Aviso, esse cap tem cenas de violência e cenas que podem causar desconforto a algum leitor.
Não tem morte nem suicídio, apenas violência, mas gosto de deixar avisado.
Tbm quero lembrar que mesmo sendo humanos, omegaverse tem haver também com o lado animal e como cada individuo usa ele ao seu favor ou sofre das consequências dos mesmos.
Aproveitem!
///////////////////Belly estava olhando distraída o relógio de bolso enquanto Aziraphale conversava com Crowley no quarto.
Eles estavam alinhando seus planos para aquela tarde.
- Pronto. - Bellz responde olhando para o relógio do lado da porta. - Estamos sincronizados. - Ela se levanta soltando o chá na mesa.
- Desculpe te pedir algo tão ousado, cunhada. - Aziraphale fala sorrindo calmo.
Aziraphale raramente pede ajuda, se ele pede ajuda é apenas porque confia em Bellz.
- Não faço isso por você, cunhado. - Ela suspirou coçando o cabelo. - Eu não quero nenhum carrapato no meu reino, apenas isso. Sou a princesa herdeira. Apenas farei como diz porque é mais conveniente. Sem o duque no ducado, não tem ninguém que possa me impedir de entrar.
- Sim. Eu segurarei ele aqui, você já foi ao ducado, certo? Acredito que deve imaginar onde estão as melhores provas.
- Não me subestime, idiota. - Ela ficou encarando de mal humor o sorriso fruxo de seu cunhado enquanto o seu marido colocava uma pilula na boca. Bellz conhecia bem aquele remédio, era um amenizador de cio. - Tem certeza que quer que seja hoje? - Ela pergunta olhando para Crowley. Aziraphale olha de lado o seu marido.
Crowley que respondeu.
- Se não for hoje não será nunca, estou errado? - Ele sorri tomando o vinho que estava na sua frente. - Não ache que ser puro sangue é qualquer coisa, {nanica}.
Bellz rosnou não gostando do tom do nome que não entendeu.
- [Cobra] - Bellz cuspiu e saiu do quarto sem falar mais nada.
- Querido, não precisa ficar comigo. - Aziraphale fala sorrindo calmo. - Posso cuidar disso so- - Ele sente os sentimentos magoados do seu marido. - Não fique assim, querido. Apenas estou preocupado com você.
Aziraphale estava sentado na poltrona do quarto e Crowley estava em uma poltrona semelhante ao seu lado.
- Eu não deixaria o meu docinho sozinho.- Ele se levanta e senta no seu colo o abraçando.
Isso faz Aziraphale corar enquanto coloca a mão na sua cintura.
- Não vai ficar solitário sem mim?
- Muito, eu ficaria totalmente solitário sem você. - Aziraphale responde com sinceridade.
- Então não me fale que pode fazer as coisas sozinho.
Aziraphale sorri enquanto corava. Ele era perfeitamente capaz de se defender e sabia que era sua obrigação defender o seu lar, mas quando o seu marido diz que vai protegê-lo e ficar do seu lado ele se torna o alfa mais feliz da terra.
- Fique do meu lado, querido. - Aziraphale pede ronronando, algo que fazia bem pouco.
Crowley abaixa o rosto e beija a boca de Aziraphale.
- Agora, vem cá - Crowley fala em segredo. - Que vou fazer uma pequena maquiagem em você.
3 horas era a hora do chá na inglaterra, qualquer nobre sabia disso.
O duque era pontual, principalmente quando se tratava de se encontrar com o príncipe. Ele tira o chapéu revelando um cabelo tão claro quanto o de Aziraphale, sua feição era de um homem de 40 a 50 anos. Seu sorriso era malicioso e seus olhos negros.
O mordomo abre a porta se curvando respeitosamente.
Ele entrega o chapéu a uma empregada de pele escura. Outro empregado de jade tirou o seu casaco e o seu próprio servo e o guarda o seguiu para dentro da mansão jade.
Ele olha ao redor interessado.
O príncipe Aziraphale nunca fazia festas em sua mansão e muito menos reuniões, então era difícil alguém que não tivesse sangue real conhecer aquele palácio. Era estranhamente comum e sem graça, tudo era feito basicamente de madeira sem muita decoração.
