Ellentya, a irmã mais nova de quatro filhas de um mercador falido. Negligenciada pelos pais ao nascer, Ellentya foi criada pelas irmãs mais velhas com todo amor, carinho e proteção do mundo. Mesmo quando a pobreza assolou sua família e Ellentya viu...
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Ellentya sentia uma sensação de mal estar, seu coração estava disparado, suas mãos mais frias que o comum. Ela não conseguia respirar, não conseguia ver, não conseguia escutar enquanto aquela sensação terrível de desepero corria ferozmente por suas vezes cheias de sangue. Ellentya achava que morreria, todas as vezes ela tinha a mesma sensação quando seu peito apertava tanto que imaginava que iria explodir, mas nunca acontecia, ele só continuava se apertando mais e mais, tirando o ar dos seus pulmões e deixando-a tonta e suas mãos amortecidas.
As paredes do quarto onde estava parecia está fechavam ao seu redor, sufocando-a e sufocando e..... sufocando. A escuridão, não a sua, mas aquele envolta do quarto parecia que iria a devorar a qualquer momento. Ellentya tentava respirar, tentava se convencer que aquilo era coisa da sua cabeça, mas a única coisa que acontecia naquele momento era a sensação de está de volta a Sob a Montanha, naquela cela imunda, acorrentada.... seus gritos, a dor ainda parecia está presente ali enquanto se misturava com a risada impiedosa de Amarantha ao tortura-la.
Ela está morta. Ela está morta. Ela está morta.
Você á matou. Você á matou. Você viu o corpo dela sem vida.
As sombras sussuravam ao redor dela. A respiração de Ellentya falhava enquanto suor fazia seu cabelo e camisola grudar no corpo, ela se ergueu cambaleante, tropeçando nos móveis e caído duas vezes no chão gelado antes de alcançar a porta do banheiro, antes de abraçar a lateral da latada fria e então vomitar tudo que havia comido no jantar. Sua mente ainda parecia uma confusão do que era real e do que não era, e por mais que Ellentya tente se convencer de que estava bem, que logo melhoraria, nada acontecia, ela apenas piorava dia após dia.
Real. Real. Real. Real. Real.
As sombras continuavam a sussurra, fazendo circulos frios e fantasmas em suas costas, tentando a convencer que havia sido apenas um pesadelo, mais um.... um de tantos outros que ela ja tinha perdido as contas. 15 minutos tinha se passado até que Ellentya parasse de vomitar, que os tremores remanescentes se tornassem mais esparsos e se fossem,como ondas em uma poça. Ofegante, ela se apoiei sobre o vaso, contando cada respiração.
1....2...3..10....23..... Eu saí de Sob a Montanha... 26....31... Eu sobrevivi.....38....43.... Estava no banheiro do quarto e não nas masmorras....50....56....58....62....66... A camisola e cabelo molhados e grupados no corpo devido ao suor são reais..... 70... 73......76... Real. Real. Real. Real.
Ellentya continuou contado, repetindo baixo o que suas sombras sussuravam para ela, até conseguir se acalmar. Ela puxou os joelhos até o peito. Real. Real. Articulou as palavra, sem emitir som. Ellentya continuou fazendo isso até que conseguisse relaxar os punhos sobre as pernas e levantasse a cabeça. Dor percorreu suas mãos... De novo, outra ves ela tinha fechado com tanta força que as unhas quase perfuraram a pele.
Ellentya odiava aquela forma imortal, odeiava terem a revivido, ela odeiava sua mente, odeiava seu corpo, odiava o lugar onde estava, odiava a coisa estranha que corria por suas veias. Ter se tornar Grã-Feérica a irritava, aquela força exagerada, aquele olfato apurado demais, aquele super audição..... Ellentya não sentia como uma benção, como os outros faziam ser, ela sentia como se fosse mais uma maldição do que um dom. Ela havia amassado e dobraso todos os talheres em que tocou durante os três dias depois de chegar na Primaveril, tinha tropeçando tantas vezes nas pernas mais longas e mais rápidas que Ayla havia precisado retirar qualquer bem de valor da mansão, principalmente quando Ellentya tinha derrubado uma mesa com um vaso de oitocentos anos, e quebrou não uma, não duas, mas cinco portas de vidro acidentalmente ao fechá-las com força demais.