GENTE uma coisa que esqueci
DOSSEL é tipo como se fosse bases de madeiras que cercam a cama, geralmente elas tem cortinas nelas. é só pesquisar "dossel cama medieval" que da para entender.
To falando esse nome desde o primeiro cap e nunca expliquei. desculpa.
Gente hoje tive que jogar um dado e escolher entre essa fic ou a do colegio. A do colegial so vou postar amanha!!!
Pq as duas eram grandes de hoje.
////////////////////////Depois de um tempo, Aziraphale parou de morder a nuca de Crowley, ele olhou para a perfeita pele bronzeada do seu marido agora marcada e sentiu pela. Ele passou a língua na tentativa de curar mais rápido.
Ele não escutou mais o ronronado de Crowley então se ergueu para ver o seu rosto.
Crowley acabou dormindo.
- Oh, céus...Querido. - Aziraphale beijou sua bochecha. O cheiro dos feromônios ainda estava muito forte.
Ele tinha que melhorar o ambiente de alguma forma.
Com calma ele saiu de cima de Crowley e andou até uma das janelas. Ele abriu deixando o ar frio entrar no quarto abafado.
A luz do dia entrou fazendo Aziraphale um gemido de reclamação. Ele olha para cama e ver Crowley irritado enfiando o rosto dorminhoco nas cobertas fofas.
- Seus olhos são sensíveis? - Isso foi algo que Aziraphale notou no dia do casamento, mas agora conseguiu comprovar melhor.
Ele foi até o dossel e cobriu a cama com a cortina do lado de onde vinha a luz do dia.
O lindo rosto do príncipe Crowley voltou a relaxar.
Aziraphale sorrio.
Crowley sentiu algo tocando em seus pés o acordando.
-Hn... - Ele reclama.
- Me desculpe, querido.... - A voz angelical de seu marido lhe fez abrir os olhos. - Estou quase terminando.
Ele estava deitado de barriga para cima sobre a cama de Aziraphale. Ele estava usando um roupão macio que não lembra ter posto.
Ele olha para baixo vendo que seu lindo marido estava massageando o seu pé.
Aziraphale estava usando roupas que pareciam muito com as que estavam usando antes, talvez esse seja o estilo dele. Seus cabelos brancos estavam um pouco úmidos indicando que acabou de tomar banho.
Ele era bom fazendo massagem.
Crowley quase dormiu novamente com as mãos macias apertando as solas de seu pé.
-( hn... O que... está fazendo?)
- (Uma massagem. Seu bobinho.) - Crowley sorriu do jeito brincalhão do seu marido. - Só fiquei preocupado de sentir frio no pé, já que tive que abrir a janela... Seu reino é desértico, certo? O frio rígido daqui pode acabar te afetando.
- Nah... - Aziraphale percebe que seu marido estava falando mais informalmente. - A única coisa que agradeço de ter vindo para esse lugar é o frio. Eu realmente prefiro o frio do que o calor.
- Oh.
Crowley abre os olhos sentindo algo estranho. Ele se sentiu magoado.
Por que se sentiu assim?
Não, aqueles não eram os sentimentos dele.
Ele olha para baixo vendo Aziraphale, sem deixar de massagear o pé de Crowley, era como um cachorrinho triste de ombros caídos.
Certo.
Ele lembrou.
A ligação. Ele foi marcado.
Agora ele estava ligado ao Aziraphale, conseguia sentir o que ele sentia.
- Di-digo. - Ele nunca se sentiu culpado por nada na vida como se sentiu agora. - Isso não é mais tão verdade assim. Eu agora estou feliz de... - Aziraphale olha para ele com seus olhos brilhantes. "Droga" Crowley pensou. Essa felicidade é minha ou é sua? - Ung! Não fique me olhando assim.
Crowley vira o corpo e afunda o rosto no lençol fofo de novo.
Aziraphale sentiu o cheiro de aborrecimento voltar, mas desta vez ele não se importou.
Ele sentiu.
Crowley estava envergonhado, mas estava feliz.
Aziraphale sorriu animado e sentiu seu lado curioso saciado.
Então é isso que ele sente?
- Oh, querido. - Aziraphale abraça suas costas deitando ao seu lado. - Eu também estou feliz de ter me casado com você.
- Ugh.
Depois de um tempo Crowley sede virando o corpo e abraçando Aziraphale.
O que fez os dois fecharem os olhos.
- Eu te entendo, querido. - Aziraphale quebra o silêncio. - Eu também adoraria dormir, mas temos que reagir.
- hn.
- Sim, foi sua ideia ir a festa essa noite afinal.
Crowley queria muito desfazer o que fez, se pudesse dormiria dois dias inteiros com Aziraphale ao seu lado. Acordaria só para ir ao banheiro e em seguida dormiria de novo.
Essa era a verdadeira vontade de um preguiçoso como ele.
Aziraphale ria como se entendesse o que ele estava sentindo e apenas esfrega as suas costas com a palma da sua mão para consolá-lo.
