Ellentya, a irmã mais nova de quatro filhas de um mercador falido. Negligenciada pelos pais ao nascer, Ellentya foi criada pelas irmãs mais velhas com todo amor, carinho e proteção do mundo. Mesmo quando a pobreza assolou sua família e Ellentya viu...
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Maratona 5/?
Ellentya encarava a festa como nenhuma outra, sabendo que provavelmente fosse sua última. Os feéricos bebiam e conversavam e dançavam, rindo e cantando músicas obscenas e etéreas. Não havia nenhum lampejo de antecipação pelo que poderia acontecer no dia seguinte; o que ela e sua irmã poderiam mudar para eles, para seu mundo. Talvez também soubessem que elas, ou ao menos Ellentya morreria. Ela ficou à espreita em uma parede, esquecida, buscando Feyre ou Ayla no meio da multidão de feéricos. Ellentya evitava olhar para Amarantha e seu vestido vermelho rubi. Sentia-se melhor em fingir que ela não estava ali.
Torcendo para que sua irmã e a colega de cela não estivesse fazendo nenhum merda, principalmente quando nem Lucien e Tamlin estavam presentes ali, Ellentya buscou por Rhysand. Um minuto depois seus olhos pousaram nele, assim como os dele também estavm nela. Ele a observava enquanto uma feérica de corpo flexível, mandada por Amarantha, empoleirava em seu colo, acariciando os cabelos de Rhysand com os longos dedos esverdeados. Ele continuara a olhar para Ellentya, mesmo quando suas pálpebras quase fechadas, mas ainda possibilitando ela de ver o brilho fraco em seus olhos violetas. Rhysand reagiu, não se moveu ou desviou os olhos dos de Ellentya quando a fêmea em seu colo beijo sua boca ou tentou beija-la.
Ellentya revirou os olhos, se obrigando a parecer o mais entediada possível antes de se afastar da parede e, casualmente, caminhar para fora do salão. Ela pegou um caminho diferente, esperando encontrar alguma distração ou apenas voltar para cela, mas ela sabia que tinha minutos antes de Rhysand começar a procurar por ela. Ellentya tinha caminhado entre uma passagem apenas para encontrar Ayla e Lucien mais a frente, o ruivo tocava a loira como se buscasse machucados, o olhos restante transmitia preocupação.... não eram toques ou olhares maliciosos como amantes matando a saudades, mas como amigos preocupados que a muito tempo não se viam. Ellentya pode entender, mas ainda sim sentia uma leve raiva pela burrice, sabendo que se Amarantha descobrisse sobre o contato de algum membro da Primaveril com Ayla poderia causar muitos problemas.
— Sério Ayla?– os dois se assustaram com a voz rouca e repentina de Ellentya, saltando para trás. Ela se aproximou em passos pesados– achei que fosse mais inteligente raposa– seu tom era amargoso, frio assim como seus olhos– minha irmã disse que era.
— Elle...
— Se Amarantha ver isso estão ferrados, sabe disso, você me disse isso– apontou antes de se virar para o ruivo novamente– saia daqui antes que ela apareça ou Rhysand veja o que fez, ou você quer sua preciosa princesa sofrendo as consequências pelos seus atos impulsivos.
— Não foi eu quem coloco-a em um acordo suicídia com uma corte inimiga– retrucou Lucien– e Feyre tinha me dito que a irmã dela era legal, não um vibora.
— Que pena, mas pode chorar sobre esses fatos em outro lugar– rolou os ombros, seus olhos sempre indo para o corredor com medo de Amarantha aparecer e fazer alguma coisa. Ellentya sabia que se fossem descobertos, nada do que Rhysand pudesse ajudar para intervir pouparia a morte de Ayla.... ou Lucien, Amarantha havia dado o aviso, Ayla tinha dito, então... seu coração acelerou com pânico– saia daqui menino raposa, saia antes que decida ganhar vantagem por entregá-lo.