Capítulo 23

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A festa estava longe de acabar, Cézar estava do lado de fora de uma loja de conveniência esperando os amigos sairem, Os únicos maiores de idade dali eram Durval e Cézar, que se ofereceu para comprar as bebidas alcoólicas, mesmo não gostando da ideia Cézar resolveu esperar, já que pegou carona com Sérgio e não queria ir embora em uma rua deserta de madrugada.

- Essa identidade é verdadeira? - O atendente estreita os olhos ao ver a quantidade de bebida que o português carregava na cesta.

- Ôpa! Achas que eu iria falsificar meu documento? - Ele põe a cesta no balcão. - Tenho 18 anos! Assim como a identidade diz gajo!

- Hm.. - Ele entrega a identidade para Durval. - Tudo bem garoto. - O atendente passa as bebidas no caixa e em seguida Durval paga.

- E aí? Conseguiu comprar? - Diz Marcelo ao ver Durval sair da loja com três sacolas e um engradado de cerveja.

- Deu certo. - Ele suspira. - Aonde iremos com isto?

- Na minha casa nem pensar! - Alerta Débora. - Em breve meus pais irão chegar, acho que eles não irão gostar de um bando de adolescente bêbado na casa deles.

- Tudo bem. - Durval revira os olhos.

- Acho mais propício irmos para a praia. - Luísa se pronuncia.

- Oh.. minha irmãzinha não é muda! - Gargalha Durval.

- Engraçadinho. - Resmunga.

- Eu gostei da ideia, lu. - Marcelo sorri enquanto pega uma das garrafas do engradado de cerveja que Durval segurava.

- Aconteceu algo, Cézar? - Sérgio envolve o pescoço do garoto loiro com seu braço percebendo sua expressão cabisbaixa.

- Tá tudo bem. - Ele abre a porta do carro de Sérgio. - Percebi que está um pouco indisposto, quer que eu dirija?

- Ficarei agradecido. - Ele estrala os dedos. - Vamos logo! - Sérgio entra no banco de passageiros e Cézar assume o volante.

- Lu, posso ir no seu carro? - Luisa arqueia uma das sombrancelhas.

- Ué Marcelo? Você não estava no carro da Débora?

- Está lotado. - Ele coça a nuca. - Só vai você, seu irmão e Cláudia..

- Tudo bem, tem espaço pra todo mundo. - Ela entra no carro e Marcelo faz o mesmo.

Cerca de meia hora depois eles chegam até a praia, e como imaginavam, estava vazia e escura, Cézar e um grupo de meninos se ocuparam em fazer uma fogueira para aquecer todos e também iluminar o local.

— CADÊ A CERVEJA PORTUGUÊS! - Grita Marcelo fazendo Joana dar um pulinho de susto.

— Está aqui apressadinho! - Durval se aproxima perto da fogueira e põe uma caixa de isopor no chão.

Marcelo logo abre a tampa da caixa e retira uma latinha, a levando até a boca e arregalando os olhos logo em seguida.

— TÁ QUENTE!

— As pessoas que estavam com o gelo vão demorar um pouco, o pneu furou. - Ele dá de ombros.

— Porra. - Murmura.

— Olha a boca pirralho! - Cézar dá um leve tapa em sua nuca.

Marcelo faz menção em jogar a latinha de cerveja em Cézar, mas Luísa segura em seu pulso.

— Se não quer essa cerveja deixe para mim, não a jogue fora! - O repreende.

— Pegue uma nova. - Ele retira outra latinha do isopor e entrega pra Luisa.

Meu Querido colega de classe 🌻|°• luotto Onde histórias criam vida. Descubra agora