Ellentya, a irmã mais nova de quatro filhas de um mercador falido. Negligenciada pelos pais ao nascer, Ellentya foi criada pelas irmãs mais velhas com todo amor, carinho e proteção do mundo. Mesmo quando a pobreza assolou sua família e Ellentya viu...
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Maratona: 2/?
Quando a Corte Noturna surgindo ao redor deles, Ayla e Feyre se afastaram prontamente de Rhysand, mas Ellentya ainda permanecera agarrada a mão do macho, como se soltasse pudesse cair. Rhysand não se desfez do toque quando ficou na frente da fêmea, encarando seus olhos acizentados sem vida. Aquilo pareceu a deixa perfeita para Ayla puxar Feyre para o quarto, deixado eles sozinhos.
— Que diabo aconteceu com você?– disse Rhysand, ele parecia controlar o tom, as emoções que deixava transparecer, mesmo que diante de Ellentya falhasse miseravelmente na missão e deixasse a preocupação escancarada–
— Por que simplesmente não olha dentro de minha mente?– mesmo quando falou, suas palavras não tiveram emoção–
— Onde está a diversão nisso?
Ellentya não sorriu, não esbocou nada.
— Vamos lá, não vai nem mesmo me xingar ou dizer que me odeia?– Ellentya conseguia ver as outras palavras nos olhos dele. Vamos lá. Brinque comigo. Mas ela apenas não tinha disposição, seus dedos abriram para se desfazer do toque de Rhysand, mas ele manteve o aperto– fale comigo, diga o que aconteceu para está assim?
Algo naquelas palavras fez Ellentya o encarar novamente. Um tom do que podia jurar ser desespero. Preocupação.
— Tome café comigo– sugeriu Rhysand. Ellentya encarou o próprio corpo, o vestido deixa claro sua clavícula mais profunda, os braços, pernas e cintura mais fina. Ela não tinha percebido o quanto tinha perdido peso naquelas semanas–
— Não tem outras coisas para resolver?
— É claro que tenho– respondeu ele, dando de ombros– tenho tantas coisas para resolver que às vezes fico tentado a liberar meu poder pelo mundo e limpar todos os problemas. Apenas para me dar um pouco de paz– Rhys sorriu e fez uma reverência. Mesmo aquela menção casual de poder não a assustou, não a espantou.– Mas sempre terei tempo para você.
Ela estava com fome... ela nem mesmo se lembrava quando tinha comido, talvez a três ou quatro dias anteriores. Ellentya notou que era de fato preocupação que faiscava por trás do sorriso arrogante e insuportável. Então, ela indicou para que Rhys fosse na frente até aquela mesa de vidro familiar no fim do corredor. Ele não largou sua mão, caminhando lado a lado em um silêncio casual.
Cansada. Ellentya estava tão... cansada. Ela deixou Rhysand afastar a cadeira para ela e então se juntar ao seu lado, ele não disse nada quando começou a colocar um pouco de cada comida para ela, seguido um copo de suco de laranja antes de colocar para ele mesmo.
