𝐀𝐋𝐅𝐀 • 𝖀𝖈𝖍𝖎𝖍𝖆 𝕸𝖆𝖉𝖆𝖗𝖆 •

𝑐𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑐𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑠𝑒𝑖𝑠

                         𝑬u não pensei que ele realmente o faria, eu tinha até criado um plano reserva caso Izuna não conseguisse.

              Estou impressionado.

— Beleza ...— Tirei o Pen drive com as imagens da câmera de segurança e o guardei no meu bolso, depois disso é só arrumar alguma desculpa idiota para o Tajima não desconfiar de nada.

        Eu só espero que ele não ache que foi alguém da Yakuza, ou melhor...ele pode até achar, agora ter certeza é outra história.

— Hora de vazar— Desliguei o computador e olhei para trás, o que que...—...que merda...— Não me lembro de ter deixado a porta aberta.

        Eu deixei?

— Tem alguém aí?— Andei alguns centímetros, de repente a energia desse lugar ficou ainda pior, eu deveria ligar para alguém? Não... definitivamente ninguém poderia intervir em algo agora — Devo estar sendo apenas paranóico...

— Eu não achei que te veria de novo tão cedo— Um homem surgiu na minha frente perto da porta, espera aí...esse cara é o...

       Puta que pariu...

— Kakashi...— Tá de sacanagem comigo? Essa praga não estava morta? Ou pelo menos eu achava que estava já que não dava as caras a anos! O que ele quer aqui? Por que caralhos voltou para cá? Perder a Bratva não foi o suficiente? — Achou o caminho de volta?

— ...eu não vim para brincar Tobirama — Deu um passo à frente, a cara de merda dele não mudou nada...— Eu cometi um erro, sabe? Marquei a pessoa errada e estou procurando a certa.

       Como é?

— Você tem uma ômega?

— Infelizmente eu tenho, e eu não diria ômega, está mais para...peso morto? É, essa é a melhor forma de definir aquela garota estúpida, eu adoraria matá-la na verdade,  mas ainda não posso fazer isso já que ela tem a minha marca, é uma grande dor de cabeça, devo dizer.

—...e daí? Veio até a Yakuza só para me dizer isso?

— Na verdade, eu senti um cheiro estranho vindo dela...— Me encarou — Era o seu cheiro, aí eu pensei...não deve ser o mesmo cara que acabou comigo, a coincidência seria incrível, até que eu te encontro aqui, no mesmo lugar onde aquele cheiro está mais impregnado.

         Uma ômega com o meu cheiro? De quem ele...

          Yuri??

— Como sabe que meu cheiro estava nela? Por acaso...

— Eu a encontrei no caminho para cá — Sorriu — Aquele rostinho perfeito...eu destruí aquela expressão de pavor, e ela ainda é uma ômega com um alfa que a renega, não vai se curar tão facilmente.

       ...ele não devia ter feito isso.

— Então você tocou na minha noiva?— Me aproximei dele — E ainda por cima machucou ela?...me diga...que merda eu deveria fazer com você agora?

— Sua noiva?— Soltou uma risada — O que é isso? Está fazendo caridade? Está pegando meus restos?

— ...— Ele fala demais — Beleza...deixa eu te ensinar uma coisinha — Em um ato rápido agarrei o pescoço dele com minha mão direita e prendi sua garganta na parede, meus olhos se tornaram vermelhos e senti meu corpo pegar fogo por dentro, ele conseguiu me irritar...— Não se preocupe, por mais que eu queira muito eu não vou te matar, já que está de volta pode me dar informações úteis, eu sei o quanto é perigoso e tem inúmeras ideias inúteis de vingança contra mim e o Madara, mas escuta bem...seja homem e venha atrás de nós, deixe nossas mulheres fora disso, entendeu? Nenhuma delas tem algo haver com o que aconteceu anos atrás.