Tão sem graça quando o príncipe. Ele pensou enquanto sorria.
- Duque. - O mordomo velho da mansão jade se curva novamente mostrando respeito ao dirigir a palavra. - Peço sua compreensão, meu mestre não se sente muito bem para descer as escadas e comprimentá-lo. - Ele indica a escadaria com o braço. - Peço que me siga até onde o meu mestre lhe aguarda. No terceiro andar, o andar dos dormitórios.
- Está falando do andar dos dormitórios? - Duque fica confuso. Não vai ser no andar comercial em seu escritório? Ele está tão mal assim para deixar alguém que não é da sua família entrar em um andar tão íntimo? Ele sorri novamente. - Bem, já que não há nada a ser feito.
Ele começa a andar subindo as escadarias, o seu servo e seu guarda o seguem. O mordomo para de guiá-lo e fica um pouco ansioso com o guarda o seguindo.
Certo. É um andar íntimo demais para qualquer ralé entrar.
- Fiquem ai. - Ele rosna avisando.
Seu guarda e servo se curvam parando de andar.
Uma empregada os guia para uma sala onde eles podiam esperar.
Ele olha orgulhoso e intocável para o mordomo de novo enquanto solta o seu feromônio sem paciência de alfa.
- Então?
- ... Por aqui. - O mordomo experiente beta não se abala e continua o guiando.
Uma coisa que o duque nunca entendeu, por que um príncipe tem apenas servos betas? Ele deve adorar coisas tão sem graça como ele.
Enquanto sobe as escadarias um cheiro repulsivo de alfa, um cheiro de ervas que dava dor de cabeça e sono ao mesmo tempo começou a subir.
A única coisa que o consolou foi o maravilhoso cheiro afrodisíaco e quente de um ómega de primeira linha.
Ele lambeu os lábios interessado.
Ele viu o príncipe estrangeiro de longe no dia do casamento. Tão sexy e provocativo com aquele vestido vermelho de seda, suas pernas longas e charmosas cheias de ouro, seu cabelo vermelho. Com toda certeza não combinava nada com alguém tão opaco e sem graça quando o fraco príncipe. Pobre delicioso ômega, foi vendido para alguém tão baixo.
Talvez quando seu seu marido finalmente morrer pelo veneno, o duque possa pedir a mão em casamento para a rainha, o duque sempre gostou de ômegas mais novos. Ele sorri imaginando como seria divertido ter um ômega de sangue puro a sua disposição.
Ele estava tão no seu mundo que não percebeu que já estava na porta do quarto.
- Vou anunciar o duque. - O mordomo falou dando duas batidas na porta. - Mestres, o duque do império está aqui.
- Diga que entre. - A voz era diferente da do príncipe. Ele fica confuso, mas logo entende quando a porta é aberta.
O quarto era meio padrão e mediano para um príncipe. Lareira. Uma cama grande com dossel, cortinas por toda a parede das janelas e logo a frente da porta duas poltronas lado a lado, um sofá em frente e no meio uma mesa de centro. Novamente mantendo o mesmo padrão de madeira escura por todo o quarto.
- Duque. - O príncipe fala sorrindo.
Ele estava sentado na poltrona, na outra poltrona estava o sexy ômega bem ao seu lado.
- Desculpe, por nosso encontro ser em um lugar tão inapropriado. - Aziraphale fala realmente com uma voz de preocupado. Ele é sempre tão tímido que era até irritante.
- Não se preocupe, alteza. - Indiferente ele entra no quarto.
- Por favor, se sente. - Aziraphale levanta a mão sorrindo enquanto o olhava com os mansos e calmos olhos azuis de sempre.
O duque sem muita cerimônia se senta no sofá.
O cheiro dominante do quarto do príncipe era "descarado" e nada discreto, esse era o cheiro do seu ômega.
O duque olhava de canto de olho o ômega que apenas o encarava de mal humor.
Seu cheiro o circulava como se ele não tivesse medo ou vergonha de nada. Ele realmente se acha o intocável em?
