Ele tem um passado que ninguém conhece, mas que deixou marcas irreparáveis.
Ela é o ar fresco que falta na vida dele.
Depois de anos trabalhando juntos será que eles tem um futuro lado a lado que não seja trabalho e amizade?
Andrew McNa tem os seus...
Hoje já é sexta-feira e amanhã pela manhã nós já vamos embora, eu de verdade não vejo a hora de chegar em casa, parece que estamos fora há décadas, o grupo das meninas está bem animado pois elas também não estão se contendo de felicidade em saber que já estamos indo para casa.
Fecho o programa de texto que estava usando para escrever um documento para o senhor Anselmo Losartan nosso querido CEO e o envio, um sorriso brota em meus lábios imediatamente ao olhar a pulseira que agora adorna meu pulso direito e também de como foram intensos e importantes os últimos dias.
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Agora Emma trabalha oficialmente na empresa e Emily já está vindo para a creche, assim como ambas tem uma casa linda para morar sem se preocuparem em serem despejadas ou até mesmo passarem fome. Dei a ideia para Andrew e Anselmo que concedessem uma cesta básica a todos os funcionários que sentirem a necessidade de ter uma e que façam o cadastro na empresa mesmo, sem nenhuma burocracia ou constrangimento, a ideia chegou até Miguel que a replicou em todas as filiais.
Ontem a noite quando eu e Andrew estávamos jantando em um restaurante incrível fui presenteada com a pulseira, linda, com pedras azuis tão cintilantes como os do homem incrível que estava me dando, o deixei colocar em meu pulso e depois de receber um beijo no dorso da mão só pensamos em ir logo de volta para o hotel deixando que a sobremesa fosse o corpo do outro.
Respiro fundo tentando acalmar as batidas frenéticas do meu coração e o calor intenso que sento por todo o meu ser ao mesmo tempo que ouço uma batida discreta na porta. Autorizo a pessoa a entrar e vejo o rosto de Judith uma das estagiárias aparecer com um grande sorriso, ela não coloca o corpo para dentro e isso me deixa encucada, algo ela está tramando.
Como no dia em que ela trouxe um cachorrinho minúsculo para o escritório dentro de sua bolsa depois do almoço, ela o achou na rua e não conseguiu o deixar para trás, o doguinho acabou ficando na minha sala pelo resto do dia para ela não ser descoberta e mão ter problemas. Quem foi descoberta foi eu depois que o filhote batizado posteriormente como Grandão, resolveu morder a barra da calça de Andrew quando o mesmo veio me buscar para irmos embora. A sem-vergonha me ouviu chamando Andrew assim ao mesmo tempo em que eu tentava tirar o dito-cujo da sua barra e resolveu que este seria o nome do cachorro que não era nada grande e continua não sendo.
– O que você fez dessa vez? – Pergunto logo e ela amplia o sorriso agora colocando todo o corpo para dentro e fechando a porta atrás de si e ficando na frente dela a segurando com o corpo.
– Nada chefinha, como estão as coisas por aqui? – Deixa Will ouvir ela me chamando assim que ele tem um ataque de purpurina.
Se eu já estava desconfiada de algo agora é que estou mesmo, dou risada e a chamo até mim com a mão e ela vem faceira quase saltitando, chega a ser engraçado de ver.
– Se você me contar o que está aprontando te dou um chocolate importado que ganhei do Andrew hoje no almoço.
– Por que não comeu? Você ama os chocolates que ganha do bonitão. – Franzo a testa diante da audácia e ela gargalha. – Deixe de ser ciumenta chefinha e me responda.