Ellentya, a irmã mais nova de quatro filhas de um mercador falido. Negligenciada pelos pais ao nascer, Ellentya foi criada pelas irmãs mais velhas com todo amor, carinho e proteção do mundo. Mesmo quando a pobreza assolou sua família e Ellentya viu...
Oi! Como vocês estão? Espero que bem. Antes de começar o capítulo quero falar com vocês um pouquinho. Nos últimos capítulos os comentários vêm diminuindo muito, inicialmente tentei ignorar isso, mas a cada capítulo foi ficando mais visível e não sei porque exatamente, não sei se vocês enjoaram da história ou ela não está tão boa assim, realmente não sei. Porém isso ne desanimou muito com a história da Elle e cheguei a pensar em não continuar ela. Bem, esse capítulo é mais um teste para ver as coisas melhor, colocar os pingos nos i definitivamente.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A câmara do conselho da Cidade Escavada era quase tão grande quanto o salão do trono. Ecavada da mesma rocha preta, e as pilastras imitavam aquelas bestas enroscadas. Muito abaixo do teto alto em domo, uma mesa imensa de vidro negro dividia o salão em dois, como um relâmpago, os cantos foram deixados prolongados e irregulares. Afiados como uma lâmina. Rhys ocupou um assento na cabeceira da mesa. Ellentya ocupou aquele na ponta oposta. Azriel, Cassian, Demetria e Eros encontraram assentos de um dos lados, e Keir se acomodou no assento do outro lado. Uma cadeira a seu lado permaneceu vazia.
Ellentya se recostou na cadeira, girando o vinho que fora servido por um criado de rosto petrificado um momento antes.
— Sei por que está aqui — falou Keir, sem rodeios. —
— Ah? — A sobrancelha de Rhys se ergueu lindamente. Keir os observou, desprazer estampado naquele belo rosto. —
— Hybern está se agitando. Suas legiões — um olhar de desprezo para Cassian e Azriel, para os illyrianos que ele representava — estão se reunindo. — Keir entrelaçou os longos dedos e os apoiou no vidro. — Quer pedir que meus Precursores da Escuridão se juntem a seu exército.
Rhys bebericou do vinho.
— Bem, ao menos me poupou o esforço de tocar no assunto com cerimônias. — Keir manteve o olhar fixo, sem piscar. —
— Confesso ter... empatia pela causa de Hybern. — Demétria se moveu sutilmente na cadeira. Azriel apenas fixou aquele olhar délido, onisciente, em Keir. —
— Não seria o único — replicou Ellentya, friamente. Keir franziu a testa para o candelabro de obsidiana, moldado como uma guirlanda de flores noturnas; o centro brilhava com luz feérica prateada. —
— Há muitas semelhanças entre o povo de Hybern e o meu. Ambos estamos presos, estagnados.
— Da última vez que verifiquei — interrompeu a Grã-Senhora —, você tem liberdade para fazer o que quiser há séculos. Mais até.
— Ah, mas somos livres aqui? Nem mesmo a totalidade desta montanha nos pertence, não com seu palácio no alto.
— Tudo isto pertence a mim, devo lembrá-lo — respondeu Rhys, com sarcasmo. —
— É essa mentalidade que me faz ver o povo engessado de Hybern como... semelhante.
— Quer o palácio lá no alto, Keir, então é seu. — Rhys cruzou as pernas. — Não sabia que o cobiçava há tanto tempo. — o sorriso de resposta de Keir foi quase viperino. —