Gente como vcs devem saber, estou fazendo essa fic e outra de colegial. é tão engraçado como o MODO DE AGIR dos personagens é distinto do outro mesmo tendo a mesma personalidade ne?
Tem haver com o modo como foi criado e também o mundo onde vivem.
Eu me divirto escrevendo assim como espero que gostem de ler.
Ah, fora esses dois eu quero fazer mais um e depois disso é "Adeus" de vez. Sim, não pretendo escrever mais nenhuma depois desses dois e mais uma que jaja sai do forno. por isso vamos aproveitar.
////////////////////////////////Uma pequena mesa redonda foi posta no meio dos tronos dos noivos, nela havia vários petiscos como tortilhas, queijos e frutas e duas garrafas de vinho.
Eles conversavam coisas aleatórias enquanto estavam na sua quarta ou sexta taça de vinho.
- Miguel cortejou por muito tempo um rapaz ômega de outro país. - Aziraphale falava tranquilamente enquanto segurava sua taça. - Era o filho do duque se bem me lembro. Veio aqui em um banquete para tratar de negócios. Eu tinha uns 15 anos na época. - Ele aperta os olhos rindo. - Mas ainda lembro bem como minha irmã estava apaixonada.
- E deu certo? - Crowley tomou um gole olhando de lado seu marido enquanto cruzava as pernas.
- Bem, eu não diria isso. - Ele se inclinou para falar em segredo e Crowley seguiu seu exemplo. - Ele enviou por vários meses cartas e mais cartas em cortejo para o país vizinho e não obteve nenhuma resposta.
- Isso não seria uma afronta à família real? - Se quisesse rejeitá-la era só mandar uma carta em recusa.
- Foi o que ela pensou! - Ele fala rindo. - Então ela decidiu ir ao país vizinho e enfrentar por ela mesma o ômega. Chegando ao endereço. - Ele rir um pouco e olha para o lado para ver se tinha alguém perto. - Chegando ao endereço descobriu que a casa que havia enviado a correspondência todos esses anos era uma casa de um plebeu.
- Não.
- Sim e como o cortejo era um segredo, não teve auxílio do nosso diplomata. - Ele sorria mostrando que ainda era um menino brincalhão mesmo que já tenha 25 anos. - Ela por engano anotou o endereço errado e como ela não falava muito bem espanhol acabou se confundindo.
- Mas ela não foi para a casa do duque depois?
- Até foi, mas o ômega já estava casado com uma Alfa. A princesa do reino. - Ele sussurra. - Já faz 10 anos, mas ainda é tabu falar disso perto de Miguel.
- Deve ter sido um trauma e tanto. - Crowley começa a rir igualmente brincalhão.
- Sua sorte é que os plebeus não sabiam ler, muito menos em inglês, mas junto com as cartas ela sempre enviava presentes. Ela até mesmo enviou um quadro dela. Imagine sua cara quando viu seu "rosto imperial" - Aziraphale falava rindo. - Pendurada na parede de um desconhecido.
Crowley começou a rir alto enquanto batia sua mão livre no braço do seu trono.
Aziraphale só via seu marido enquanto ria junto de uma forma mais tímida.
O cheiro de Crowley ficou mais agradável, aquela fragrância de aborrecimento desapareceu como se nunca tivesse existido.
- Aziraphale. - Gabriel apareceu na frente do irmão fazendo os noivos pararem de rir quase que na mesma hora.
- Oh, Gabriel. - Aziraphale dá um sorriso educado e olha para o marido. - Acho que lembra de meu irmão mais velho, príncipe herdeiro Gabriel.
- Lembro. - Crowley sorri se apoiando no braço do trono enquanto tomava mais um gole do vinho..
- É um prazer Príncipe Crowley. - Ele fala de uma forma formal e olha para o irmão. - Aziraphale, espero que não tenha esquecido do seu dever, já deviam ter ido. Terá a vida toda para conhecer seu noivo.
Os dois ficam em silêncio e em seguida se olham.
