𝑐𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑧𝑒

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                𝑬u sinto que ele quer qualquer coisa, menos me ensinar.

         — Você está fazendo errado— Sim, sim...eu faço exatamente o que ele manda e mesmo assim ele diz que está errado...— Isso é o neutro, serve para...

— Pequenos deslocamentos, você já disse Madara.

— ... você prestou atenção?— Apertou minha cintura de leve, eu não sei quando e nem como acabei assim mas...no fim ele me convenceu a sentar no meio das pernas dele com o pretexto de que eu aprenderia mais rápido.

— Eu quero aprender por incrível que pareça.

      Ele sorriu, que adorável...

    — Vamos dar uma volta então? Para ver se realmente prestou atenção no que eu disse.

— ...sim, porém eu queria falar com você sobre uma coisa antes — Mordi os lábios nervosa, já sinto ele me dando uma bronca...

— O que é?

— Bem...— Coloquei minhas pernas em cima de sua coxa e olhei para ele — O que acha sobre eu ir visitar a casa da minha mãe?

    — ... você ficou maluca?— Levantou uma das sobrancelhas — Porque faria isso? Aquelas pessoas praticamente te chutaram de lá.

— Eu sei...eu apenas tenho curiosidade de saber como eles estão.

— ... e quer minha opinião para isso? — Eu assenti— Eu não gosto deles, sinceramente não os suporto, ainda mais aquele seu ex noivo metido a salvador da pátria, mas não vou ditar o que deve ou não fazer, se quiser ir vá... porém eu me sentiria melhor sabendo que não vai sozinha.

— ...eu posso levar o Obito?

    Madara fez uma careta.

— Desde quando ele é tão amigável?

— Não sei, apenas acho que ele conseguiria me proteger caso algo acontecesse.

— Eu também conseguiria.

— Quer ir comigo?

— Não, se eu ver aquele idiota de cabelo branco pulo na cara dele...mas tudo bem, Obito é uma boa opção.

— Pode falar com ele por mim?

— Claro — Beijou minha bochecha — Tudo que quiser.

       Tudo que eu quiser...

— Ei...sobre isso, não tem nada que você queira?

— De você?

— Isso...

— ...tem...na verdade tem sim...

— E o que é?

— Como eu já disse antes, quero que confie em mim, e que não guarde ressentimentos.

— Ressentimentos?

— É, eu te marquei sem a sua permissão e meio que estraguei sua vida... é claro que quero que mude essa visão que tem de mim, talvez demore mas eu não me importo, farei de tudo para que me ame verdadeiramente...assim como eu te amo...

    Ele...

    Me ama?

— Não acha que é muito cedo para dizer isso?

— Quem sabe?...mas o que eu sinto por você é forte, entende? E eu não sei se é por causa da marca mas... não acho que consigo viver sem você de agora em diante...

— ...talvez esteja apaixonado — Dei um sorriso.

— É uma possibilidade — Sorriu também — Eu não quero que se machuque... é uma rainha e vai ser tratada como tal, ninguém nunca vai ousar encostar a mão em você — Fez carinho na minha bochecha — E se encostar...eu mato.

𝐀𝐋𝐅𝐀  • 𝖀𝖈𝖍𝖎𝖍𝖆 𝕸𝖆𝖉𝖆𝖗𝖆 •Onde histórias criam vida. Descubra agora