Especial: Uma só alma (3de5)

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Essa fã art é maravilhosa!!!

Eu adoro a cara que o Crow faz.


Esse cap eu vou dedicar a Peri e Vami! Obrigada por sempre comentarem minha fic!

Vcs sabem como comentarios me deixam felizes, as vezes sinto vontade de parar, mas quando vejos os comentarios não so de vcs como de muitos aqui eu me emociono de verdade.

Apenas quem escreve sabe como demora para fazer cada cap e eu sempre tento entregar com muito amor sz

Obrigada por tudo.

todos os dia vou homenagear alguém agora, pq tenho muitas pessoas importantes para mim. 


/////////////


Aziraphale e Crowley passaram bons dias juntos.

Aziraphale nunca tinha tirado férias antes, mesmo um dia depois do seu casamento ele já tinha várias coisas para fazer e nunca teve de verdade um tempo para descansar.

Ele nunca foi um espírito preguiçoso, gostava de acordar cedo e sempre se manter comprometido com os afazeres como ministro da economia e príncipe do império....Ele deu graças quando seu lindo marido apareceu na sua vida para ajudá-lo. Crowley nunca deixava Aziraphale se preocupar com nada da mansão.


"Será que o seu mordomo está conseguindo lidar com tudo?"

Ele olha para o lado lembrando do seu mordomo que vive reclamando das suas costas.

- Ele deve está bem. - Ele diz despreocupado em voz alta.

- O que disse docinho? - Crowley estava andando do lado de Aziraphale pelo jardim do palácio.

- Pensando alto. - Aziraphale sorriu tranquilo. - Mas pensando um pouco, Crowley, você está bem mais disposto agora. Será que é a energia animada de sua família?

- Não se engane, Aziraphale. - Crowley fala sério como se o que seu marido falasse fosse ridículo. - Eu adoraria voltar para casa agora mesmo, mas gosto que tenha mais tempo para mim.

- Não é divertido ficar comigo na biblioteca ou no escritório? - Aziraphale sorria olhando ao redor. O jardim tropical era realmente fora de série.

- Eu gosto de ficar com você em qualquer lugar. - Crowley murmura manhoso. Crowley até aprendeu a gostar do ambiente escuro com madeira velha que Aziraphale amava ficar por horas. Aquele lugar tinha o seu cheiro e agora tinha o de Crowley também.

- Oh.... - Aziraphale suspira. - Bem, isso é (expendido) já que sinto o mesmo. Querido, os seus pais estão bem? - Aziraphale finalmente fala. - Já fazem 5 dias que eles estão em confinamento.

- Não se importe com os velhos. Se os quatro morreram, meus irmãos já estão prontos para substituí-los. - Crowley fala frio. Ele não estava nem aí para seus pais que já tinham mais de 40 anos agindo como adolescentes. - Talvez eles finalmente tenham que se aposentar por invalidez?

Aziraphale ignora a piada. Ele sabe que o seu marido não pensa mesmo isso...

Bem, mas pensando um pouco, tão pouco Aziraphale queria isso para a sua mãe.


A imperatriz podia ser rígida, mas era justa, se Gabriel assumir Aziraphale tem medo do que seu irmão que às vezes era bem exagerado poderia fazer.....Aziraphale acabaria tendo mais trabalho.....

Não....

Bellz com toda certeza faria um golpe de estado no próprio marido.


Entre Bellz e Gabriel....qual é a melhor opção?


Aziraphale imagina a Inglaterra pegando fogo enquanto os dois riam.....



A única chance era Isabelle. Sua linda sobrinha de 7 anos.


Mesmo pequena ela já parecia decidida e inteligente.


"Mãe, aguente até a Isa fazer 18 anos...e depois se aposente se quiser."


"Pelo bem da Inglaterra."

"Irmão, cunhada..."

Ele olha para o céu já tremendo o futuro.


"Desculpe, mas prefiro que seja pulada uma geração."




Aziraphale confiava mais no futuro da Inglaterra nas mãos de uma criança de 7 anos do que em seu irmão e cunhada.


-....A-Agora fiquei um pouco ansioso. - Aziraphale olha para o seu marido. Ele nunca tirou férias, vai MESMO tudo ficar bem?

Crowley às vezes sentia a ansiedade de Aziraphale.

- (Anjo)?

- Oh, desculpe. - Aziraphale coloca a mão na bochecha voltando a se acalmar. Ele vai esquecer disso e pensar no seu marido e nada mais. Sua família sabe se cuidar sem ele.....Certo? - Crowley, o que queria mesmo me mostrar no jardim?