- Me desculpe o meu marido. - Aziraphale olha suspirando para o mau humor do marido. - Ele fica com raiva quando saio da cama.
Certo. O duque Hastur aperta os olhos. Dava para ver que a pele de Aziraphale estava mais pálida do que normal e seus olhos cansados e um pouco escuros.
- Não deve se esforçar, alteza Aziraphale. - Duque suspira sem paciência, mas sabia que tinha que ser educado. - Não me importo de ficar na cama se preferir.
- Não seria educado da minha parte. - Aziraphale acena para a empregada atrás do duque. - Por favor maggie, sirva o duque.
A mesa logo fica cheia de petiscos.
- Duque, o senhor prefere vinho com ou sem licor? - Maggie pergunta sorrindo.
- Com. - Ele responde de forma fria sem olhá-la.
Educadamente ela o serve e volta para o seu lugar original.
- Eu recebi o seu presente ontem, duque. - Aziraphale sorrir calmo enquanto seu marido olhava para o lado. - Fiquei muito agradecido.
- Não se preocupe. - O duque pega a xícara e toma um gole. Era licor e chá da melhor qualidade. - É realmente uma pena adoecer logo depois do seu casamento.
Duque fala com malícia como se quisesse que o Aziraphale pensasse no assunto e ligasse os eventos.
- Oh... Sim. - Ele suspira e olha de relance para o seu marido. - Foi realmente estranho. - Ele fala como se pensasse no assunto. Isso fez o Duque sorrir atrás da xícara.
- Bem, mas colocando isso de lado. - Duque finge não dar importância. - Disse que queria tratar sobre as reuniões dos ministros.
- Eu não queria mesmo ser direto, mas está certo. - Aziraphale abaixa os ombros se desculpando. - Não só as reuniões dos ministros como as da própria corte. É impossível pedir auxilio aos meus irmãos que estão todos ocupados com seus próprios problemas, então cabe o duque arcar com as responsabilidades. - Ele suspira. - Me desculpe pedir algo desse gênero para o duque, imagino como é ocupado.
Duque Hastur sorriu sem conseguir esconder seu interesse, com tanto poder ele podia fazer várias coisas interessantes, como desviar verbas como fazia antes e tudo seria assinado pelo perfeito príncipe, o predileto da rainha. Podia ser melhor?
- Não é problema nenhum. - Ele responde calmo enquanto olhava de relance para o lindo ômega que apenas olhava para uma parede sem nenhum interesse. Não sei por que um ômega está nesses tipos de assuntos, eles só servem para distrair.
Duque afia os olhos negros olhando para a gola aberta do omega ruivo revelando seu peitoral largo.
Uma bela distração.
- Duque?
- Hn, é meu compromisso como nobre deste imperio. - Ele fala orgulhoso. - Então não é um problema.
- Oh, eu sinto por isso. - Os olhos do tímido do patético príncipe alfa ficam mais frios por alguma razão. Talvez percebeu que o duque estava olhando com maus olhos para o seu ômega? - Será apenas até eu melhorar, sim? Tem autorização para falar por meu nome nas reuniões. - Ele acena para o mordomo. - Eu inclusive preparei alguns papéis já assinados. Se confirmar, peço para o meu mordomo trazer.
- Eu faço. - Duque falou sem rodeios.
- Por favor, Shadwell. - Ele fala calmo. - Está no escritório.
O mordomo se curva e sai do quarto.
Enquanto ele não vem, Aziraphale pergunta ao duque como foi a reunião sem sua presença.
Uma calma conversa política começa.
Crowley só olhava desinteressado para o lado, isso fez o duque se perguntar se ele sabia falar bem inglês.
///
Mas na verdade, Crowley sabia que assim que olhasse para o duque, apenas sentia vontade de matá-lo. Ele olhava para o relógio na parede impaciente.
///
O olhar de duque sempre caia sobre o ômega.
Mesmo seu temperamento sendo de uma megera ele compensa com seu corpo e seu cheiro maravilhoso.
Na verdade, no quarto, o cheiro mais dominante era um de brasa e calor, um adorável cheiro indomável do ômega. O ridículo cheiro de ervas fracas e sem graça não podia competir com aquele maravilhoso cheiro. Era quase como se Aziraphale não fizesse questão de deixar seu cheiro no ar.
Agora que o duque pensa, o cheiro do quarto tinha um cheiro horrível, um cheiro de uma alfa que conhecia bem.
- A princesa herdeira esteve aqui? - Duque pergunta sentido o cheiro vindo do sofá.
Aziraphale suspira, mas logo responde.
- Sim, ela me visita bastante na verdade. - Duque olha para ele e aperta os olhos, mas só consegue ver calma nos olhos azuis de Aziraphale. - Minha cunhada se preocupa comigo, ela é realmente muito gentil.
Gentil? Duque bufa lembrando da gentileza dela, como ela o obrigava sempre a se curvar quando a via, mesmo que ele seja o duque.
O duque não sabia de nada, mas no portão de jade um dos seus servos veio até o jardim do palácio imperial de carruagem e gritava pedindo para entrar. Ele precisa avisar que o ducado foi invadido.
Era tarde demais, as defesas do ducado foram derrotadas em poucos minutos pelos guardas da princesa, nesse mesmo instante a princesa herdeira estava no escritório do duque com seu cofre arrombado. Ela verificava vários documentos, uns bem interessantes como recibos de compras de escravos com o nome do vendedor Ligur e o comprador que era o próprio duque. Provavelmente ele estava os guardando para usar contra Ligur caso fosse necessário. Os próprios escravos que eram uma grande parte dos servos lhe ajudaram na entrada ao ducado, eles que guiaram ela e indicaram onde procurar.
Ela sorria maliciosamente, percebendo como o duque era ingênuo achando mesmo que era intocável ao ponto de até mesmo sua gente o odiar.
Ela procura mais papéis e encontra cartas pessoais deste tal de Ligur onde ele mesmo envia a erva que serviria como veneno para o príncipe Aziraphale.
Ela tinha uma mina de ouro na mão.
E sabia muito bem onde iria com aquilo. Ao palácio da rainha.
O servo que era fiel gritava do lado de fora e isso chamou a atenção do guarda do duque que estava no primeiro andar. Ele desce e olha pela janela.
- Diga ao duque! Diga ao duque que é uma armadilha! A princesa invadiu o ducado!
O guarda correu até a escadaria e estranhamente nenhum servo de Jade o impediu. Pelo contrário, quando viu o guarda subindo, eles apenas com calma desceram as escadas saindo do terceiro e do segundo andar.
Todos eram betas e não podiam lutar com um alfa guarda do ducado.
Eles também receberam ordens para não impedir ninguém de ir e voltar do próprio príncipe, eles sabiam que aquela ordem era para o próprio bem deles.
Ele subia pela escadaria.
Enquanto isso, sem saber de nada, o duque suspirou já sem paciência.
- Seu mordomo não vai trazer os documentos?
- Hn? - Aziraphale tomava o chá calmamente e sorrio. - Oh sim. - Ele olha para o mesmo lado que o seu marido estava olhando e o duque irritado finalmente olhou para a parede. Era a parede onde ficava o relogio. - Acredito que já está na hora. - Aziraphale largou a xícara e suspirou ficando com um ar diferente. - Existe outro assunto que gostaria de tratar com você duque.
Maggie recebe o olhar de Aziraphale e sai do quarto sem questionar. O ar ficaria insuportável para uma beta. Todos os servos de jade desceram as escadas ficando apenas no primeiro andar.
Dentro do quarto, o ômega Crowley irritado afia os olhos e mostra finalmente o olhar que queria tanto mostrar ao seu convidado, nojo e raiva.
Quando viu o olhar de desprezo do ômega ele entendeu na hora. Ele foi descoberto.
- Foi você o verme que envenenou o meu marido, certo?
Duque se levantou rápido demais. Sua expressão ficou pálida.
- Que absurdo é esse?-
Antes dele continuar alguém abriu a porta de forma mal educada e gritou.
- Duque! O ducado está sendo invadido!
- O que disse? - O duque grita.
- A princesa herdeira invadiu!
- A princesa-.....
O duque olha para trás e vê o único que ainda estava sentado calmamente na poltrona. Ele encara os olhos frios e azuis de Aziraphale.
Aziraphale dá um sorriso de desprezo e ele lembra a vez que ainda com 18 anos o Aziraphale com o mesmo sorriso arrogante tomou o seu cargo de ministro.
- Você me enganou? - Ele rosna soltando o seu cheiro de alfa que não afetava nem o alfa de sangue azul quanto o ômega de sangue puro. Isso só fez o guarda do duqe que também é um alfa se ajoelhar. - Seu pequeno moleque, você me enganou? - O duque corre até o Aziraphale com intenção de estrangulá-lo.
Mas Crowley foi mais rápido. Ele pegou a chaleira e jogou a água fervente no rosto do duque.
- AAH!
Isso fez ele gritar de dor enquanto jogava seu corpo para o lado.
Ele toca no rosto que cria grandes bolhas vermelhas quase que imediatamente.
Ele solta mais hormônios, como um animal preso, deixando o ambiente insuportável.
Mesmo sendo sangue puro o Crowley ainda era um ômega, um ômega que está bem próximo do seu cio. Então ele rosna de nojo e joga seu feromônio como se fosse um alfa protegendo seu terreno.
Aziraphale se levanta, mas quando ele estava prestes a falar algo o Crowley mostra a mão o parando.
- Não se atreva a se intrometer. Eu estou desejando acabar esse desgraçado a dias.
- Acabar comigo? - O duque riu enquanto tocava a mão no rosto queimado. - Não seja ganancioso seu bichinho de estimação asqueroso. Eu vou matar seu marido e te fazer ser meu escravo, seu povo só serve para me servi.
- Quero ver você tentar. - Ele rosnou irritado, seus olhos amarelos brilhavam afiados. - Você é patético. - O guarda alfa respirava com dificuldade ajoelhado no chão. Ele estava tremendo com a intensidade do ar. - Você é um verme asqueroso. - Crowley sorri. - E para piorar seu cheiro é horrível, não é atoa que mesmo sendo um velho merda, ainda não é casado. Qualquer um que tivesse que conviver com essa {merda} toda já teria se matado.
- Ora, seu. - Crowley desvia do soco do duque ao mesmo tempo que passa suas unhas pretas e afiadas no rosto do duque, arranhando a área que estava queimada.
Isso fez o duque gritar mais alto enquanto virava o rosto.
Muito sangue caía no chão mostrando que não foi qualquer corte.
O Crowley mostrava as unhas cheias de sangue enquanto sorria com os olhos de uma besta.
- Até seu sangue fede.
Crowley e o duque começaram a brigar seriamente, mas o Crowley tinha treinamento militar e podia ser um guerreiro no seu reino, já o duque foi um nobre a vida toda que apenas teve o básico de treinamento, mesmo sendo um alfa ele era claramente mais fraco. Nenhum golpe conseguiu atingir Crowley.
Crowley se divertia enquanto chutava e batia com força no duque. Era quase como uma dança para ele.
Quando os guardas reais junto com a princesa finalmente voltaram ao castelo e subiram até o quarto se depararam com o duque deitado no chão enquanto o príncipe Crowley pisava com prazer no seu rosto.
- Pe-Peguem ele. - A princesa grita aos guardas que apenas correm até o duque e o prende.
O duque sem forças cospe seu último veneno.
- Você pode achar que venceu, seu príncipe de merda. - Ele fala olhando para o Aziraphale. - Mas...Você não passa de um medroso que fica atrás do seu ômega. - Ele cospe. - Eu vou voltar e pegar essa merda de ponto fraco e matá-lo.
- Meu marido não é meu ponto fraco. - Aziraphale olha para ele com pena enquanto andava até Crowley. - Ele é minha força.
- Você devia ter vergonha! - Ele gritava irritado enquanto se debatia. - Um omega defendendo um alfa! Eu vou matar vocês! Eu vou matar todos vocês!
Ele gritava enquanto descia pelo corredor com os guardas o levando.
Crowley rosnou irritado.
