Especial: Uma só alma (4de5)

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Olá gente! Ai que vergonha..... é verdade, eu subi....mas voltei. Queria explicar isso com mais calma....mas na verdade é que sempre fico triste ao lembrar.....Eu estava recebendo algumas criticas e deixei isso me afetar....

Bem, decidir que quero concluir minhas obras independente de serem ruins..... ou até mesmo se ninguém ler..... 

Vcs leriam? 

Amo todos. 


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Aziraphale ficava lendo em silêncio enquanto seus cunhados riam e conversavam do seu lado.

Eles bebiam animados com algumas esposas alfas.

Tudo virou um verdadeiro "festival"

Aziraphale lutava para se manter tranquilo, mas na verdade ele estava de mau humor, ele sentia o mau humor e estresse do seu marido e isso o estava cansando.

Mesmo que tentasse se manter relaxado, ele já estava sem paciência.


Ele suspira repousando o livro no colo e colocando a mão na testa.

Talvez ele e Crowley sejam compatíveis em quesito de socialização.

....Não, conhecendo melhor Crowley, Crowley sem dúvidas era mais sociável que Azirafell.

Azirafell era no maximo....cordial....mas nem um pouco social.

- Mestre?

Azirafell olha para o lado.

Oh. Certo.

O servo da rainha que agora era o dele por um tempo.

O "garoto" de nem 19 anos ômega....qual o nome dele mesmo...?

Azirafell não lembrou....Mesmo tendo a leve impressão que era algo com V....

- Sim? - Ele falava calmo enquanto olhava para o servo de pé ao seu lado como uma estátua.

O servo tenta sempre olhar para baixo e Aziraphale se lembra dos seus olhos....

Ele estava tão acostumado a falar com Crowley, que esqueceu esse problema.

Ele suspira e apenas se vira abrindo o livro novamente.

- Apenas diga.


- Mestre....Precisa de algo?

- .......Não preciso no momento, pode ir dormir. Estou muito bem acomodado, obrigado. - Ele passa a página enquanto o servo se curva e se retira.

Azirafell sempre tomava cuidado com os seus feromônios por essas pequenas inconveniências.


Desde criança teve que aprender.

Um alfa dominante pode afetar tanto alfas mais fracos quanto ômegas.

Seu cheiro de dominação fazia as pessoas agir de acordo com o seu humor.

Ele nunca quis dominar nada, ele nunca quis nada disso....


Por isso prefere viver com os betas.....Ele sempre considerou os betas mais fortes.


Quando se irrita as pessoas sentem medo....quando está feliz as pessoas-

- É sério?

Aziraphale olha para cima.

Ele encontra o rei marido do imperador saindo da sala de tratamento.

Ele suspira olhando para os filhos.

- Pai, vai desistir? - A alfa de pele escura riu do pai.

- Não é isso....Já está bem melhor do que antes. - Ele pensa nas esposas de seus filhos que estavam suportando bem por serem marcadas por alfas sangue puro.....Ele nunca viu uma ligação como a de Aziraphale em Crowley....Aziraphale deve mesmo amar seu filho. - Vou chamar a Sarah....Volto já. Ele olha de relance para a Aziraphale e apenas acena mostrando que estava tudo bem.

Aziraphale esperava com os olhos preocupados, mas por alguma razão não falou nada.


O rei pensou que ele tem um bom instinto.
'Ele percebeu que não estou preocupado?' O rei pensou.


O rei vai embora.




10 minutos depois rainha Sarah vem animada para os filhos.

- O que estão fazendo? É uma festa?

- Estamos comemorando o exorcismo de Crowley! - Um alfa de cabelos longos e lisos fala rindo, mas logo se arrepende quando encontra o olhar fulminante de Azirafell atrás do livro. - Ah, foi mal, foi mal cunhado.

- Said vai morrer. - A outra irmã fala para o Alfa cheio de cicatrizes e Leviatã concorda enquanto tomava o vinho em silêncio.

- Ainda tem vinho? - Sarah se senta no colo da sua filha alfa de pele escura e pega uma taça.

- Mãe, você não deveria ir para dentro e ajudar?

- Ah....Me dá um tempo. - Ela cantarola de bom humor. - Seu pai e eu passamos por uns maus bocados ontem, sabia? Nenhuma rainha tinha que se submeter a isso depois de dias tão duros. - Ela fala tomando um gole.

- Que nojo....isso é nojento mãe.



