Cap 34

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Andrew McNa

Acordei sobressaltado sem saber onde estava com o som da chuva castigando as enormes janelas de vidro do quarto, pensei em pegar meu celular debaixo do travesseiro e ver a hora, mas era obviamente de madrugada, olhei a escuridão a minha volta e com a ajuda de um clarão feito por provavelmente um raio consegui visualizar o rosto de Sophie dormindo ao meu lado como se uma tempestade não estivesse caindo do lado de fora, por um instante me vem a mente do que seria de Emma e sua pequena se a gente não as tivéssemos as tirado da chuva mais cedo.

Bastou eu ouvir Sophie prendendo a respiração e ela apertar minha mão para eu seguir seus olhos aflitos até a imagem do lado de fora, não pensei duas vezes e mesmo com as recomendações de segurança de Calisto eu arrisquei, não me perdoaria se não o fizesse. Pois bem, elas estavam em uma cama quente agora e isso é o que importa.

Me levantei devagar para não acordar minha pimentinha, pois é, minha... Totalmente minha. Segui só de cueca até a janela para poder contemplar a intensidade da natureza um pouco mais de perto. Confesso que nunca fui de gostar de chuva, aprendi a ver sua beleza com Sophie, ou talvez seja só pelo fato de ver como ela fica linda contemplando a força da natureza.

Ao chegar em frente à janela segui uma gota de chuva com o dedo através do vidro até ela chegar ao limite da mesma e se perder na imensidão de água ali presente. Foquei meus olhos para ver se enxergava algo do lado de fora e eram poucas as coisas que dava para ver, mesmo assim fiquei ali por um tempo observando.

Sophie chegou a me acordar algumas vezes essa madrugada com sussurros e gemidos incoerentes que depois de olhá-la encolhida na cama percebi ser provenientes de pesadelos, eu a puxava para mim todas as vezes e algo que eu tentei ignorar era quando ela se mostrava resistente aos meus toques, eu colocava aquilo como sustos por conta dos sonhos ruins, mas agora eu consigo pensar melhor e com isso saber que eram mais para lembranças ruins.

Essa noite ela se debateu tanto tendo alguns pesadelos daqueles, sem dúvidas foram os piores que já presenciei e não consigo deixar de me sentir culpado pois ela ter me contado acabou despertando um monte de gatilhos. Eu queria poder ligar para minha irmã e perguntar a quanto tempo ela sabia de tudo, quais conselhos ela teria para me dar de como agir de agora em diante e por aí vai, mas está tarde e minha maninha tem um pequenino que pode estar com ela no quarto.

Sinto mãos macias passando pelas minhas costas e depois rodeando minha cintura, aproveito por alguns segundos o calor e o conforto que suas palmas passam para mim e só então me viro para ela devagar.

Sinto mãos macias passando pelas minhas costas e depois rodeando minha cintura, aproveito por alguns segundos o calor e o conforto que suas palmas passam para mim e só então me viro para ela devagar

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– Te acordei? – Ela nega e volta a me abraçar forte colocando a cabeça no meu peito.

– O que faz acordado de madrugada?

– Não consegui dormir com o barulho da chuva. – Começo a fazer carinho em seu cabelo e a ouso suspirar. – E você por que acordou?

– Senti sua falta... – Ela se afasta um pouco e nós nos olhamos, mesmo na penumbra ela é linda. – Obrigada.

Seduzindo meu Chefe - Família McNa 4Onde histórias criam vida. Descubra agora