Capítulo 13

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Voltei! Desculpe a demora.

O sinal tocou. Todos estavam apressados para sairem da escola, alguns alunos do clube de leitura se reúnem na biblioteca e os do clube de futebol na quadra.

Luísa caminha até a área externa da escola na tentativa de fugir de Cézar. Ela sente algo puxar seu braço e a colocar contra a parede.

- Cézar? - Ela arregala os olhos. - O quê está Fazendo?

- Quero quer se explique! - Ele espalma a mão na parede na altura do ombro dela e o outro segura seu braço, a impedindo de sair.

- Quero quer se explique! - Ele espalma a mão na parede na altura do ombro dela e o outro segura seu braço, a impedindo de sair

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- Explicar? Explicar o quê?

- Você praticamente jogou na minha cara que gosta de outro! - as sombrancelha do garoto se franzem, o olhar penetrante dele sob ela faz com quê as bochechas de Luísa fiquem coradas.

- Oh Cézar.. - Ela estrala a língua enquanto nega com a cabeça. - Você é tão inteligente e não percebeu isso ainda?

- Ahn? - O olhar dela revelava tudo, a mareira como ela se comportava, os sinais que seu corpo dava ao se encontrar com ele. Agora ele ligou os pontos. Ele sente seu rosto arder ao pensar nessa possibilidade.

- Luísa.. - Ele acaricia as bochechas rosadas dela com o polegar. - Isso é alguma brincadeira de mal gosto? Se for.. não tem graça!

— Eu não estou brincando! - Ele arregala os olhos e por um segundo sente um falta de ar.

— O quê? - Precisava se certificar que não tinha entendido errado.

— Cézar, eu.. - Eles são interrompidos por Sérgio que corria em direção a eles juntos com Joana de mãos dadas, isso poderia ter várias interpretações.

— Estavam se pegando aqui no cantinho da escola? Cézar seu safado! - Cézar dá dois passos para trás e trinca seus dentes com vontade de esganar o amigo.

— Eu te odeio. - Murmura.

— Eu também te amo! - Sérgio dá uma piscadela para ele.

— Cuidado, se não a Joana irá sentir ciúmes! - Luísa o alfineta.

— Engraçadinha! - Joana joga uma bola de papel em Luísa.

                              (.....)

Era aula de química, os adolescentes estavam no laboratório fazendo a aula prática, e Luísa caiu na mesma sala que Cézar por coincidência.

Eles se entre olhavam mas nenhum puxou assunto com o outro. Até que a professora se faz presente na sala.

— Bom dia alunos! - A professora era nova, bonita, cabelos ondulados e brilhosos além de um belo par de olhos azuis e sua forma de caminhar intimidava as outras garotas.

— Iremos fazer a aula prática do assunto que estudamos mês passado - Todos afirmam com a cabeça.

A professora arrodeia mesa e vai em direção a Cézar que estava concentrado nos tubos de vidro.

— Pendlenton? - O garoto se vira de frente para ela.

— Sim senhorita Bitencourt?

— Está com alguma dificuldade? - Ela massageia a mãe dele que estava coberta por uma luva.

— Não, obrigado! - Ele sorri.

— Se precisar de algo.. estou na minha mesa. - Ela dá uma piscadela e se afasta. Cézar dá de ombros e continua e juntar, separar e misturar elementos.

Luísa que estava quase que na cabeceira da mesa ouviu e viu tudo, ela se vira para trás e serra os olhos em direção a professora.
A professora percebe e sorri sarcástica fazendo Luísa ficar ainda mais irritada.

— Vaca. - Ela sussurra e volta a fazer seu trabalho

                            (.....)

— Isso é verdade Luisa? - Joana acompanha a amiga segurando alguns livros e os colocando no armário.

— Queria que eu estivesse delirando, mas não. - Ela tranca o cadeado do armário.

— Mas isso é sério Luísa, se essa professora estiver afim dele.. Luísa? - Joana arregala os olhos ao ver a expressão assustadora da amiga, ela segue seu olhar e deixa alguns livros cairem no chão.

                              (....)

— Precisa de carona? - A professora segue o aluno de olhos claros.

— Não, obrigado senhorita Bitencourt! - Ele sorri desconfortável.

— Ah vamos! Eu moro perto do seu dormitório, passa lá em casa, e se quiser eu te ajudo na matéria.

— Realmente não precisa.. e eu não tenho dificuldade.

—  Vai fazer essa desfeita pra sua professora? - Diz em um tom melancólico.

Cézar fica com um pé atrás, mas ao ver a expressão desapontada dela sentiu um peso na consciência.

— Desculpe.. - Ele suspira. — Tudo bem eu aceito. - a professora sorri e coloca a mão nas costas do garoto, o guiando para fora da escola.

                             (....)

Luisa sente seu sangue ferver, dá um passo para frente antes de joana a impedir, segurando em seu braço.

— ME LARGA! - Ela cerra os dentes.

— Não vá fazer NENHUMA besteira! - Joana franze as sombrancelha.

— Não prometo nada.

— Luisa..

— ME LARGA! - Joana a solta, Luísa larga sua mochila no chão e vai atrás deles em passos apressados. Ela vai até o estacionamento e vê quando ele entra dentro do carro da professora.

— CÉZAR! - ela corre tentando alcançar eles.

Após uma corrida cansativa ela para, se apoiando em seis joelhos e recuperando o fôlego ela xingava a professora mentalmente até de nomes que nem sequer existiam.


Meu Querido colega de classe 🌻|°• luotto Onde histórias criam vida. Descubra agora