𝑐𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑛𝑜𝑣𝑒

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𝐄ᵘ ᵠᵘᵉʳᵒ ᵗᵉ ᵈᵃʳ, ᵉ ⁿᵃ̃ᵒ ᵉ́ ᵖᵃʳᵃᵇᵉ́ⁿˢ.

           
         

           𝑰sso é mais torturante do que eu havia imaginado...

— Que merda...— Minhas costas estavam grudadas na porta, meu coração batia mais rápido do que eu pudesse contar, tenho certeza que minhas mãos nunca tremeram tanto como hoje, é como...se alguma substância do meu corpo sumisse, como se me faltasse o mais importante, é aquele filho da mãe! — Eu não achei que ele fosse tão maldoso — Um sorriso escapou dos meus lábios, o que será que ele está fazendo agora?  — Vai ver só quando eu sair daqui... ah...— Agarrei meus cabelos com força, minha cabeça está doendo...— Calor...está calor...

    Não importa o que eu tente, não importa o quanto eu toque nos lugares que eu queria que ele tocasse, não muda nada.... absolutamente nada.

— Marca idiota! — Me levantei do chão e tirei minhas calças, se eu tiver algo me apertando vou rasgar e jogar fora, parece até que o sol está a centímetros do meu rosto! — Mas que caralho eu quero transar! E não é o suficiente fazer sozinha! — Bati palmas com raiva, aquele imbecil... eu tenho certeza que ele sabe muito bem fazer o trabalho dele mas não...do nada bateu a vontade de praticar o celibato! Ele é o que? Um padre!? — Ah! Isso me irrita!

      Espero que ele esteja sofrendo tanto quanto eu!

— .... me sinto como uma.... grande gostosa! Como ele teve coragem de me dispensar assim?... — Me deitei no carpete colocando as pernas para cima— Olha só! Que pernas! — O rosto dele ficaria perfeito entre elas...— Uhm...só imaginar não é divertido.

     Eu quero ele...

    E quero agora!

— Quer saber? Foda-se, eu saio pela janela—Mas antes...deixa eu testar uma coisa.

      Fui até a porta e abaixei a maçaneta de leve, fez um barulhinho mas abriu em segundos, ué...desde quando...

— Isso é estranho — Coloquei a cabeça para fora do quarto e dei uma olhada no corredor, vazio e quieto...para onde aquele miserável foi? Ele me deixou aqui sozinha??— Espera aí...se aquele filho da mãe tiver me largado aqui para ir atrás de outras formas de se satisfazer ele é um alfa morto! — Ele está querendo me testar ou o que?

      Se bem que essa ideia não é ruim...digo...para mim, ou é?

— Que chato...— Infelizmente ele é o único que eu quero! — Estou começando a pensar demais— Olhei para a porta da frente, era o quarto dele...— ... Madara? — Talvez ainda esteja aqui — Ei! — Dei algumas batidas na porta, esse cheiro....— É o seu cheiro...— Você está aqui... não me deixou sozinha... — Madara! Abre essa merda! Eu sei que você está aí dentro, dá para sentir...— Meu corpo começou a formigar de novo, a sensação horrível está voltando...ele não pode apenas abrir? Eu só...preciso ve-lo nem que seja por alguns segundos.

— Poderia sair de perto? — Perguntou do outro lado, pela voz ele estava irritado...— Isso não é bom para nenhum de nós dois então colabora.

—  A minha porta estava aberta.

— Você precisa comer, não posso simplesmente te abandonar lá dentro.

— ... está fazendo isso agora...

— S/n eu não estou, você mesma disse que não queria passar o seu cio comigo, estou apenas respeitando isso, tente me entender por favor...depois de confiar em mim e se confiar... teremos todo o tempo do mundo.

𝐀𝐋𝐅𝐀  • 𝖀𝖈𝖍𝖎𝖍𝖆 𝕸𝖆𝖉𝖆𝖗𝖆 •Onde histórias criam vida. Descubra agora