Ellentya, a irmã mais nova de quatro filhas de um mercador falido. Negligenciada pelos pais ao nascer, Ellentya foi criada pelas irmãs mais velhas com todo amor, carinho e proteção do mundo. Mesmo quando a pobreza assolou sua família e Ellentya viu...
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Maratona 9/?
Ellentya escrevera a carta, com os três illyrianos em seu pé interrompendo com sugestões ate que a carta fosse impressionante, calorosa e ameaçadora o bastante. Aquilo tinha levando a tarde e parte da noite para ficar pronta, e quando o jantar chegou havia sido tão estranho quanto o almoço, mesmo quando Michael tentava amenizar o clima fazendo perguntas para amiga sobre as sombras que ela tinha tornado visível novamente e os outros poderes. Rhysand parecia agradecido pelo homem distrair Elle.
— Sangue feérico!– os olhos castanhos cresceram com a história contada por Ellentya–
— Dane-se o feérico, vocês são decentes de Deuses, merda!– riu Michael desacreditado, fazendo Elle e Feyre bufarem uma risada pelo comentário–
— Tive a mesma reação– comentou Feyre–
— Is-isso poderia nos dar alguma coisa, quero dizer, as...– Elain apontou para as sombras, ela parecia apavorada— você ainda era humana.
— Não sei, não me aprofundei no que se tratava nossa descendência feérica e deusa, principalmente quando ela se misturou aos humanos. Talvez tenha sido apenas porque sou uma Umbra– rolou os ombros, mas a pergunta de Elain a tinha deixado curiosa, Ellentya apenas sabia o que Rhysand a contara, não tinha ideia até onde a linguagem poderosa que carregavam poderia beneficiar suas irmãs ainda humanas. Ela fez uma nota mental para que pudesse buscar por resposta–
— A família de vocês cada dia mais fica mais interessante e louca, quando suas mentes não estão vencendo feitiços de Grão-Senhores e são o sangues sendo divinos– Michael comentou com diversão– Qual é a próxima descoberta?
— Tenho medo de descobrir.
Quando o jantar acabou, as irmãs mais velhas de Ellentya e Michael se conduziram para seus aposentos, desejando boa noite após terem mostrado os quartos. Cassian e Azriel dividiram um; Feyre havia indo para o antigo quarto que ficara na primeira vez ao voltar de Prythian; Ellentya e Rhysand em outro. A fêmea ainda estava tensa, perdida em pensamentos quando se conduziu para o banheiro e levou ao menos meia hora, quando saiu encontrou Rhysand sentado na beira da cama usando apenas uma calça maior que seu tamanho, as perna separadas enquanto esfregava a toalha no cabelo.
Gostoso. Nosso. Nosso. Nosso. As sombras sussurram. Possuir, reivindicar.
Ellentya mordeu o lábio quando desceu os olhos pela tatuagem illyriana no peito musculoso e definidos do Grão-Senhor, então pelo abdômen definido que formava um V perfeito, um que se perdia na calça de algodão. Elle notou algumas cicatrizes espalhadas pelo corpo, e só conseguiu imaginar que tipo de batalha tinha causado elas quando a cura de um feérico era rápida. Quando os olhos violetas de Rhysand encontraram ela, houve um sorriso malicioso, como se pudesse ver todos os pensamentos sujos dela naquele momento. Ellentya disfarçadamente confiriu seus escudos, apenas para vê-los erguidos.
