Uma mulher que deixou a vida na cidade natal pra trás pra tentar viver a vida do jeito que deseja e fracassou. Naomi voltou para casa, para o casamento da melhor amiga, decidiu ficar de vez e tornou-se uma stripper.
• Sinopse completa no sumário est...
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Eu estacionei o carro em frente ao parque, e Naomi estacionou logo atrás de mim.
Eu confesso que não fui buscar as crianças apenas porque sabia que ela estaria na escola, eu não precisava segui-la por aí feito um maníaco, eu já tinha ela.
Era só que a babá das crianças sofreu um imprevisto e não localizamos Beatrice.
Eu sorri, vendo Naomi se aproximar enquanto conversava com a filha e segurava a mão dela.
Eu tinha muitas razões para citar pelo que eu havia me atraído por ela, mas com certeza a "Naomi mãe" havia sido a que mais me atraiu.
Ela era.... ainda mais gostosa.
Uma mulher com cara de azeda veio seguindo as duas. Eu deveria dar um sumiço nessa senhora para que não precisasse atrapalhar nossa tarde com sua perseguição e supervisão desnecessária.
Quando Naomi se aproximou, eu sorri para ela.
— Pode ficar de olho em Leo e Vittoria por um segundo? — perguntei a Naomi.
Ela olhou para mim, surpresa com o pedido, mas concordou com um aceno de cabeça.
— Claro....
Eu não esperei que ela falasse mais nada, e me virei para ir até a assistente social, que ainda estava a uma distância discreta, mas claramente observando tudo. Era hora de lidar com essa situação delicada.
Fiquei diante dela, com a minha postura mais confiante possível, qual dava medo em qualquer pessoa.
Eu com certeza não queria prejudicar Naomi na briga pela custódia da filha dela, no entanto, eu gostava muito da minha privacidade.
— Você sabe quem eu sou, senhora....
— Kane. — ela completou. — E sim, eu sei quem o senhor é, senhor Bianchi. Não é difícil não saber quem é um dos maiores criminosos de Chicago, certo?
Eu passei a mão pela minha gravata, orgulhoso pelo seu elogio a mim. "Um dos maiores."
Óbvio que eu poderia ser "o maior", mas estava satisfeito.
— Suponho que minha reputação me preceda, então. — Respondi com um sorriso que não alcançava meus olhos.
A assistente social me olhou com uma expressão que misturava desconfiança e cautela. Era compreensível. A última coisa que ela provavelmente esperava era me encontrar em um parque, cuidando das crianças.
— O que exatamente o senhor está fazendo aqui? — Ela perguntou, mantendo um olhar firme.
— Só porque eu sou "um dos maiores criminosos de Chicago", eu não posso trazer os meus filhos pra brincar? — Apontei para os gêmeos, e eles já estavam brincando no playground com Ella. Não vem ao caso, eu só queria que você saísse. Se você sabe quem eu sou, sabe bem o que eu posso fazer.
