Uma mulher que deixou a vida na cidade natal pra trás pra tentar viver a vida do jeito que deseja e fracassou. Naomi voltou para casa, para o casamento da melhor amiga, decidiu ficar de vez e tornou-se uma stripper.
• Sinopse completa no sumário est...
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O olhar dúbio de Naomi transmitia um pouco de excitação e êxtase. Foi muito fácil atrai-la até aqui pra mim.
Eu obviamente não mandei ninguém segui-la, eu não sabia quem estava fazendo isso e estava disposto a descobrir. No entanto, eu podia apenas tê-la mandado pra casa, porque Luca reforçou a segurança desde que havia se mudado pra mansão, sem falar na segurança que eu havia investido no condomínio. Ela estaria segura lá.
Mas eu a queria aqui, e foi fácil manipular pra que Naomi estivesse aonde eu a queria.
Ela mordeu o lábio inferior com força, afastando o olhar.
Bebi um gole de uísque e mantive meu olhar fixo nela, estava hesitantes nos primeiros segundos da música. Então ela deu um passo a frente e começou a se mover lentamente, deixando que a música a envolvesse. Seus movimentos eram suaves e sedutores, como se ela estivesse se soltando e se entregando à música. Eu não pude evitar o sorriso satisfeito que surgiu em meus lábios.
Naomi dançava com uma confiança que eu não esperava. Seu corpo se movia em harmonia com a melodia, e cada gesto era carregado de uma sensualidade natural. Ela estava me hipnotizando, e eu me deixei levar por aquela dança hipnotizante.
Ela não dançava para mim, nem para agradar a alguém. Era uma dança íntima consigo mesma, como se estivesse se libertando de qualquer julgamento ou preocupação. Era como se ela estivesse mostrando seu verdadeiro eu, sem medo de ser observada ou julgada.
Eu não conseguia desviar os olhos dela, e cada vez mais me via atraído por sua presença. Naomi tinha uma aura de mistério e vulnerabilidade ao mesmo tempo, e isso me intrigava profundamente.
Ela continuou a se mover com graça, e a música chegou ao seu auge, fazendo com que ela intensificasse seus movimentos. Era como se estivesse em transe, completamente imersa naquele momento.
Quando a música chegou ao fim, ela parou, ofegante e com uma expressão surpresa em seu rosto. Havia algo em seu olhar, como se estivesse se questionando o que acabara de fazer.
Ela parou, próxima de onde eu estava sentado e eu levantei ficando de frente pra Naomi.
— Parece que você nasceu pra isso, Ragazza.
Enquanto eu a elogiava, meu olhar continuava preso ao dela. Havia algo na maneira como ela dançava, na maneira como se entregava à música e àquele momento, que me intrigava profundamente.
Ela sorriu de maneira incerta, como se não soubesse bem como reagir ao meu comentário. Era evidente que minha observação a pegou de surpresa.
— Você realmente acha uma boa ideia? — ela me perguntou.
O que eu deveria dizer se estava praticamente conspirando para que ela acabasse sendo uma das dançarinas?
Mas eu precisava faze-la pensar que ela tinha o controle de toda a situação, o que estava estampado descaradamente que não era verdade. Naomi obviamente não sabia o que estava fazendo com a própria vida.