Aziraphale dá um sorriso tranquilizador para Crowley e em seguida olha para o seu irmão.
Aziraphale não queria demonstrar, mas se sentiu chateado com o seu irmão por fazer o cheiro de irritação de seu marido voltar.
- Certamente que não esqueci, Gabriel. Faça um favor para mim? Veja se está tudo pronto e sairemos em seguida.
Gabriel suspirou, não queria fazer nada disso, para isso servia os criados, mas resolveu aceitar o pedido do irmão.
- Volto logo.
Assim que ele sai sumindo no salão.
Aziraphale olha para frente e vê Bellz. Bellz e ele se conheciam desde criança então eles tinham uma conexão.
Bellz sentiu algo e olhou para trás. Como ela imaginou, Aziraphale acenou para ela.
Ela decide ir. Geralmente ele nunca faz isso, então ela ficou curiosa.
- Que foi, cunhado? - Ela só olha para o Crowley em um curto comprimento.
- Consegue distrair o seu marido por 10 minutos?
Crowley olha surpreso para o seu marido sem entender o que estava acontecendo, mas sorrio pois parecia ser algo errado.
- Tsc. - Ela olha para ver onde seu marido foi e olha para o seu cunhado novamente. - Sério? O que vou ter em troca?
- Posso te emprestar aquele livro de terror.
- Emprestar? Você nunca empresta seus livros.
Aziraphale esperou.
- десять минут - Ela fala algo que Crowley conheceu como russo e sai.
- Quem era aquela? - Crowley perguntou tomando mais um gole do vinho.
- Minha cunhada, esposa de Gabriel. - Aziraphale se levanta e chama um criado. O criado vem apressado até ele. - Prepare a carruagem, estamos indo agora.
O criado olha surpreso para seu mestre, mas parecia ser fiel a Aziraphale já que sem questionar apenas acena com a cabeça e sai de lá rápido.
- Oh, vamos fugir? - Crowley pergunta cruzando a perna para o outro lado.
- Sim. - Aziraphale responde rápido enquanto colocava sua taça de vinho na mesa.
- O que? - Isso é sério? Ele olha para os seus irmãos que estava muito longe dele e novamente olha para o seu marido.
- Mas lógico que é sua escolha. - Aziraphale sorria tranquilamente. Ele estava de pé ao lado de Crowley. - O que vai escolher?
"O que vai escolher?" Crowley não sabia explicar, mas pensou que podia seguir aquele gentil alfa em qualquer plano maluco dele.
Então ele apenas se levantou e o seguiu.
Seus passos largos fizeram Crowley seguir seu exemplo.
Eles saíram de lá sem despedidas dramáticas ou qualquer outra coisa. Fugiram como verdadeiros ladrões. Apenas saíram como se não fossem os anfitriões, apenas meros convidados.
A forma discreta de Aziraphale fez Crowley esconder sua essência como podia enquanto seguia animado seu marido.
Eles chegaram em uma escadaria do lado de fora em uma entrada lateral.
- Vamos! - Aziraphale deu um pulinho na animação enquanto segurou a mão de Crowley.
Eles desceram a escadaria depressa.
Foi a primeira vez que suas mãos tocaram. Crowley sente o calor de Aziraphale por debaixo da sua luva. Crowley ficou mudo e surpreso o ato inteiro, ele apenas se deixou ser arrastado, estava animado com isso. Será que é por que estava bêbado?
Os servos fiéis a Aziraphale também pareciam ansiosos e apressados.
O capataz colocou rapidamente o banco na carruagem para Crowley subir e Aziraphale subiu logo em seguida. Quase que imediatamente ele tira o banco e corre para as rédeas.
Eles sentam no banco aliviados.
- Para Jade. - Aziraphale avisa colocando o rosto na janela e a carruagem sai imediatamente.
- E para onde vamos fugir então, Marido? - Crowley depois de respirar fundo algumas vezes dá um sorriso que geralmente só dava para seus irmãos.