Nina e Maggie haviam sido chamadas pelos mestres, Mestre Aziraphale parecia precisar do auxílio delas, o que as deixou animadas, já que mestre Aziraphale geralmente pedia ajuda em questões de banho ou vestimentas.
Elas entraram pela porta do quarto do mestre Aziraphale.
- Vossa alteza?
Elas olham para uma porta que dava para o banheiro de banho, ela estava aberta.
-Oh, chegaram? Podem entrar.
Elas entram no banheiro e se deparam com a cena que as surpreendeu.
O Mestre Crowley estava totalmente nu dentro da grande banheira de chão, a água quente fazia sair vapor pelo banheiro todo. O Mestre Aziraphale estava usando suas roupas, sem o sapato. Suas mangas estavam dobradas e suas calças também. Ele estava sentado na borda enquanto parecia lavar o cabelo do seu marido.
Suas pernas estavam dentro da água.
- Que bom que vieram. - Aziraphale fala calmo e educadamente. - Preciso que traga o kit médico por favor. - Ele suspirou levantando os cachos longos de seu marido e revelando sua nuca marcada. - Fiz um pequeno estrago aqui.
- A-agora mesmo! - Maggie sai correndo deixando Nina para trás.
- Mestre, esse é o nosso trabalho. - Nina se aproxima e se ajoelha ao seu lado.
- Oh, não. Eu até que estou gostando. Me traga alguma essência por favor.
Crowley apenas ronronava enquanto segurava as pernas de Aziraphale que estava dentro da água.
Um balde com água quente foi despejado com com o auxílio de Nina em cima das madeixas do príncipe Crowley.
Aziraphale esfregou com seus dedos no couro cabeludo de Crowley e tentou ensaboar toda a essência.
- Continue o que estava falando, querido. - Aziraphale fala tranquilo.
- Hn? - Crowley parece estar distraído com a massagem. - Hn...Onde eu estava?
- "E então meu irmão aparece com uma nova cicatriz".
- Oh! Sim. Então ele aparece como uma nova cicatriz. Nosso pai estava furioso pois ele parecia mais um galo de briga do que um príncipe alfa.
Aziraphale sorriu ouvindo a história, o tom informal de Crowley o agradava, ele também soltou seu lindo sotaque que se arrastava mais para o "R" na hora de falar, deixando sua linda voz rouca mais arrastada do que o normal.
Nina ajoelhada ao lado educadamente apenas despejou mais água com o comando silencioso de Aziraphale. Ele pegou outra essência, uma mais oleosa e começou a passar nos comprimentos dos lindos cabelos brilhantes de Crowley.
- Ele ficou cinco anos em um campo de guerra, então a única forma que ele sabe resolver os seus problemas é com violência. - Crowley ficava falando com os olhos fechados sem deixar se abraçar as pernas fofas de seu alfa. - Claro que ele teve que inventar uma história incrível para essa cicatriz. Ele disse que um tigre selvagem apareceu no reino e que destruiu todo o mercado de frutas.
- Oh céus. Um tigre? De onde ele surgiu?
- Era mentira, docinho! - Crowley fala indignado de Aziraphale ser tão ingênuo. - Descobrimos em poucos dias que ele brigou com três caras em um bar e sabe qual o pior? Eles ficaram amigos.... Você está rindo? Não é engraçado. - Crowley sorri. - Bem, talvez um pouco, mas a melhor parte foi seu castigo.
- E qual foi?
- Ele quase se matou por isso.
- Foi algo tão terrível assim?
- Ele ficou uma semana sem bebidas.
Eles ficaram rindo juntos.
Nina ficava vendo aquilo abismada, parecia que eles se conheciam a anos. É normal um casal que se conheceu ontem se dar tão bem?
Era como um casal de velhos.
- Voltei! - Maggie fala se ajoelhando do outro lado de Aziraphale.
- Obrigado. - Pega o kit e Nina segura os cabelos de Crowley para cima.
- Mas mestre... o senhor também não tem que se tratar?
Maggie não pode deixar de notar o lábio machucado de Aziraphale e debaixo da gola meio aberta da sua camiseta umas marcas feias e roxas de mordida no seu pescoço.
- Oh, céus. Se tratasse isso, acabaria ficando triste. - Ele fala de bom humor.
Eles limpavam a ferida da marca da nuca de Crowley. Além disso, fizeram um pequeno curativo que pegava apenas na parte da nuca.
Aziraphale já havia tomado banho enquanto Crowley estava dormindo, então ele estava pronto para mudar de roupa.
O alfaiate deixou as roupas prontas para os dois.
Crowley foi para o seu próprio quarto junto com as duas empregadas para se trocar enquanto Aziraphale preferiu ficar sozinho.
Desde criança ele pegou gosto em se arrumar sem a ajuda de nenhum servo.
Quando finalmente ficou pronto ele decidiu ver como estava seu marido.
Ele sai do seu quarto e bate na porta do quarto de Crowley.
Foi Nina que abriu a porta.
- Oh querido. - Aziraphale sorriu vendo que Crowley estava belíssimo usando uma camiseta escura com um corpete apertando sua cintura fina e uma calça justa verde escuro. Ele era lindo. - Você está belíssimo.