- Olá... - Windy aparece no corredor segurando Pepper nos braços. A criança continuava chorando enquanto ela a balançava. - Como está Crowley? Eu não pude vir ontem.... - Ela olha para Aziraphale ignorando os seus irmãos e sua mãe que estavam rindo alto demais.

- Oh...Cunhada. - Aziraphale respirou feliz de ver Windy que era beta e a adorável bebe dela. - Ele....ainda está la dentro....eu não sinto nada estranho além do habitual. - Ele sorri calmo colocando o livro na pequena mesa temporaria que foi posta para ela naquele corredor.

- Hn.... - Ela olha para a porta da sala ainda balançando a Pepper. - Cunhado....pode segurar a Pepper um segundo? Eu vou dar uma olhada....

- E-Eu? - Ele pisca.

- Sim....desculpe....eu pediria para alguma das minhas cunhadas ômegas....mas a maioria está lá dentro....e.....- Ele olha para os irmãos bêbados. - Pepper não gosta muito do cheiro de bêbado dos meus irmãos.

- Oh...Entendo. - Ele abre os braços. - Eu já segurei meus sobrinhos algumas vezes. Terei cuidado.

....Embora todos choraram, menos Isa.


Mas não tem problema já que Pepper já estava chorando e ela era uma beta.

Windy entrega com cuidado Pepper nos braços amorosos de Aziraphale.

Ele sorri olhando para o rosto lindo vermelho de tanto chorar.

- Oh, céus....Que linda. - Ele faz carinho na bochecha de Pepper limpando algumas lágrimas secas.


- Não se importa com a voz dela?

- Não....Eu admiro pulmões tão fortes quando os vejo. - Ele sorri ficando de bom humor como mágica. - Será que meu filho vai ser tão forte quanto?

Windy cora feliz.

Foi a primeira vez que um alfa que não era da sua família falou isso....

Ele queria que seu marido, aquele inútil que sempre estava viajando, fosse desta forma.

Mas não tem como domar um alfa ...principalmente quando é apenas uma beta.

- Eu volto já.

- Demore o tempo que for. - Ele diz calmo cruzando a perna ainda sentado na poltrona. Pepper estava confortável nos braços fofos de Aziraphale mesmo que ainda inquieta. - Quanto mais tempo eu ficar com esse pequeno anjo, mais serei feliz.


Windy ficou feliz de ver que os braços fofos e fortes de Azirafell pareciam um lugar perfeito para uma criança.


Ela olha de relance seus irmãos com raiva das risadas altas e entra na sala.




Em poucos segundos Miranda sai e surge no corredor.

Pelo visto Windy entregou a pequena festa.

Quando Miranda se aproximou dos filhos ela sem pensar muito levanta o braço e dá um tapa na nuca de Leviatã.

- Vocês são loucos em beber em solo sagrado? - Ela fala irritada, ela parecia cansada e esgotada. - Devem ter esquecido como é importante cada ritual.

- Desculpe mãe. - Leviatã choraminga colocando a mão na nuca.

Sarah aperta os lábios saindo do colo de sua filha de mansinho e ficando do lado de Miranda. Ela pretendia fingir que também estava lá para dar bronca.

- Não, tudo bem. Acho que rituais devem ser insignificantes para os meus arrogantes filhos. Fui negligente como mãe? - Ela olha para Sarah em busca de uma resposta, mas sua companheira apenas negou com a cabeça. - Sim...Deve ser.....Vamos nos purificar e ficar em jejum até amanhã. - Ela afia os olhos e rosna para os filhos que eram bem maiores do que ela. - Nada de almoço ou jantar e isso inclui, é claro, álcool.

Todos os príncipes grandes como grandes lobos selvagens pareciam filhotes ao choramingar, mas ela apenas vira para a esposa e pega Sarah pela orelha.

- Volto em 1 minuto, se eu ver pelo menos a sombra de algum de vocês, não ficarei apenas com essa pequena penitência.

Ela olha de relance para o Aziraphale que segurava Pepper com os braços. Ele estava distraído e de bom humor olhando o bebe que não percebeu a cena ao lado dele.

Porque seus filhos não podem ser assim?



Ela entra na sala puxando a rainha Sarah que apenas chorava algumas palavras de amor.

"Habib eu também sou uma vítima dessas crianças barulhentas. Habib"




Dentro do quarto de purificação, o vapor exalava como uma sauna, incensos queimavam entrando nos pulmões quentes, pedras flamejantes tinham sua brasa domada por um balde de água fria que fazia o vapor voltar a subir.


