O fazendeiro - Capítulo 11

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Escrito por: Adriele Lima

  Depois que tomamos  nossos banhos, nos encontramos na varanda que tinha acesso através dos nossos quartos. Antes de sair, aproveitei para me perfumar e escolher uma camisola ousada. A noite estava avançada, já deviam ser umas onze horas, quando caminhei até a varanda.
  Ao sair, fiquei maravilhada com a cena que se desenrolava diante de mim. Johnny havia espalhado velas ao redor, criando um ambiente romântico e mágico. Uma pequena caixinha de som ressoava músicas lentas, preenchendo o ar com melodias apaixonadas.

- Surpresa! (disse Johnny com um brilho travesso nos olhos).

  Na mesinha, uma garrafa de vinho e duas taças esperavam por nós, junto a uma seleção de aperitivos. Era como se ele tivesse planejado cada detalhe daquela noite.Eu sorri, tocada por seu gesto.

- Isso é incrível, Johnny. ( Nossos olhares se encontraram mais uma vez, e a tensão que vinha se acumulando entre nós estava à flor da pele).

  Era evidente que aquela noite tinha potencial para ser inesquecível sorri ao perceber o cuidado e a consideração que ele havia colocado em tudo aquilo. Era um gesto que aquecia meu coração e aumentava ainda mais a expectativa da noite que estava por vir.

   Rapidamente, Johnny nos serviu o vinho e depois veio até mim. Ele segurou minha mão com gentileza e me convidou a acompanhá-lo através da música.

Eu não sabia dançar, então falei com um sorriso incerto:

- Eu não sei dançar.

Ele colocou o dedo indicador sobre meus lábios, sussurrando com ternura:

- Shhh, só me acompanhe, minha deusa.

  Assenti, deixando-me levar pela música e pela sua liderança. Era como se estivéssemos dançando sob o manto estrelado daquela noite, nossos corações batendo em harmonia com a melodia suave. Era um momento de pura conexão, onde as palavras eram substituídas pelo calor de nossos corpos.
   Enquanto dançávamos, nossos corpos se moviam em uma coreografia lenta e sensual. Cada toque dele em minha pele era eletrizante, fazendo com que meu corpo reagisse com arrepios de desejo. Nossos olhares ardentes se encontravam e desviavam, criando uma tensão erótica que era quase palpável.
  A música, com sua batida sedutora, parecia ecoar o ritmo acelerado de nossos corações, enquanto nossos lábios quase se tocavam, mas não se encontravam completamente. Era como se estivéssemos dançando no limite do desejo, sabendo que a noite prometia muito mais do que apenas uma dança.
  Ele me segurou mais forte, seu corpo pressionando o meu de forma provocante. Cada respiração se tornou um suspiro carregado de luxúria. Seus lábios roçaram os meus, quase me fazendo gemer de antecipação. A tensão sexual estava no auge, e nós dois estávamos prestes a nos entregar ao desejo que ardia entre nós.
   Nossos olhares se encontraram, com ele  sussurrando em meu ouvido, prometendo ser carinhoso naquela noite, fez um sorriso brotar em meus lábios. No entanto, sua próxima declaração, dita com voz mais grave e intensa, me pegou de surpresa.

- Mas haverá dias em que eu não serei.

  Ele me pressionou contra a parede, seu corpo colado ao meu, e um arrepio percorreu minha espinha. O que ele quis dizer com aquelas palavras carregadas de desejo e autoridade? Era como se estivesse indicando que havia facetas diferentes em seu modo de amar, que ele podia ser gentil e carinhoso, mas também feroz e dominador quando desejasse.
  Meus pensamentos rapidamente se dissiparam à medida que seu toque se tornava mais intenso, seus beijos mais vorazes. Meu corpo estava em chamas, e qualquer questionamento ou dúvida se perdeu na onda avassaladora que nós consumia.
   Sem que eu esperasse, Johnny me pegou em seus braços, carregando-me para dentro de seu quarto. Ele me lançou na cama coberta por lençóis de seda, criando uma sensação de luxúria indescritível. A iluminação estava baixa, deixando o clima sensual. Minha respiração se tornou irregular quando senti seus lábios ardentes beijando minha pele, deixando uma trilha de calor em seu caminho. Suas mãos, impacientes de desejo, arrancaram minha camisola com urgência, revelando minha pele ansiosa por suas carícias.

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