- Infelizmente não pensei em uma grande viagem.
- A não?
- Nada muito dramático, como outro país ou algo assim. - Crowley sorrir do sarcástico do alfa tímido. - Vamos apenas para nosso castelo.
- Nosso castelo?
- Oh sim. Neste terreno existem muitos castelos no meio do principal, existem um para cada herdeiro e seus companheiros. - Aziraphale olha para fora. - É costume aqui na inglaterra, mas ao mesmo tempo conveniente, já que é mais privativo.
Aziraphale sabia que era um problema muitos alfas viverem no mesmo lugar, para ele era um alívio ter seu próprio palácio. Seu nariz sensível agradece. Seus irmãos diferente dele e da doce Muriel podiam ser bem territorialistas.
- Hn. - Crowley olha na direção que Aziraphale olhava. Ele não entendia já que viveu sua vida toda com seus irmãos no mesmo castelo.
- O nome do nosso castelo é Jade.
- Jade? - Crowley reconhece esse nome, a pedra Jade era bem conhecida no seu reino. - Por que é verde ou....
- Oh sim, é por conta do seu jardim. - Aziraphale olha para o marido. - Me falaram que gosta de plantas, certo? Acredito que irá adorar. Pedi para prepararem o jardim de inverno com sua chegada. Claro que pode mudar no que for se não gostar.
Crowley fica mudo, ele só conseguia olhar para o gentil Alfa na sua frente.
Ele era mesmo um alfa?
Ele já ouviu falar de um alfa tão adorável antes?
Chegando ao castelo, Aziraphale sai primeiro e oferece sua mão para Crowley que pega em boa vontade.
O castelo lembrava um casarão com três andares.
Ele suspira surpreso quando vê que a maioria das das paredes eram feitas de pedra dando um ar um pouco rústico aos detalhes em verde. O jardim nessa época do ano era um jardim de inverno com flores azuis, amarelas e violetas por todo o canto.
- Bem vindo a sua casa. - Aziraphale fala sorrindo.
- Muito bonita. - Crowley sente um gentil cheiro de ervas vindo da casa. Provavelmente cheiro das plantas. Isso o deixou feliz.
- Oh! Que bom que gostou. - Aziraphale suspirou em alívio vendo seu marido olhar tudo ao redor.
Ele o conduz até a porta da frente onde tinha alguns empregados que esperavam por ele.
Eles sorriem e se curvam em educação.
- Bem vindo principes. - Eles falam em união.
- Mestre Aziraphale. - Um homem velho que parecia ser o mordomo avança primeiro.
- Oh, Shadwell.
- Mestre, não vai ser um problema? Sua primeira noite tem que ser no castelo principal por tradição.
- Garanto que vai ficar tudo bem. - Ele suspira e olha para Crowley. - O que acha de beber um pouco mais?
- Eu nunca nego uma boa bebida.
- Shadwell, leve alguns vinhos e frutas para o meu quarto?
- Certo.
Crowley olhava ao redor e percebeu que na sua volta só tinha empregados betas. Era comum ter empregados ômegas e até mesmo alfas, assim era mais fácil de ajudar em suas necessidades, mas apenas tinham betas.
Algumas empregadas tímidas riam olhando para o lindo príncipe Ruivo que apenas sorria para elas em troca fazendo elas sorrirem mais.
Ele olha para frente para ver seu marido subindo as escadas, ele apenas seguia em silêncio.
Chegando ao terceiro andar ele sente o cheiro das ervas ficando mais dominante.
Tinha algo errado.
Ele olha ao redor procurando, mas não tinha nenhuma planta ali perto. Muito menos ervas medicinais.
- Aqui, príncipe. - Seu marido sorri abrindo a porta de madeira escura. - Esse é o meu quarto. Se sinta livre para entrar quando quiser. - Ele abre a porta e o cheiro de ervas sobe invadindo o seu corpo.
Era um grande quarto um tanto simples, mas mesmo assim digno de um príncipe. Do lado direito no meio de uma parede tinha uma grande cama, maior do que uma cama de casal comum. Ao redor da cama tinha um dossel, as cortinas do dossel estavam presas nas pilastras. As cortinas pareciam grossas, típico tecido inglês.
Na frente da cama um grande tapete parecendo ser feito de um tecido macio como pluma, a lareira do outro lado do quarto estava mantendo o quarto quente. No meio do tapete duas poltronas grandes e um sofá em frente, no meio deles uma pequena mesa de centro. Na mesa um jogo de chá.
As janelas atrás de tudo isso eram protegidas por cortinas grossas semiabertas.
Tudo parecia meio escuro e aconchegante, Crowley adorou.
Seus olhos sensíveis agradeceu.
- Sua essência. - Crowley começa.
- hn? Oh! - Aziraphale olha para o lado meio tímido. - Perdão Príncipe, se lhe desagrada podemos ir para-
- Eu gostei. - Crowley já entra e se senta na poltrona. - Tem cheiro de ervas. Eu achei agradável. Por que esconde?
- Hn, Deus... Eu apenas não queria te incomodar. - Aziraphale senta do seu lado. - Pode ser desagradável para muitas pessoas.
- Não para mim.
- Sério? - Aziraphale suspira aliviado deixando sua essência sair um pouco.
Crowley estava no território do seu marido, tudo à sua volta cheirava a Aziraphale, era um cheiro gentil. Combinava com o alfa.
- Posso te perguntar algo?
- Hn? Claro.
- Por que nos tirou de lá? Não fará diferença. Teremos que fazer isso de qualquer jeito.
Os dois eram príncipes, ser príncipe significava que suas vontades e suas necessidades estavam abaixo ou à mercê de seu reino.
Os dois foram criados assim e sabiam que muito dependia daquela noite.
Aziraphale sente o cheiro de aborrecimento voltar e ele suspira.
Como ele pode pensar em fazer qualquer coisa quando o príncipe à sua frente parecia irritado?
Uma pequena batida foi ouvida, isso fez Crowley e Aziraphale acordarem para a realidade.
- Entre. - Aziraphale fala.
- Mestre... Trouxe o que me foi pedido.
O mordomo entra com dois empregados e deixa alguns vinhos e petiscos na mesa.
- Deseja algo mais?
Aziraphale olhou novamente para Crowley que apenas olhava de lado.
- Um minuto.
Ele começa a tirar as luvas, suas macias mãos ficam a amostra.
Crowley olha sem entender.
Ele mostra sua mão esquerda que tinha um pequeno arranhão de mais cedo.
- Mestre? - Aziraphale pega uma faca. A mesma que seria para cortar os queijos e a fruta e reabre a ferida. Fazendo um empregado colocar a mão na boca assustado.
- O que está fazendo? - Crowley fica surpreso e se levanta. Ele anda até o Alfa e se ajoelha na sua frente para ver sua mão.
Aziraphale não se importa e apenas olha para o mordomo.
- Toalha? - Ele ergue a mão livre e o mordomo apenas suspira. Ele pegou um lenço que guardava e deu para o seu mestre sem questionar.
Aziraphale coloca ela na ferida.
O lenço branco manchou de vermelho.
- Aqui está. - Ele entrega para o mordomo. - Leve para o salão real. De na mão da rainha e faça que o Rei Lúcifer veja.
Os empregados fiéis ficam em silêncio por um minuto em seguida se curvam e saem.
- Você por acaso é louco? - Crowley segurava sua mão ainda ajoelhado na sua frente. - Do que isso adianta?
Aquilo, Crowley sabe bem o que aquilo significava. Era a "prova" que o pescoço de Crowley foi cravado e ele se tornou o verdadeiro ômega de Aziraphale.
- Pode não adiantar. - Ele suspira e olha para o príncipe ajoelhado na sua frente. - Mas acho que ninguém deve ditar nosso ritmo.
Os olhos de Crowley estavam surpresos. Ele não sabia o que fazer, apenas segurava a mão machucada de seu marido.
- Por que demônio está fazendo isso?
- Porque eu sou seu marido. - Aziraphale fica um pouco ousado e encosta sua mão livre em uma mecha de Crowley a colocando atrás da orelha do mesmo, sua orelha era um pouco pontuda. O que fazia Aziraphale o achar ainda mais lindo. - Eu vou te proteger até o dia que morrer.
- Que tipo de resposta incrivelmente legal é essa?
- O que? - Aziraphale ficou surpreso quando o cheiro de Crowley ficou novamente irritado. Em vez de um incenso gentil parecia mais como brasas em chamas.
Ele bateu na mão que estava no seu cabelo.
- O que está tentando fazer?
- Prin-Princ-
- Por acaso ter meu corpo não é o suficiente? Também quer ter meu coração?
O rosto de Aziraphale fica vermelho, ele nunca pensou em ter nada.
- Nã-não! Me desculpe o desrepeit-
Crowley não suportou mais, ele se levantou e avançou no príncipe Alfa, ele segurou o colarinho perfeito do seu estupido marido perfeito. E lhe beijou.
- Hn! - Aziraphale fecha os olhos com força sem saber o que fazer, suas mãos ficam se mexendo no ar. Ele encosta delicadamente nas costas de Crowley, mas sentiu que estava fazendo algo errado então tirou.
Ele não queria empurrar seu marido, mas também não ousou abraçá-lo.
Crowley para de beijá-lo.
- Ahn! - Aziraphale respira como se tivesse perdido todo o ar dos seus pulmões. O seu cheiro antes tímido agora circulava ao redor deles. - Espera - Ele falava sem ar enquanto Crowley estava sentado no seu colo segurando seu colarinho. Ele tenta respirar, mas sente que não conseguia. Como alguém tão lindo o beijou tão livremente? - Espere por favor.
- Seu idiota! - Crowley rosnou. O cheiro de irritação de brasa brigava com o cheiro de ervas medicinais. - Eu que devia estar nessa situação! Você que devia estar me beijando agora! Por acaso não é um alfa?
Crowley olhava irritado seu marido perfeito que apenas colocou a costa da mão na boca, seu rosto estava vermelho e seus olhos azuis olhavam para Crowley.
- Vamos, apenas tome o que é seu.
- Você não... - Ele tenta respirar, ele olha para o lado sentindo que iria enlouquecer. - Você não é meu para eu tomar.
- Marido, você por acaso é idiota? - Crowley estava irritado porque não estava em seus planos gostar de seu marido engomadinho e britânico. Se tivesse alguém britânico esse alguém seria Aziraphale, com seu jeito de falar e modo de agir. Então porque ele parecia tão perfeito? - Se vai me fazer gostar de você, pelo menos me sacie.
O ômega dentro de Crowley queria aquele alfa gentil, ele queria aquele alfa estupido e gentil para ele.
- Por favor pare... - O cheiro de um ômega estava forte demais. Aziraphale precisava fazer algo.
O cheiro de Aziraphale o dominava, não na tentativa de controlar Crowley, mas na tentativa de acalmá-lo.
- Vamos... Por favor, isso é um tanto exagerado, vamos...Me desculpe...sim? - Aziraphale pedia perdão para tentar deixar o Crowley menos irritado, mas parecia que apenas seu modo de agir só o irritava mais. - Por favor... Querido... - Aziraphale pediu sentindo sua visão embaçar.
Ele não percebeu o momento exato, mas o cheiro de Crowley mudou de arisco para algo mais suave.
- Querido? Eu gosto de como soa. - Crowley coloca os braços em volta do pescoço de Aziraphale. Suas longas pernas sobem no apoio da cadeira e mesmo sendo maior que seu alfa ele encontra seu rosto em seu pescoço como se fosse um frágil gato. - Diga de novo.
No reino de Crowley ele aprendeu desde criança, os ômegas tinham que ser fortes, fortes como guerreiros, precisavam de força para gerar crianças. Precisavam de força para carregar um filho. Além da força Crowley também tinha seu orgulho inquestionável de príncipe. Além de seu temperamento curto que não o ajudava.
Mas naquele momento as ervas o dominavam fazendo todo o seu corpo relaxar. Ele nunca pediu a atenção para ser o centro dela. Então por que ter a atenção daquele tímido e lindo alfa era tão importante?
- Vamos lá. - Ele pede.
- Querido. - Aziraphale fala sem questionar e encosta de forma cautelosa a mão no cabelo de Crowley. Finalmente o cheiro de Crowley estava voltando ao normal e ele podia respirar melhor. Era isso que ele queria? Um pouco de carinho? - Me desculpe, querido. Eu prometo ser mais atencioso, sim?
- Hn - Crowley estava quase dormindo. Era como se a voz de Aziraphale fosse uma canção de ninar. - (Continue) - Ele pede cansaço demais para falar em inglês. Ele estava em casa. Pelo menos se sentia nela.
Continue com o que? Aziraphale pensou nervoso. Com carícias ou a falar?
Ele olhou para cima e suspirou nervoso.
Beelz me ajude. O que faço para ser um bom marido agora?
Ele pensou na sua cunhada sempre irritada.
Provavelmente ela mandaria ele se ferrar sem paciência.
Um pouco nervoso, ele decidiu continuar com tudo.
Ele fazia carinho no cabelo de Crowley e resolveu nina-lo.
- (Querido, eu vou ficar aqui ao seu lado. Se quiser dormir está tudo bem.) - Ele escutou o roronado de Crowley. - (Quando acordar uma banheira com água quente estará lhe esperando, pedi para trazer suas roupas e pertences que está no cômodo ao lado.... Quando acordar pode fazer o que desejar, eu estarei ao seu lado. Podemos continuar tomando vinho ou ir em um piquenique... Por isso não se preocupe com mais nada e durma.)
O cheiro de ervas o dominou até que finalmente se entregou à escuridão em um sono profundo.
Aziraphale olha o lindo príncipe dormindo nos seus braços. Ele se perguntou se ele estava com frio usando aquela roupa.
- Certo. - Ele se levanta e pega o Crowley nos braços. ele é incrivelmente leve, mesmo que seja um pouco grande. Seu corpo era perfeito e forte, mas mesmo assim Aziraphale se perguntou se ele comia.
Ele anda até sua própria cama e coloca devagar o seu marido em cima dela.
Era como um anjo dormindo, seus lindos cabelos vermelhos estavam à sua volta e suas joias faziam tudo brilhar. Era como um príncipe de conto de fadas. Um elfo. Uma linda pintura.
Aziraphale leva a mão até perto de Crowley pensando como ele parecia adorável.
Mas decide parar no meio e abraça sua própria mão.
Ele não queria estragar tudo, ele queria ir com calma e respeitoso.
Seus olhos azuis brilhavam.
Ele queria ser um marido gentil e não um animal.
Ele engoliu em seco e pegou a cortina do dossel. Ele abre ela e deixa ela cobrir a lateral da cama escondendo assim do mundo seu lindo príncipe. Ele fez o mesmo com as outras cortinas do dossel.
Ele ia assumir a responsabilidade.
Se Crowley não desejasse no futuro ser dele, ele assumiria a responsabilidade do ato atrevido que fez hoje.
Ele olha para a porta.
Ele nunca se arriscava por ninguém, sempre era calmo e reservado.
Era esperto o suficiente para ser.
Mas agora tinha alguém que queria proteger, alguém que queria amar.////////////////
Azira todo romântico e Crowley todo apresado
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Good Omens - Omegaverse
RomanceUm casamento entre dois reinos não era um compromisso, era um laço, uma promessa, um tratado eterno que não juntaria duas pessoas, mas duas nações. A paz reinou e com ela o destino de Aziraphale um príncipe Alfa se ligou com Crowley um exotico prínc...