Ellentya, a irmã mais nova de quatro filhas de um mercador falido. Negligenciada pelos pais ao nascer, Ellentya foi criada pelas irmãs mais velhas com todo amor, carinho e proteção do mundo. Mesmo quando a pobreza assolou sua família e Ellentya viu...
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O acampamento de guerra illyriano no interior das montanhas ao norte estava congelante. Aparentemente, a primavera ainda era pouco mais que um sussurro na região. Mor havia atravessado com Ayla até lá, Ellentya levara Demétria e Eros consigo, Rhysand e Cassian asacompanharam ao lado.
Eles tinham dançado. Todos eles, juntos. E Ellentya nunca vira Rhys tão feliz, rindo com Azriel, bebendo com Mor, discutindo com Cassian. Ela dançara com cada um deles, com Ayla, Feyre e Lucien e, quando a noite virou alvorecer e a música se tornou suave e melíflua, deixou que Rhys a pegasse nos braços e dançasse com ela outra vez, devagar, até que os outros convidados tivessem partido, até que Mor e Ayla estivesse dormindo em um sofá na sala de jantar, Lucien carregasse Feyre quase dormindo para um dos quartos do casa e até que o disco dourado do sol emoldurasse Velaris.
Eles estavam de olhos vermelhos, mas foram educados à mesa do almoço, horas depois; Mor e Cassian pareciam incomumente silenciosos, conversando mais com Amren e Azriel, que foram se despedir. Amren continuaria trabalhando no Livro até receberem a segunda metade; O Encantador de Sombras estava partindo para reunir informações e gerenciar os espiões posicionados em outras cortes, tentando penetrar a corte humana; Feyre tinha ficado em Velaris, ja que, obviamente, o acampamento era perigoso demais para uma humana, mas a irmã de Ellentya parecia contente em se encontrar com Ressina para irem ao Arco-íris, Lucien havia as seguido para conhecer melhor o lugar que roubava horas da amada, ja que, só partiria em missão após a próxima reunião com as rainhas.
Demétria e Eros ja estavam prontos quando Ellentya tinha atravessado para o Palácio da Lua, ela cumprimentara os demais, repassado uma última e rápida vez os planos para os próximos dias antes de sumir como os dois, para encontrar o círculo íntimo até estarem ali.
Construído perto do topo de uma montanha florestada, o acampamento de guerra illyriano não passava de rocha nua e lama, interrompidas apenas por tendas grosseiras, fáceis de guardar, centralizadas ao redor de grandes fogueiras. Perto do limite das árvores, uma dezena de prédios permanentes fora erguida a partir da pedra cinzenta da montanha. Fumaça subia das chaminés contra a fria manhã nublada, ocasionalmente espiralada por asas que passavam acima.
Tantos machos alados disparando a caminho de outros acampamentos, ou em treinamento. De fato, do lado oposto do acampamento, em uma área rochosa que terminava em um mergulho íngreme da montanha, estavam os ringues de luta e treinamento.Estantes de armas eram deixadas a céu aberto; no ringue delimitado por giz, machos de todas as idades treinavam com bastões e espadas e escudos e lanças. Rápidos, letais, brutais. Nenhuma reclamação, nenhum grito de dor. Não havia calor ali, nenhuma alegria. Mesmo as casas do outro lado do acampamento não tinham toques pessoais, como se fossem usadas apenas como abrigo e armazém.
E era ali que Rhys, Azriel e Cassian haviam crescido; onde Cassian fora isolado para sobreviver sozinho. Era tão frio que mesmo enroscada em couro forrado de pele Ellentya tremia, então, discretamente, usou sua magia para esquentar-se.