As esposas e maridos marcados do sangue puro tinham um poder forte em seu domínio.


A essência de seus alfas.

A essência que os protegia mesmo quando estavam longe um do outro.


Se um alfa era forte, certamente protegeria o ómega de outro feromônio, mesmo que esse feromônio seja de um sangue azul.


De um dominante.

Mas também tinha a questão da hostilidade.



Caso um omega que foi marcado pelo sangue azul se sinta hostil com o outro omega marcado pelo sangue puro.....É claro que vencerá o sangue azul.



Então, tudo dependia de Crowley.



De Crowley aceitar as pessoas que cuidavam dele como sua família.



Por isso é natural que os ômegas e alfas vivam sempre em bando, quando um se isola acaba adoecido. Mesmo que os ômegas sauditas sejam fortes, nem mesmo eles conseguiriam sobreviver.



Azirafell, é claro, era uma exceção extrema.



Mesmo do outro lado do continente, sua fama era decorrente.


Misterioso, silencioso e gentil.


Nenhum alfa ou ômega conseguia trabalhar mais do que 1 mês ao seu lado na mansão, então seus muros foram fechados para qualquer feromônio que não fosse o dele.


Até que.



Crowley chegou.





Crowley é seu total oposto.

Sensual, barulhento e cruel.



Sempre viveu em uma família cheia de feromônios e, em seguida, ao seu casar....




Seu mundo se fechou para apenas um feromônio.



Era natural que considerasse esse feromônio sua única família.



Seu único lar.

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- Ung - Ele geme deitado na cama enquanto mulheres e homens bronzeados estavam ao seu redor, o barulho do ouro batendo no pulso da mão que tocou em seu rosto o fez rosnar.
-

Mas isso não é saudável, nem para Crowley, nem para a criança.



Omegas precisam de tranquilidade.


Assim como um irmão precisa de um irmão e uma criança precisa da mãe.


O contato. O cheiro. O carinho.

A ligação.


Ter uma alcateia era sentir o que o outro sentia.

Nenhuma ligação era tão forte quanto a de um alfa com um omega, é claro.


Mas depois de conviver tanto tempo com aquele feromônio, a alcateia tinha uma dedução, um instinto.



A única pessoa que entendia Azirafell antes de Crowley chegar era Bellz.



Eles se olhavam e um já conseguia compreender o outro.


Eles viviam assim e estavam satisfeitos. Alfas e ômegas nascidas na Inglaterra não precisavam de muito para sobreviver, na verdade alfas sempre são hostis com outros alfas.



Crowley era diferente. Não existia apenas uma pessoa com quem ele pudesse contar.



Sua família, grande e unida sempre foram fortes e sempre apoiaram uns aos outros.






-
Crowley estava deitado na cama preparada para ele. Ele estava de bruços enquanto alguém passava óleo nas suas costas e lhe massageava.



O ato que antes era desagradavel no primeiro dia, passou a ser gentil....


Era porque era outra pessoa?



Cheiro de Yasmim.....


Quem tinha esse cheiro? O cheiro era doce.....Mas não era um doce ruim quando misturado com os óleos e com os incensos.


Ele lembra vagamente....

Seu inútil irmão mais velho Liam tinha uma prometida quando criança.

Uma linda mulher de olhos verdes brilhantes e cabelos marrons. Ela era considerada a flor celestial do reino vizinho e se mudou para a nossa casa quando tinha apenas 7 anos.


Quando Crowley tinha 9, ela tinha 14.

Ela sorriu para o irmão caçula do seu noivo e lhe deu o último bolinho do jantar.
- Eu não estou com fome. Comeria por mim?

Sim, seu nome era Zayn e seu cheiro era doce como Yasmin.

-.....Zayn?

- Oh, lembra de mim, cunhado? Como se sente? Eu estou meio fraca para massagens, doi?

Ele fecha os olhos e começa a ronronar baixinho.

- É uma porcaria.....

- Ora... - Ela rir sabendo que seu cunhado não estava mais sendo hostil, mas sim apenas sendo o mesmo babaca de sempre. - Deveria arranhá-lo então para aprender a ter modos com a princesa herdeira? - Ela passa as unhas afiadas pela pele do cunhado que começou a se debater, mas Zayn era uma mulher gentil, assim como era uma mãe e cunhada gentil.

Por isso não chegou a machucá-lo.