- Não se preocupe com ele, querido. - Aziraphale fala acariciando as costas do marido para tentar acalmá-lo. - Ele só está com inveja por que não tem ninguém para ficar do seu lado. Saiba que fui muito feliz hoje por meu amado marido me defender, você foi meu herói, querido.
Crowley olha para Aziraphale e começa a ficar com os olhos chorosos.
- Não se preocupem com a princesa herdeira que veio salvar o dia. - Ela fala revirando os olhos segurando a maçaneta. - Eu já estou de saída.
Ela fecha a porta quando nem Aziraphale nem Crowley lhe dão importância.
Crowley o abraça com muita força e começa a empurrar Aziraphale até a parede.
Mas Crowley estava ofegante e sem forças.
Ele não aguentava mais.
Ele se ajoelha abraçando a cintura de Aziraphale.
- Por favor, docinho. Me dê o seu cheiro. Esse cheiro insuportável está me matando. Eu não aguento mais. Eu não quero mais sentir ele - Crowley finalmente desmorona diante do único que podia ver aquele seu lado.
Aziraphale entendia.
Crowley estava trêmulo, sua respiração estava ofegante e seu rosto vermelho.
Ele estava bem próximo do cio e não queria sentir que o primeiro cheiro quando entrasse no cio fosse de um alfa que não fosse aquele que o marcou.
- Vamos. - Ele rosna choroso. - Eu estou implorando, docinho.
Aziraphale sabia das consequências do seu cheiro, mas pela primeira vez ele não se importou com ninguém da mansão além de seu marido.
Ele se ajoelhou e abraçou seu marido deixando o seu cheiro de alfa dominante anular qualquer cheiro ao redor deles.
Alguns guardas reais alfas que ainda estavam no terceiro andar correram assustados, eles sentiram o cheiro do perigo, uma guarda real ômega do lado da princesa se ajoelhou colocando a mão na boca.
Mesmo tendo treinamento, ela começa a engatinhar pela escadaria subindo aos poucos, ela desejava entrar naquele quarto como se quisesse aquele alfa. Ela estava vermelha e sentia que todos os seus instintos animais precisavam daquele alfa.
- Meu príncipe... - Ela ronronava.
- Merda. - A princesa vira o rosto colocando a mão na boca. Ela lembra que o Aziraphale aos 13 anos uma vez já fez uma pessoa ter ataques epiléticos. O terceiro andar não era mais seguro. - Alguém pega essa inútil e vamos embora desse lugar.
Um guarda beta ajuda sua companheira omega e eles desceram apressados até a saída.
- Não!! Não!!! - A guarda omega chorava como se estivesse no cio.
Seu cheiro de ervas era irresistível e deixou Crowley zonzo. Ele agarrou o cabelo de Aziraphale e enfiou o seu rosto no pescoço do seu alfa. Ele abre a boca e passa a língua na pele quente que saia o cheiro. Sentir o cheiro não era mais o suficiente para ele, ele precisava experimentar.
- Docinho, meu anjo....
- Eu sei, apenas relaxe.... Eu vou cuidar de você.
- Meu doce anjo. - Crowley ronronava de prazer enquanto arranhava a nuca de Aziraphale e lambia o seu saboroso sangue. - hmm. - Como um verdadeiro predador ele abre a boca e morde o pescoço à sua frente sentindo o gosto metálico e delicioso em sua língua.
O cheiro, o clima, o prazer de delírio era tanto que pela segunda vez o Aziraphale o fez desmaiar em seus braços.
- Eu vou cuidar de você. - Aziraphale lhe fala, fazendo sua doce voz angelical ser a última coisa que Crowley escuta quando finalmente cai na escuridão.
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Também quero falar que tenho dois perfils um do Wattpad e outro de fanfic spirit basta procurar o nome da fic nos aplicativos.
Digo isso pq algumas pessoas do Spirit dizem que as vezes n funciona e outras do Wattpad dizem que n atualiza!

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Good Omens - Omegaverse
RomanceUm casamento entre dois reinos não era um compromisso, era um laço, uma promessa, um tratado eterno que não juntaria duas pessoas, mas duas nações. A paz reinou e com ela o destino de Aziraphale um príncipe Alfa se ligou com Crowley um exotico prínc...