Crowley sorri. Seus longos cabelos em uma grande trança embutida e suas roupas de seda e recortes pelo corpo todo as vendas em suas pernas na sua longa saia, ele realmente estava lindo como sempre, como um anjo. Mas seu sorriso era sempre de um verdadeiro demônio.

Seus olhos demoníacos apertam como um menino travesso.

- Tem um maravilhoso jardim reservado bem ali na frente. - Ele aponta mostrando sua longa unha que hoje estava dourada assim como as unhas de Aziraphale que o próprio Crowley pintou. - Ninguém vai para lá nessa hora.

- Oh... - Aziraphale fica pensativo do porque fariam um jardim que ninguém vai.

- O que me diz de-

- Príncipes. - Um servo omega vem correndo na direção deles. - Mestres, me desculpe. - Ele se curva. - Vossa majestade deseja vê-los.



- Oh, eles estão bem? - Aziraphale pensa em voz alta. - Isso é bom.

Por alguma razão seu marido ficou irritado.

- Vamos Crowley. - Aziraphale fala pegando na mão de seu marido. - Depois pode me mostrar o jardim com mais cuidado.

- Hn... - Crowley abaixou os ombros e seguiu o seu marido obedientemente. Ele faz bico e olha para trás. Ele realmente queria ir lá e fazer umas coisas bem cafajestes com o seu marido ao ar livre.


Malditos pais.




Crowley ficou agarrado ao braço de Aziraphale enquanto andava.


Entrar no castelo era a pior parte, mas para sua sorte eles estavam em uma área mais privativa. Uma área que era purificada diversas vezes e era quase proibido contaminar as paredes com algum feromônio.

- Aqui está vocês. - Era mãe de Crowley que parecia estar com a pele mais brilhante e radiante do que antes. A mesma coisa para o rei que estava do lado da sua parceira conversando com duas servas. - Como estão? Desculpe não acompanhá-los nesses dias.

- Não se preocupe com isso sogra. - Aziraphale sorriu aliviado de ver sua sogra bem. É a primeira vez que ele sente os feromônios do rei e rainha quase inexistentes. - Está melhor?

- Oh! Sim sim. - Ela sorri um pouco nervosa.

- Onde está a peituda? - Crowley pergunta de sua outra mãe a Sarah.

- Ela ainda está indisposta. - O rei responde calmo enquanto os servos se curvam e entram na sala atrás deles. - Vamos filho? Todos estão te esperando.

Crowley olha para frente e afia os olhos.


Aquele lugar.....


Ele dá um passo para trás e rosna baixinho.


- Esse lugar é o-

- Querido? - Aziraphale pisca sem entender.

- Deixe eu explicar. - O rei fala calmo. Ele já tinha mandado trancar as portas de fuga, então seu filho desobediente não tem onde fugir. - Essa sala. - Ele aponta para a grande porta bem trapalhada. - É o lugar onde cuidamos dos ômegas gestantes. Muitas vezes é duro para um ômega sangue puro controlar suas emoções....Crowley conhece essa sala como ninguém, afinal muitas das ervas medicinais que tem lá dentro foi ele mesmo que plantou.

- Mnhm..... - Ele aperta mais forte o braço de Aziraphale e Aziraphale fica inseguro.

- M-Mas....r-rei-

- Pode me chamar de sogro Habibi.

- Sogro...é seguro?

A mãe e o padrasto de Crowley mostram um sorriso e concordam.

- Pense como uma sala coberta de vapor. É até relaxante....

- Oh, como uma sauna?

- Já ouviu falar disso, querido? - A mãe de Crowley exclama feliz.

Aziraphale conhecia a cultura de outros países, sauna era uma metodologia muito usada no Japão.

- Um pouco....Mas se meus sogros falam que é seguro.... - Aziraphale sorri olhando para o seu marido. - E além do mais, eu confio muito nos medicamentos que meu marido faz. Marido, o que me diz?


Crowley estava inseguro. Ele olha para o seu marido ainda nervoso.


O problema não era entrar lá.... o problema era....

- Mas se eu for, vamos ficar separados. - Sim e além do mais todo o cheiro, o maravilhoso cheiro de Aziraphale que estava em sua pele ia ser limpo.

- Hn? - Aziraphale olha para a sogra.

- A-Ah....os alfas são proibidos de entrar....é um solo sagrado especial....A sua energia atrapalha o processo.

O rei e a rainha se olham já sabendo que com a essência daquele fofo alfa não era brincadeira.

O rei suspirou lembrando como o cheiro era bom.

"Sua essência sex appeal é perigosa demais, Habibi."