- Diga que está bom~

- Está bom! Para com isso, idiota!


Zayn tinha um cheiro gentil e amoroso, quase tão materno quanto o da sua mãe.



Sim....O cheiro da sua mãe também estava presente.

Era como folhas de outono. As folhas voavam ao vento criando um mar vermelho, tão vermelho quanto seus cabelos.

Sua mãe estava sentada na cama ao seu lado conversando com alguém. Era como uma conversa de roda normal enquanto trançava uma mecha de seu cabelo. Uma roda de fofoca, um gentil ninho feito apenas de ômegas e é claro....Sua irmã.


Sua irmã gentil e inteligente.

Windy podia ser beta, mas sua presença era amorosa e familiar.


Aos poucos ele percebeu que seu organismo estava aceitando outros cheiros. Ele tinha uma família antes de Aziraphale.


Aziraphale ainda é seu número um, ele ainda detesta seus irmãos, mas agora era tolerável.



Ser um sangue puro....ou seja....ser um descendente dos mais fortes faziam o seu corpo e seu instinto ser selvagem.

O que Crowley sentia também aconteceu com seus irmãos ômegas e alguns de seus cunhados.


Era normal para eles.



Sua forma de viver e até mesmo a forma de sobreviver era diferente do povo tão frio quanto a Inglaterra que sempre sobrevivem separados.



Mas Azirafell gentilmente aceitou tudo.


Azirafell sorriu e não teve preconceito com as diferenças e as necessidades de seu marido.


Crowley conseguia sentir o amor de seu marido e de sua família. Com isso, pela primeira vez em dias, ele se sentiu seguro.


Crowley ronrona ouvindo a voz gentil da sua mãe falar algo em sua língua nativa para suas irmãs e irmãos.


O mundo de Crowley voltou a se abrir e ele voltou a ser ele mesmo.



- Mãe. - Ele fala parando de soltar hostilidade no ar. Seu cheiro agora circulava livremente por sua alcateia e se misturava com os outros. - Eu quero dormir, manda a fulaninha ali - Ele aponta para uma das suas cunhadas que ele esqueceu o nome. - Calar a boca.

- Como é seu ingrato? - A sua cunhada que tinha a sua idade pula nele. Eles eram amigos de infância. - Eu vou arrancar a sua orelha e colocar nos seus olhos!


Miranda para de falar. Ela estava cansada demais para parar a briga.

- Windy, avisa para Aziraphale que o incontrolável marido dele está bem.

- Aviso. - Ela fala saindo da cama nem aí para o ninho de gato que virou a briga.






Dois dias depois Crowley já estava socializando com os seus irmãos. Depois do jantar eles foram beber no jardim e conversar.


Azirafell andou até a ala dos dormitórios e bateu no quarto de Windy.


- Cunhado, você de novo? - Windy riu apertando os olhos com amor.

- Desculpe cunhada, senti saudade de Pepper. - Azirafell cora envergonhado.

- Não se preocupe com isso, entre, entre.






Azirafell estava sentado na poltrona do lado da cama de Windy com Pepper nos seus braços.


- Ela gosta de você, cunhado.

- Ela me atura, ela gosta mesmo de Crowley....Ela dormiu no mesmo segundo no colo de Crowley ontem.....senti tanta inveja....



Windy sorri olhando para o rosto melancólico do seu cunhado.

- Espero que nossos filhos sejam amigos, cunhado.

- Eu também espero.


- Você vem nos visitar mais vezes?

- Sim, mas....vamos conversar por cartas. - Azirafell fala informalmente com Windy. - Tenho medo de que meu marido faça birra para vir novamente.


- Sim.....Cunhado, todos os alfas são como você na Inglaterra?

- Hm? - Ele perguntou distraído enquanto limpava a baba de Pepper.




- Nada.....Deixa. É só que acho que vai ser um ótimo pai.


- Oh céus....- Ele sorri ansioso. - Espero que sim, m-mas Pepper é um anjo adorável e fácil de lidar.....Será que nosso filho vai ser igual? Espero que seja um beta.... - Ele fala a última parte bem baixinho, mas logo se arrepende de resvalar seu desejo egoista. - N-Não que eu ficasse decepcionado se fosse um alfa ou um-

- Meu cunhado.....quer que seu filho seja um beta? Não seria considerado uma falha? Afinal...bem....É natural nós da realeza desejar filhos fortes e que-

- Cunhada. Você conhece a minha mãe?

