Ellentya, a irmã mais nova de quatro filhas de um mercador falido. Negligenciada pelos pais ao nascer, Ellentya foi criada pelas irmãs mais velhas com todo amor, carinho e proteção do mundo. Mesmo quando a pobreza assolou sua família e Ellentya viu...
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Faltava pouco para eles precisarem estarem na Corte dos Pesadelos. Eles buscaram, mas as flechas caídas foram levadas por seus agressores, e nem mesmo as sombras e o vento disseram algo a Azriel e Ellentya, como se seu inimigo também tivesse se escondido deles, o que fez os dois presumirem que foi usados feitiços poderosos. Os dois esperavam por Morrigan, e enquanto aquilo Ellentya buscou a mente dos guardiões, soltando uma risada quando eles se assustaram.
Desculpem. Pediu um momento depois. Vou tentar ser mais sutil.
Meu coração agradece. Resmungou Aegon.
Cale a boca idiota. Algum problema senhorita Archeron? Eros perguntou com a voz fria e causal de sempre.
Houve um ataque enquanto voava para resolver uma assunto em outra parte da corte, não aconteceu nada, mas não consigo localizar os inimigos e preciso partir para um reunião agora. Resumiu o máximo que podia, mandado algumas imagens para os quatro para terem alguma referência. Podem, por favor, investigar para mim? Quando voltar vou até vocês.
Claro senhora. Devo dizer que é agradável vê-la pedindo com tanta educação, quando simplesmente poderia só dar uma ordem.
Minhas irmãs me deram educação, Amenadiel. Preciso ir, encontro vocês mais tarde.
Então quebrou o ligação entre suas mentes. Ainda falavam alguns minutos para Morrigan vir ajudar Ellentya a se preparar, assim deixado que Azriel fosse contatar os espiões antes de finalmente irem para Cidade Escavada. Ellentya tentava buscar coragem para fazer uma pergunta que ficava entalada no meio do caminho, ela queria aproveitar que estavam apenas os dois, sem ninguém para ouvir. Azriel notou sua inquietude, os olhos avelãs encararam com uma pergunta silenciosa. E em um ato impulsivo ela perguntou:
— Você sente culpa pelas mortes que causou?– o Mestre-Espião piscou, surpresa, não era todo dia que alguém o deixava sem palavras, que fazia aquele tipo de pergunta. Azriel analisou o rosto de Elle, como se para descobrir a natureza da pergunta–
— Sou o Mestre-Espião e torturador da Corte, meu trabalho exige que faça certas coisas desagradáveis– começou– Mas em suma parte não, não sinto, porque penso que são eles ou minha família e corte, não parece uma escolha difícil não é?
— Não, não parece– suspirou, desviado o olhar. As situações eram diferentes, ela deveria saber, mas também sabia que talvez Azriel fosse o melhor para entendê-la naquela situação então deciciu contar:– Quando matei aquelas pessoas Sob a Montanha, achei que me sentiria diferente da primeira vez que ergui um punhal para matar, mas não foi, continuo não sentido culpa pelas mortes delas, como não senti da primeira vez.
— Já tinha matado antes?– não era julgamento ou repreensão, sabia que ele nunca faria aquilo, por isso tinha o escolhido para falar sobre. Azriel parecia apenas curioso–