- Oh....eu entendo. - Aziraphale olha para o lado pensativo. Ele olha para o Crowley e volta a sorri. - Sogros. - Ele olha para o rei e a rainha. - Eu posso ficar no corredor esperando meu marido?

- Hn?

- Prometo ficar quieto e não atrapalhar o tratamento, mas eu me sentiria melhor.


Crowley cora.

- Tem certeza Habibi? São 2 dias de tratamento, alguns levam até 3 dias.....e....não temos dormitórios aqui além do que é destinado apenas para Crowley.


- Não tem problema. - Aziraphale rir como se fosse tranquilo. - Só preciso de alguns livros se possível e vou ficar bem. Não é nada demais. - Crowley olha para Aziraphale se sentindo mais confiante. Aziraphale olha para o marido e coloca a mão na sua cintura. - Está bem assim, querido?


-..... - Crowley cora mais e vai obediente até seus pais. Ele olha para trás. - Não vai mesmo embora, certo?

- Eu prometo pelo meu sangue.


Era um juramento de sangue.


Crowley entende o que seu marido quis dizer. Ele faria tudo para o bem estar do seu filho e se Aziraphale achava que isso era o melhor para ele....Não existem formas dele não acreditar no que Aziraphale fala.


- Bem... - Crowley entra na sala sentindo que se não entrasse assim, não entraria mais.

A rainha e o rei já estavam preparados para um drama e ficaram surpresos.


O rei até falou para ter guardas extras no jardim para possíveis fugas. Seu filho amava fugir para a cidade quando odiava algo.


Esse era mesmo Crowley?


O rei vai atrás de Crowley e a mãe de Crowley ainda estava ansiosa e surpresa.

- E-E.....- Ela tenta voltar a ficar calma. - Esse servo vai ser seu servo particular nestes dias. - A mãe de Crowley fala olhando para o servo. O servo tinha cabelos curtos e olhos cinzas. Era um ômega discreto como o lugar sagrado pede que seja. - Vilin, quero que obedeça cada ordem do príncipe Aziraphale. Providencie tudo que ele precisa para se manter confortavel. - Ela olha para Aziraphale. - Habibi, me desculpe não poder te fazer companhia...

Aziraphale apenas acena quando a sogra finalmente fecha a porta.

O servo Vilin se aproxima e se curva.


- (Mestre, do que precisa?)

- Oh... - Ele sabe falar em inglês? Deve ser um servo bem treinado. - Bem.... - Aziraphale sorri ainda falando na voz nativa do servo. - Gostaria de uma cadeira confortável se possível....e me traria alguns livros árabes? Eu gosto dos contos do seu reino e ainda não tive a oportunidade de ler o bastante.


- Certo. Como o mestre desejar. - Ele se curva e sem olhar nos olhos de Aziraphale vai embora.


Aziraphale sorri orgulhoso do servo que parecia ter uns 19 anos no máximo. Ele fez bem. Será que é servo da rainha?


Ele olha para frente. Ele tinha que ficar tranquilo, não queria que seu marido se sentisse ansioso.




1 dia depois.



Na grande sala que Crowley estava. Ele estava deitado em um tapete que de tempos em tempos era molhado com água fria.

Um balde de pedra feito para deixar a água fresca cai pelo corpo de Crowley e ele geme tentando relaxar.

Sua respiração estava ofegante e seu corpo estava completamente nu e exposto.

No canto uma serva coloca água quente novamente em várias pedras negras em brasa que estavam debaixo de uma bandeja cobertas de ervas medicinais. O vapor sobe novamente.

O vapor e o cheiro das ervas purificava não só o ar como o organismo de Crowley que estava de certa forma sendo purificado.


- A-Azir-

- Eu estou aqui Habibi. - A sua mãe que vestia apenas um vestido de seda branca acariciou a testa suada do seu filho.

Dois servos massageiam os pés de Crowley para ele ficar mais confortável.

Elas coravam quando viam que lugares mais cobertos como a virilha de seu mestre estavam infestados de mordidas e chupões brutos.

Elas suspiravam de inveja, a maioria dos alfas não se preocupavam com o prazer secundário do seu parceiro e já praticavam o "ato" não que seja ruim....mas aquelas marcas significava que o alfa do mestre gostava muito de "adorar-lo" com muita frequência.

As marcas de cordas em seus braços e pernas também ficaram visíveis para quem quisesse ver. Crowley sempre usava roupas abertas e indiscretas, mas aquelas marcas conseguiam ficar escondidas pelas quantidades de ouro que ele gostava de usar.


Foi mesmo o mestre Aziraphale que fez isso?



Aquele alfa educado que lembrava mais um beta?


Dizem que a mistura de feromônios conta uma história.

E a de Crowley com a mestre Aziraphale era sem dúvida uma história proibida demais.


Sentir o cheiro de um alfa dominante na pele de um ômega tão forte quando Crowley era....


Uma serva mordeu o lábio sentindo que entraria no cio apenas de pensar o que aconteceu.
Ou talvez seja o cheiro dominante que lutava para sair da pele do seu mestre a apertando e a obrigando a parar.


O doce cheiro que era bem melhor do que as ervas medicinais.

Sua colega chama sua atenção discretamente e ela se levanta trêmula.


Ela não estava mais pura para ficar perto do mestre então teve que se retirar educadamente.


A rainha suspirou preocupada. Desse jeito não haverá servos o suficiente para cuidar de Crowley. Já era a 4° que teve o seu cio adiado e elas só estavam no primeiro dia.


- Você. - Ela olha para a serva. - Chame algumas das esposas que eram mais próximas de Crowley, podem ser betas também....- Certo, traga Windy. Veja se ela não está ocupada com a Pepper e a traga por favor. - Ela lembra que Crowley ama sua irmã beta.


Ela tenta lembrar que foi o mesmo com a esposa do seu filho sangue puro e sangue azul que era o príncipe herdeiro.....


Não....nem parecido e ela já tem dois filhos.


Ele tinha concubinas, mas não lembrava de nenhuma assim....


É porque a ligação com Crowley e Aziraphale é mais forte?


- Habibi. - Sua mãe fala para o seu filho. - Não resista, amor....Deixe a purificação acontecer.

Do lado da sala de purificação tinha uma grande cama com cortinas cheias de incensos tranquilizadores. Era onde Crowley dormiria de noite.



A sua mãe estava pensando que seria hora de um descanso...O rei e ela estavam revezando então ele estava dormindo naquele quarto de cama grande.


- Azi- Crowley começa a ronronar triste como se esquecesse onde estava - Onde ele-

- Por Alá....










Enquanto isso, Aziraphale fez um verdadeiro lugar particular para ele no canto do corredor em frente a porta.

Ele estava sentado em uma poltrona macia que era muito parecida com a de seu escritório na Inglaterra. Do seu lado tinha uma pequena mesa com uma xícara de café e biscoitos e ao seu redor duas pilhas de livros.

Ele, infelizmente para o servo, era um leitor rápido.


No primeiro livro ele demorou mais por ainda não compreender algumas palavras escritas, mas logo aprendeu rápido o significado em arabe e se tornou um verdadeiro devorador.


Ele estava lendo despreocupadamente seu sétimo livro. Sua perna cruzada estava balançando no ar.


Essa era a visão relaxada e imponente que muitos servos viam enquanto iam e voltavam pela sala sagrada.


Muitos olhavam de forma descarada para o príncipe, mas o príncipe nunca olhava de volta.


Ele estava em outro mundo quando lia livros.



- E ai cunhado. - Aziraphale levanta o rosto e encontra a irmã alfa de Crowley.

- Olá. - Ele sorri abaixando o livro. - Veio ajudar? Pensei que era proibido a entrada de alfas...

- Olha só quem fala. - Ela rir e acena para um servo. Ele se afasta e trás rapidamente uma cadeira para ela se sentar ao lado de Aziraphale. - Vim trazer minhas esposas e esposos. Parece que Crowley está dando trabalho.

- Oh.... - Ele sorri despreocupado. Seu marido era tão legal e forte. A personalidade dele era realmente inabalavel. - Desculpe por isso cunhada.

- Você não parece muito arrependido. - Ela rir batendo no assento da poltrona. - Cunhado, vamos beber enquanto esperamos?

- Eu e Crowley não estamos bebendo, sabe, ele está grávido.

- E você também cunhado? - A Alfa parecia estar se divertindo.

- Não é isso. - Ele aperta os olhos e sorri falando mais informalmente. - É que não teria graça beber sem meu marido.

- Seu bastardinho de merda perfeito. - Ela bufa falando alto. - Me engravide também!

- Cunhada, Deus, fale mais baixo, eu não quero ser expulso. - Ele volta para o livro ignorando o que a sua cunhada brincalhona falou.


- O que? O que? - O segundo filho alfa levanta os braços musculosos aparecendo no corredor depois que seus dois maridos entram na sala sagrada. - Está rolando uma festa?


- Boa, boa! Venha beber comigo! - A alfa fala animada.



Aziraphale suspira afundando mais o rosto no livro.


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 prox cap: hot


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