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Ellentya sabia que não deveria ter ficado surpresa

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Ellentya sabia que não deveria ter ficado surpresa. Não quando Rhysand gostava de tornar tudo um espetáculo. E achava que irritar Tamlin era um tipo de arte, o que ela concordava, mas não falaria em voz alta. Aquela coisa estranha ligada a suas costelas brilhou fraco, ela acharia que era o acordo se Ayla não tivesse contado o que era um laço de parceria. Parceira; parceria era como uma ligação entre almas segundo a loira. Extremamente raro e tão sagrado que mesmo o casamento se tornava insignificante se comparado ao mesmo. É como uma ponte que interliga uma alma a outra, ou uma corda, forte o suficiente para que ninguém pudesse destruir. Aquilo assustava Ellentya, está predestinada alguém desde que nasceu, ligada ao macho a sua frente. Mas Ayla havia dito que parceria não significava amor, que podia acontecer dos parceiros não se amarem. Mas ainda sim ela simplesmente não sabia o que pensar.

Mas sabia que Rhysand, Grão-Senhor da Corte Noturna, que estava ao seu lado, estava predestinado à ela. Ele não pareceu esboçar nada, e ela guardou aquele conhecimento no fundo da sua mente onde nem mesmo ele poderia achar. Ellentya prestou atenção como a escuridão escorria dele como nanquim na água. Rhysand inclinou a cabeça, os cabelos preto-azulados oscilaram ao movimento. Aqueles olhos violeta brilharam à luz feérica dourada conforme se fixaram em ela, conforme Rhysand estendendo a mão em um convite pacífico para que ela fosse, sem pensar duas vez Ellentya aceitou a mão dele e se coloco ao seu lado direoto. Ela só queria sair dali o mais rápido possível.

Rhysand sorriu, estendendo a mão novamente, para onde Tamlin e
Lucien e as sentinelas deles estavam sacando as espadas envolta de Feyre e Ayla para protegê-las, avaliando como tirariam elas do caminho, como derrotar Rhys... Mas, quando aquela mão se ergueu mais, todos congelaram. Até mesmo Ianthe estava recuando devagar, com o rosto lívido. Ellentya viu sua irmã encarar descrença com quanta facilidade ela tinha aceitado se juntar a Rhysand, como se não temesse o pior.

— Que casamento bonitinho– disse Rhysand, enfiando a outra mão no bolso enquanto aquelas muitas espadas permaneceram embainhadas. A multidão que restara recuava, alguns subiam em cadeiras para fugir. Ellentya revirou os olhos, fazendo com que Rhys a olhasse de cima a baixo devagar e mitisse um estalo com a língua quando viu a tatuagem. O que quer que estivesse se acumulando sob a pele de Ellentya ficou imóvel e frio–

— Dê o fora daqui– grunhiu Tamlin, se colocado ainda mais na frente de Feyre. Garras dispararam dos nós de seus dedos, um aviso claro que se Rhysand tentasse algo ele não hesitaria. Feyre se encolheu, seus olhos na irmã, um pedido para que ela saísse do caminho de uma possível briga de Grão-Senhores, mas Ellentya apenas manteve-se ali, de queixo erguido esperando ser levada daquele casamento que não aconteceria mais. Rhys emitiu outro estalo com a língua–

— Ah, acho que não. Não quando preciso cobrar meu acordo com a querida Ellentya.

— Então a leve e nos deixe em paz– Tamlin disparou, aquilo não deveria ter deixado Ellentya tão surpresa, não quando o macho na sua frente sempre demonstrara desgosto pela presença dela na sua Corte, seja qual fosse o motivo desconhecido por ela para aquela raiva dele, mesmo depois de ter se sacrificado pelo seu povo. Ellentya logo escondeu o choque pelas palavras do cunhado, voltando uma máscara fria–

Cursed Stars | ʳʰʸˢᵃⁿᵈ Onde histórias criam vida. Descubra agora