dezessete

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Estava caminhando no hall de entrada de casa, em direção a saída

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Estava caminhando no hall de entrada de casa, em direção a saída. O telefone preso entre a minha mão e a orelha, enquanto eu esperava ansiosamente ser atendido.

Quando eu queria fazer alguma coisa, eu não conseguia parar quieto e raciocinar. Precisava ir lá e resolver. E a coisa com Tony Martino precisava ser resolvida.

Ele invadiu o meu território e tocou no que era meu, e eu estava pouco me fodendo para que Naomi pensava sobre isso.

Quando Nico finalmente atendeu a ligação, sua voz soava cansada, como se tivesse acabado de acordar.

— Capo. — ele murmurou. — Precisa de alguma coisa?

Ouvi ele bocejar do outro lado da linha.

O pai de Nico era um dos meus soldados, e na flor da idade, aquele homem serviu muito bem ao meu pai, mas nunca subiu disso.

Nico, no entanto, havia se transformado em um bom executor, e eu esperava que ele continuasse fazendo seu trabalho, como vinha mostrando que podia fazer.

— Tony Martino, eu o quero.

— Ele está te devendo dinheiro de novo?

— Não, mas eu quero que você busque ele em sua casa e o leve até meu escritório. Aconteceu algo, e eu quero lidar com ele pessoalmente.

Nico suspirou, do outro lado da linha.

— Você havia dito pra eu ir até a casa dos pais de Naomi assustar eles. Hoje.

— Faremos isso em outro momento.

Eu estive pensando um pouco melhor sobre isso, depois que Fallon me passou o endereço dos Gray.

Na verdade não era que eu tinha pensado, mas eu havia sugerido a ideia a Marcella, e minha irmã simplesmente gritou comigo, como se eu estivesse ficado louco.

No entanto, ela chegou em um ponto válido. Elas tinhas uma audiência marcada, e eu não deveria fazer nada pra prejudicar esse processo.

Portanto, eu adiei a visita que eu estava planejando aos pais de Naomi.

— Leve Martino até meu escritório. — repeti. — Talvez eu corte aquelas mãos sujas dele, pra que ele não possa nunca mais tocar em mulher alguma, e nem mesmo naquele pau sujo dele.

— Ok, me dê uma hora e você terá Tony.

Eu encerrei a ligação, e antes que eu pudesse colocar os pés para fora de casa, eu ouvi a voz baixa e aguda de Vittoria.

— Papà. Você precisa ir agora?

Ao ouvir a voz de Vittoria, virei-me na direção dela. Minha filha estava parada ali, observando-me com olhos curiosos e preocupados. Ela era uma criança notavelmente inteligente e perceptiva, algo que eu admirava nela, mas também me fazia ser cuidadoso com o que dizia ou fazia na frente dela.

Perfeita Distração - 3 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora