Controle (Especial: Passado Aziraphale)

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Gente, vou ser sincera esse cap so existe pq ele estava junto com o a parte 3 do cio.... mas o cap estava ENORME.

e eu falei "eles nunca vão ler"

então decidir dividir em 2. para n soltar os dois de uma vez vou soltar a parte 3 do cio hoje as 15 da tarde. to avisando já!!!

Gente apreciem esssa OBRA DE ARTE QUE A MINHA LINDA https://www.instagram.com/vami_vima/

Vami-chan é maravilhosa olha para isso cara! Seguinte presta atenção nessas ROUPAS! Eu to apaixonada palas roupas pq super combina. A manga dramatica de Crowley o peitoral aberto e foda-se pq ele veste isso mesmo! Ja Aziraphale é o total oposto com sua gola alta sz AAAAAAAAAAAAAAH VCS N TÃO ENTENDENDO! Olha a unha do Crowley!!!! OLHA A UNHA DO CROWLEY!!! TA IGUALZINHO! É ASSIM MESMO!!

Eu perguntei do pq da faca e ela lembrou da cena de quando ele pulou para cima do seu irmão AHUSAHUSAHUS E EU FIQUEI TIPO ASHUAHSUAHSUAHSUAHSUA SSSSSSSSSIIIIIIIIIIIIM Ele ta com muita cada de "toca no meu alfa pra tu ve" HAUSHUAHSUAHSUA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH

EU N TO ME AGUENTADOOO

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Quando tinha 6 anos Aziraphale se lembra que era muito apegado a sua mãe, a imperatriz.
Ele foi o único que nasceu com a mesma aparência da sua mãe. Os cabelos de sua mãe eram claros e os olhos eram brilhantes como uma alfa sangue azul deve ser.

Seus 3 irmãos, Gabriel, Muriel e Uriel tinham medo da imperatriz e apenas ficavam atrás da saia da gentil rainha. Mesmo que a rainha fosse alfa, o cheiro dela era gentil e amoroso.

Já a imperatriz tinha um cheiro dominante e protetor que contaminava e intimidava a todos à sua volta.

Certo dia Aziraphale estava sentado no seu colo encostando seu rosto no busto amoroso de sua mãe. Sua mãe estava no trono ouvindo algumas pessoas falando.

Por alguma razão que Aziraphale não conseguia entender, todos falavam com cautela e medo. O cheiro de todos era desagradavel para o pequeno alfa.

Ao longo dos anos Aziraphale percebeu que sua mãe era temida.

- Mãe. - Ele fala olhando para cima. Seu cheiro não era assustador para Aziraphale, Aziraphale ainda não sabia, mas ele poderia decifrar as emoções de sua mãe atrás daquele cheiro dominante. - As pessoas te acham assustadora?

- Hm? Oh querido, você é bem direto. - Ela fala calma. Seu sotaque britânico foi algo que Aziraphale herdou dela. - Eu gosto disso, me lembra de minha linda rainha. É verdade. Muitas pessoas me temem, mas não tem problema, eu prefiro que tenham medo, assim posso protegê-los melhor.

- As pessoas precisam ser protegidas por você?

- Oh sim querido, se lembre bem do que sua mãe lhe diz... O amor é uma ótima ferramenta, mas quando você é temido, não existem falhas. Como imperatriz eu não posso me dobrar, quando crescer e sentir as responsabilidades de ser um príncipe saberá o tanto que é importante ter controle... Sem controle o caos invade nossas vidas, meu doce bolinho, uma vez que ele entra, nada poderá ajudar, nem mesmo o amor.

- Mas não é solitário?

- Como me sentiria só? Eu tenho sua mãe afinal.

- Hm? E eu mãe?

- Oh? - Ela rir como raramente ria. Ela estava fazendo uma pequena peça com uma pobre criança. O que sua esposa acharia dela agora? - Eu amo muito meus filhos é claro, mas Isabella vem em primeiro no coração da mamãe. - Ela coloca o dedo na boca e pisca. - Mas não fala para ela.

Muitos não enxergavam, mas mesmo sendo alfa sangue azul, sua mãe era uma imperatriz generosa, além de uma mãe e esposa amorosa.

Mas era verdade, antes de ser mãe e esposa ela era a imperatriz, por isso sempre agia como se o peso do mundo estivesse aos seus cuidados.

Aos 7 anos, bem próximo dos 8, Aziraphale lembra de tocar na barriga da sua mãe, a rainha. O sorriso da sua mãe era gentil e bem mais presente do que o da imperatriz, seu cheiro era materno e aconchegante. Seus cabelos eram castanhos como seus olhos. Mesmo sendo uma alfa ela era amorosa e amável com todos do palácio e os seus súditos, todos do reino a amavam.




Aziraphale percebeu antes de qualquer um.

Um cheiro misterioso, um cheiro de uma nova vida, um cheiro de mudança na barriga da sua mãe. Era a Muriel.


Aziraphale teve apenas pequenos flashes do dia do parto. Lembra que estava do lado da sua mãe imperatriz durante toda a longa noite enquanto os seus irmãos estavam abraçados a babá ômega que os consolava.

A imperatriz ficou imponente no meio da sala de em pé, ela tinha uma discreta mania de acariciar suas mãos enluvadas que apenas Aziraphale conseguia observar. Já se passaram horas e nenhuma palavra foi dita naquela sala.

Já estava quase amanhecendo quando o assistente do médico abriu a porta do quarto.

- Me perdoe, imperatriz. - O assistente do médico anda ao encontro da imperatriz e se ajoelha.

- Sem rodeios. - Ela o avisa de forma seca. - O Assistente conhecia a fama da pouca paciência da imperatriz. Ele engole em seco e olha de relance para o Aziraphale como se pedisse perdão.

- Temo ser eu a dar essa notícia, mas apenas um sairá da sala com vida, a rainha ou a criança. - Aziraphale agarra firme a saia da mãe. - O médico informou que será preciso cortá-la ou arrancar a criança a pedaços. A rainha está desmaiada, cabe a soberana decidir.


A imperatriz foi fria e não piscou quando respondeu.
- A primeira herdeira ômega é mais valiosa ao império do que a rainha. - Ela fala com com os seus feromônios abaixando o clima da sala até ser insuportável. Seus filhos tremeram ao lado da babá que estava tão assustada quanto eles. - Faça o que tem que ser feito.

Ela dá meia volta saindo da sala, ela não pretendia se despedir da rainha, nem mesmo consolar seus filhos. O único que a seguiu segurando sua saia foi o Aziraphale.


Ela dava passos largos, a verdade era que a imperatriz não tinha um rumo, mas estava apressada mesmo assim, ela apenas decidiu determinada a se afastar daquele andar, talvez para proteger os seus filhos do seus feromônios. Quando finalmente estava no andar mais alto, ela parou de andar no meio do corredor vazio.


Aziraphale olha para cima vendo o rosto calmo e cansado da sua mãe olhando para a janela ao seu lado. Ela olhava o sol nascendo no horizonte.

A sua lua a deixou.

Aziraphale encostou a pequena cabeça na saia da sua mãe sem falar mais nada.



Quando teve que morar em sua mansão sozinho os seus funcionários eram pessoas confiáveis da imperatriz, isso incluía uma mulher ômega. Ela era como uma babá para Aziraphale, ela era gentil e um ômega que o educou até os seus 9 anos.

Aos 10 anos, Aziraphale ficou chateado por conta de um simples livro que leu... e sem perceber soltou seus primeiros feromônios de alfa.

Sua babá em vez de consolá-lo ficou tremendo assustada demais para se aproximar.

Aziraphale não conseguia entender, sua babá era sempre gentil e Aziraphale tem certeza que não fez nada de errado. Então por que?

Ele encarou sua babá esperando uma aproximação, mas sua babá apenas falou com cautela.

- Melhor... O jovem mestre... parar um pouco...s-sim? - O cheiro dela que sempre era agradável agora estava maltratando o nariz de Aziraphale.

- Babá, eu não entendo. - Aziraphale se aproximava ficando mais irritado. - Está com medo de mim? - Aziraphale sempre fui direto como sua mãe que morreu. - Tem medo porque sou um alfa e você uma ômega? Meu mestre me ensinou a função de cada um na sociedade. - A Babá leu isso como uma ameaça, mas Aziraphale era apenas uma criança curiosa. Então ele não entendeu quando sua babá se ajoelhou e se curvou pedindo perdão.

O cheiro de medo o deixava enjoado então ele saiu da biblioteca.


Ele explicou o que houve para a sua mãe que aceitou o seu pedido de não ter mais ômegas servos.

Mas o problema se repetiu com os alfas.

Parecia que quanto mais ele tentava explicar, mas era assustador para as pessoas ao seu redor. E seu jeito direto e curioso não parecia ajudar.

O único que Aziraphale conseguiu se apegar para ser seu cuidador era um beta ex-militar que não tinha medo de nada. Ele virou seu mordomo.

Ele era como um pai que Aziraphale nunca teve e diferente do que muitos pensavam, a falta de cheiro de Shadwell era o que tranquilizava Aziraphale.

Então ele nunca sentiu falta de nenhuma matilha.

Isso claro, até conhecer uma pequena alfa que não o temia.


Aos 13 conheceu a prometida do seu irmão. Uma determinada Alfa russa que se tornou sua melhor amiga.


Ela nunca tinha medo de nada e sempre falava diretamente o que pensava assim como Aziraphale.

Eles estavam tomando um chá da tarde na livraria de Jade.

- [Tente esse.] - Aziraphale fala sorrindo mostrando um livro de terror. - [Assim podemos falar sobre quarto voltar]

- Quarto? é Quando. [Quando] - Ela fala a pronúncia certa em russo.

- [Quando] - Ele repete envergonhado. - [Tenho que praticar mais, me desculpe cunhada]

- Bom, pelo menos você tenta. - Ela fala em inglês para praticar também. - [O bobão do seu irmão é um inútil.]

- Hm... O que é [inútil]?


Eles ficaram horas conversando sobre os livros. Os seus prediletos eram os mais aterrorizantes.

Aziraphale sempre tinha mais curiosidade do que medo das coisas então se divertia com sua única amiga.




Aos 15 ele foi para o seu primeiro banquete mostrando ser debutante. Bellz estava ao lado do seu noivo e não podia ficar ao lado de Aziraphale. Isso fez Aziraphale ficar zonzo com tantos alfas e ômegas o rondando.


Quando ele voltou para casa percebeu que estava iniciando seu primeiro cio.



Sua mãe descobriu pelos seus servos e enviou uma ômega experiente para ajudá-lo.


Alguém bateu na porta do seu quarto.

Quando a porta abriu apareceu uma linda mulher de olhos verdes, cabelo amarelo e com roupas leves demais. Era uma ômega aparentemente mais velha que o alfa iniciante. Ela estava na casa dos 20.

- Jovem mestre. - Ela fala suspirando enquanto corava um pouco. - Eu estou aqui par- Ela tentou falar algo educadamente, mas colocou a mão na boca percebendo que subestimou o cheiro de um alfa sangue azul.

- Senhorita. - Aziraphale a encarava percebendo a sua insegurança pelo seu cheiro. Ele estava na cama tremendo de raiva. - Acho melhor ir.


- J-jovem mestre. - Ela fala tentando se acalmar. - Acho que aconteceu um mal entendido. Eu estou aqui para ajudá-lo.

- Me ajudar...Você diz?

- Sim, alteza. - Ela se aproximava da cama fazendo Aziraphale se encolher mais sem deixar de encara-la. - Eu prometo que irei ser gentil e paciente. - Ela se senta na ponta da cama sorrindo. Seu rosto estava vermelho e mesmo com toda sua experiência ela não conseguia mais encarar Aziraphale nos olhos. - Por isso, meu jovem mestre faria o mesmo?

O grave erro daquela ômega era ser educada demais, gentil demais e mostrar insegurança. Seu cheiro que antes era atraente agora se tornou uma confusão com o silêncio de Aziraphale.

"A falta de controle faz o caos entrar, uma vez que ele entra nada pode pará-lo, nem mesmo o amor"

- Senhorita. - Ele repete rosnando como um adolecente irritado. - Eu insisto que se retire.



Esse príncipe está mesmo no cio? Era mesmo o seu primeiro cio? A ômega ficou ofendida por não ser desejada de imediato por um alfa no cio, mas antes que pudesse falar mais algo, sem querer olhou nos olhos impiedosos de Aziraphale.

Seus olhos eram de desejo, mas ela interpretou como uma ameaça.

Ela tinha que sair de lá, antes que sofra piores consequências.


-...Como...O-o jovem mestre deseja. - Ela desvia o rosto imediatamente colocando a mão na boca. Ela não tinha mais forças para suportar aquele cheiro cruel. Ela nunca esteve na presença da imperatriz, mas tinha certeza que o jovem príncipe herdou a falta de paciência dela.





Falando com sua mãe, ela lhe forneceu medicamentos para suportar o cio por conta própria e ofereceu alfas ao invés de ômegas, mas no cio ninguém conseguia ficar mais do que 10 minutos no quarto de Aziraphale.

Quando teve sua primeira relação decidiu que não seria no seu cio, apenas em momentos que saberia que não teria que sentir nenhum cheiro desagradavel de medo de novo.

Mas era difícil.


Aos 19 ele suspira saindo do quarto enquanto empurrava uma beta para fora do seu quarto.

- Não! - Ela chorava voltando para a porta que agora estava fechada. No chão ela se ajoelhava enquanto arranhava a porta. - O príncipe não entende. O meu pai, ele precisava que eu fizesse isso. Eu não queria enganar o jovem mestre. Por favor. Eu te amo! Eu te amo!

Aziraphale estava farto.

Sua cabeça estava explodindo de raiva.

Será que um dia encontrará um amor de verdade? Alguém que não sentirá medo ou interesse por ele?



Bellz entra no seu quarto andando até ele e dá um tapa no seu rosto.

- Já falei para não confiar em ninguém, principalmente em um rabo de saia.

- Cunhada... - Ele suspirou colocando a mão no rosto dolorido. Ele sentia o cheiro da preocupação de sua amiga. - Talvez seja assim... Pensei que com uma beta poderia ser diferente.

- Você é tão fraco. - Ela rosna. - Tem um dom de saber o que cada um está sentido apenas de sentir o cheiro, mas tem tanto medo que tenta fugir do que você é de verdade. Não confie em ninguém, desgraçado. Principalmente em alguém que não pode controlar.

- Talvez seja porque não quero controlar nada nem ninguém, Bellz - Aziraphale coloca as duas mãos no rosto se sentindo cansado.

Ele olha para baixo vendo o ventre da sua cunhada inchado.

Ele sentiu inveja do seu irmão que tinha uma família.

-...... Eu tomarei cuidado. [Por favor, não se irrite demais...]

- [Cuidado é para os fracos.] - Ela rosna. - [Você tem que ter controle.] - Ela olha para a mesa vendo a faca que a beta usou para tentar sequestrar Aziraphale.

Bellz sentiu pena, foi a primeira vez que Aziraphale deixou um relacionamento durar tanto, apenas para ser enganado.

- O que eu faço com ela?

- Bem, ela admitiu tudo antes de tentar algo muito grave. - Aziraphale olha a faca e tira um frasco vazio do bolso. - Mas talvez seja apenas porque o tranquilizante não funcionou. [Como esperado da minha cunhada, foi bom tomar tantos venenos quando éramos mais novos.] ....- Aziraphale sente um cheiro diferente. - [ Que curioso, não sabia que podia sentir pena, Bellz.]

- Pare de sentir meu cheiro desgraçado! - Envergonhada ela bate nele de novo.



Apenas Bellz e sua mãe perceberam que Aziraphale tinha uma dificuldade de se relacionar, como se relacionar se percebe o que a pessoa sente antes mesmo de tentar conhecê-lá?

Sem dúvidas aquilo deveria ser irritante para alguém tão curioso como Aziraphale.

A sua mãe o amava tanto que queria que ele se casasse por amor, mas aquilo já estava longe demais.

Por isso decidiu anunciar o seu noivado com um ômega sangue puro.

Talvez com um sangue puro fosse diferente, era o que sua mãe desejava para ele.



Aziraphale estudou muito sobre o seu noivo antes deles se conhecerem e percebeu que Crowley não era um ômega fraco. Na verdade quanto mais sabia dele, mas queria saber.

Ele sentiu esperanças e idealizou ser um alfa perfeito para Crowley.

Se ele fizesse tudo com cuidado, tudo muito bem feito, se ele fosse perfeito, poderia quem sabe receber aos poucos o respeito do seu marido e quem sabe, um dia, um pouco do seu coração?


Por isso decidiu tratar Crowley como uma jóia, a mais preciosa delas.

Em seu casamento seus olhos vacilaram por um momento enquanto encarava Crowley, seu prometido era como um deus mitológico que tanto leu sobre, mas aprendeu com o erro quando teve uma resposta irritada de Crowley ao seu olhar. Mesmo irritado, Crowley não desvio os olhos de Aziraphale nem mesmo uma vez. Isso deixou o alfa feliz.
Ele preferia seu noivo irritado do que com medo, por isso ele não conseguia deixar de sorrir no casamento.


Ele desviou os olhos e decidiu esperar.

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HOJE AS 15 ESTOU POSTANDO A PARTE 3 DO CIO!!!  

Sim, a rainha não era da Inglaterra por isso seu nome é tão diferente. Ela era da américa do sul. (o casamento dela e da imperatriz foi um acordo de alianças)



Para quem n entendeu a parada da Beta ex do Aziraphale: (cara, é so uma historia paralela de um relacionamento fracassado de Aziraphale. Ele desistiu de tentar algo com um omega e com um alfa e partiu para uma beta. Mas a beta so queria se aproveitar dele e sequestrar ele (motivo? n sei, talvez pq ele fosse o príncipe favorito da imperatriz e ela pagaria uma fortuna pelo resgate?) mas como Bellz falou, n tem como confiar em alguém que n pode controlar. Como betas n tem cheiro Aziraphale n podia saber das emoções dela)

Good Omens - OmegaverseOnde histórias criam vida. Descubra agora