Aziraphale também estava usando uma peça verde, mas o dele era um verde mais claro, o verde estava em seu colete que aparecia em seu terno marfim.
Ele ficou feliz de está combinando com o seu marido.
Crowley estava sentado em uma pequena cadeira em frente a penteadeira enquanto Maggie fazia uma trança embutida nele.
- Já estou terminando. - Crowley fala colocando seus brincos.
- Não se preocupe, querido. - Aziraphale podia vê-lo se arrumar por horas e estaria tudo bem. - Se me permite, irei apenas ficar sentado aqui e esperar.
Aziraphale senta na cama de Crowley sentindo que dentro do quarto já havia uma pequena fragrância de seu marido.
Depois de um tempo ele despertou dos pensamentos quando viu Crowley na sua frente.
- Hn?
Crowley ficou vendo o seu angelical marido sentado na cama que nem ele mesmo usou, ficou feliz em vê-lo lá.
Crowley queria abraçá-lo e mordê-lo mais.
Ele mostra para Aziraphale o que estava segurando.
Era como uma pequena folha de papel dobrada em um nó. Ele desfaz o só e revela o conteúdo.
Era como pequenos grãos de erva. Iguais às que vê em chás.
- Seja um bom menino. - Crowley coloca a mão no rosto de Aziraphale. A unha afiada e longa do seu polegar toca no lábio de Aziraphale. - E abra a boca.
Sem perguntar o que era, Aziraphale obedientemente abriu a boca e fechou os olhos.
Crowley sente que mesmo se oferecesse veneno, Aziraphale aceitaria de bom grado.
Segurando a folha com as pontas dos dedos ele dobrou a folha no meio e fez a erva ser despejada dentro da boca de Aziraphale em uma fileira. Caindo tudo dentro sem desperdícios.
- É um medicamento, um relaxante muscular. Isso vai ajudar na dor dos brincos e... todo o resto. - Crowley lembra que arranhou as costas de Aziraphale.
- Oh. - Aziraphale olha para o lado colocando a mão nos lábios como se tentasse sentir o sabor. - Parece algo como hortelã... é bem fresco.
Ele pega outro pedaço de papel que tinha e faz o mesmo com ele mesmo engolindo toda a erva que tinha dentro.
- Água. - Crowley pede para Nina, que obedientemente pega o jarro de água e despeja em uma taça de prata. Ela leva ao mestre e lhe entrega.
O próprio mestre Crowley colocou a taça nos lábios de Aziraphale que não se importou em beber como um recém nascido.
Crowley tomou o resto da água.
Entregando a taça para a Nina ele apenas baixa e passa a sua língua no lábio cortado de seu marido.
Aziraphale podia sentir que ele estava preocupado.
- Não seja exagerado querido. - Aziraphale coloca a mão no rosto de Crowley. Ele sorrio. - Não está doendo ou algo do tipo e é tão pequeno que infelizmente ninguém vai notar... mas se notar vai ser sorte a minha.
Aziraphale ria tranquilo ainda sentado na cama enquanto Crowley estava de pé na sua frente.
Ele suspira e apenas abraça Aziraphale.
- Maggie, Nina.... Preparem a carruagem, sim? - Aziraphale abraça a cintura de Crowley. - Diga que sairemos em 10 minutos.
As duas se curvam e saem.
As unhas longas de Crowley enfiam no couro cabeludo de Aziraphale como se tentasse jogar o seu cabelo para trás em um gentil cafuné.
Aziraphale deixou seu marido bagunçar o seu cabelo como preferir.
Crowley cheira o seu cabelo como se tentasse procurar sua essência que agora estava timida.
- Temos que dormir em quartos separados?
- Bem... - Aziraphale suspira. - É um costume dos nossos reinos.
- Um costume inútil.
Tanto no reino de Aziraphale quanto de Crowley tinha esse costume.
- Não sabia o que preferiria, mas...Se for para falar minha opnião. - Aziraphale fala calmo enquanto Crowley senta no seu colo. - Adoraria dormir ao seu lado sempre que possível.
- Poderíamos fazer isso sempre.
- Seria um bom plano, mas o que faremos com o quarto vago?
- Podemos fazer dele um closet... podemos nos arrumar juntos também a partir de agora, gosto das mãos habilidosas de Nina e Maggie, mas preferiria que fosse você a fazer uma trança em meu cabelo.
- Hn... - Aziraphale pensa como aquilo seria fantastico. - Eu amaria, mas aceitaria uma mão sem prática como a minha?
- Sou um pouco exigente, docinho. Espero que aprenda rápido.
-Oh eu vou.
Eles selam a promessa com um gentil e calmo beijo.
![](https://img.wattpad.com/cover/353542617-288-k436251.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Good Omens - Omegaverse
RomanceUm casamento entre dois reinos não era um compromisso, era um laço, uma promessa, um tratado eterno que não juntaria duas pessoas, mas duas nações. A paz reinou e com ela o destino de Aziraphale um príncipe Alfa se ligou com Crowley um exotico prínc...