- Sua mãe? Está falando da Imperatriz da Inglaterra? Não, nem mesmo na festa de casamento consegui chegar perto dela....Quem....ousaria?

- Eu acho que entenderia se conversasse com ela..... - Ele sorri calmo. - Ela sempre disse que devemos controlar tudo e se não conseguimos, será tudo um verdadeiro caos..... "Não podemos confiar no que não controlamos" Foi o que ela me disse quando eu tinha 6-7 anos.


- Oh.... - Ela parecia uma mãe rígida. - Certo....


- Vai parecer arrogante mais um....Sangue Azul pode controlar o que quiser.... - Ele olha para o bebe fofo. - O que é exceção a essa regra da nossa patética "cadeia alimentar"? - Ele gostava daquela sensação de não sentir os sentimentos de alguém. - Betas podem até sentir a presença e a hostilidade, mas nunca seriam controlados ou prisioneiros. Eles têm a força de vontade de mudar tudo. Você diz que é um erro? Bom, eu acho que é um milagre. Existe alguém mais forte do que um beta que nem mesmo um alfa sangue azul pode detê-lo?

Azirafell tinha uma vontade louca de que seu filho fosse um beta apenas para que ele nunca sinta medo em sua essência, mas se não for, ele espera que sua personalidade seja a mesma de Crowley.

- Que inveja cunhado. - Windy fala sorrindo. - Seu modo de pensar não é errado. - Embora na verdade os betas sejam os mais "baixos" da cadeia alimentar que Azirafell acabou de falar. - Na verdade é bem lindo e um pouco sonhador.

- O-Oh. Você acha?


Ela era uma princesa, mesmo sendo beta é claro que houveram pretendentes alfas atrás dela.


Seus pais decidiram que a casariam apenas com um nativo, assim poderia morar no palácio. O duque - seu marido - era um bom homem, mas ainda assim.....era frio.

Não por ele ser um péssimo marido ou um pai ruim, ele só era um alfa.

Os alfas eram assim e pronto.

Ela era uma beta, ela nunca será ligada ao seu marido e nunca vai saber seus verdadeiros sentimentos.

Isso é frio....

Ela tem sorte do seu irmão que tem alguém tão caloroso ao lado dele.

- Cunhada! a bebe! A bebe! Ela sorri-ah não, espere, acho que ela só vai chorar de novo. - Ele sorri olhando para o rosto fofo da bebe.












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3 anos foi o tempo que demorou para Crowley e Azirafell voltarem para Saudita.


Em seus braços uma rebelde princesa alfa. Seus olhos afiados dourados brilhantes e seus cabelos marfim mostravam sua linhagem de sangue puro e sangue azul.


Mas mesmo com sua presença inegável, nenhum cheiro além dos de seus pais saía dela.







Ela e Pepper dormiram no mesmo berço durante toda a visita e choraram ao se separar.


E depois.




Quando tinha 7 anos.





Seus olhos brilhantes se encontraram novamente com os lindos olhos castanhos de Pepper.







E toda a sua vida mudou.








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Inglaterra.





Falta um dia para o aniversário de 8 anos de Lillith.





A mansão estava em festa e todos estavam animados para a festa da linda e incontrolável princesa Lillith.


Seus pais, é claro, estavam animados até demais.



No quarto escuro, a neve acumulada lá fora não era nada comparado a névoa rosada que circulava os dois.

Os seus feromônios eram bálsamo, era prazer. O desejo cegou o alfa que não se controlava a muito tempo.


A mão amorosa agarra pelo coro os lindos e longos cabelos escarlate. Um sorriso se abriu mostrando os caninos de um alfa, o rosto gentil se torna um rosto atentado como uma criança animada e curiosa.


Uma boca quente e venenosa se abriu se tornando amorosa e submissa. Ele esperava com paciência sua recompensa.

Seus olhos afiados e selvagens agora eram mansos como de um gato doméstico, se reviram quando um volume quente e duro desce por sua garganta.

Ele tenta respirar, mas as cordas em seu peito o apertavam.

- Como pode? - Azirafell sorri com amor, quase com inocência. - Como pode meu marido ter uma boca tão boa?



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Olá eu aquiii

Gente, seguinte, quero concluir essa fic com a historia da Lilith pq acho que ela merece, mas queria saber de vcs, tbm querem um especial do SM dos nossos meninos? 

bjooos

Good Omens - OmegaverseOnde histórias criam vida. Descubra agora