Meu Companheiro

736 80 58
                                    


////////////////////

Gente desculpe a demora!! hoje foi niver de uma amiga que é irmã para mim.

Eu li em algum lugar que os feromonios tem muito haver com o seu dono.
Por isso que em TODAS as fics que eu li o ferominios de Crowley eram brasa ou fogo, sei lá, eu pensei "justo" mas queria deixar mais a cara dele e fazer de incenso, pq acredito que combina com o personagem e sua origem.

De Aziraphale era sempre chocolate, Baunilha e se tivesse no cio caramelo, tipo, serio? Faz logo um cappuccino.... Então decidir fazer de ervas que tem mais haver com ele e atrairia mais Crowley que gosta de plantas.

Todos os feromônios tem DOIS lados o que tbm indica muito a personalidade do seu dono.
Aziraphale cheira a ervas, um lado é cheiro mais medicinal que mostra seu lado calmo e tranquilo e a outra é mais floral que mostra seu lado animado (e o fofo que ele é)

Crowley é mais irritadinho ne, então ou cheira a fogo por conta do incenso, tipo algo queimando ou cheira ao perfume sedutor do incenso, acho que o incenso podia ser aqueles de Yasmin.

Isso faz os dois lados ficarem nítidos.
Aziraphale Tranquilo - Feliz.
Crowley Irritadinho - Sedutor.

Gente, eu acho que a maioria ja sabe. Mas um Alfa morder a NUCA de um Ômega significa que é um tipo de casamento entre os dois, um laço que não pode se desfazer. Não só um laço de sague, mas um laço de "almas" Isso vai fazer Aziraphale sentir tudo que Crowley sente e vice-versa. E as vezes podem até sentir o pensamento um dos outros. Vamos lá?
//////////////////////////////




O mordomo da mansão Jade estava auxiliando na cozinha no primeiro andar.

- Os fornecedores deixaram de entregar carne de porco como solicitado. - Um entregador imperial estava falando para o mordomo.

- Perfeito, lembre-se que não deve entrar nenhuma carne de porco nesse recinto. - O mordomo avisa para o cozinheiro que estava ao seu lado. - As iguarias e temperos chegaram?

- Chegou a semanas atrás. - O cozinheiro fala orgulhoso. - Já aprendi muitas receitas da Ásia. Garanto que os mestres não iram se decepcionar.

- Ótimo.

Carne de porco era proibido para a religião do Mestre Crowley. Só de vê-lo na mesa podia ser considerado uma ofensa. Vossa alteza mestre Aziraphale se preocupou em cada detalhe, isso faz os seus servos ficarem atentos também.

- Não se esqueça que boi só pode os derivados. - Uma empregada que estava limpando os pratos falou sorrindo. - Você consegue ser esquecido às vezes.

Ela fala para o cozinheiro enquanto algumas pessoas da cozinha começam a rir.

- Eu não sou esquecido. Você que é uma cabeça de flor.

- Cabeça de flor?

O mordomo revirou os olhos deixando eles discutindo enquanto saia da cozinha.


O primeiro andar diferente do segundo e terceiro era onde circulavam a maior quantidade de empregados.

Alguns empregados se curvaram quando viram o mordomo experiente.

O mordomo cuidou do mestre Aziraphale quase a vida toda. Ainda lembra dele pequeno ao redor de pilhas e mais pilhas de livros de aventura.

Seu esforço veio com vitórias quando aos 18 anos foi considerado o ministro da economia.
Todo o reino conhecia suas histórias de como era o "príncipe dos milagres". Os plebeus adoravam Aziraphale, a três anos atrás uma pandemia foi contida quando ele forneceu uma engenharia pouco conhecida como o sabão. Mostrou como era fácil tornar mão de obra e serviço prestados em dinheiro. Quem fazia o trabalho mais bruto ganhava mais dinheiro como recompensa, com mais trabalhadores dispostos a fazer horas a dinastia floresceu e os impostos diminuíram.
Todos queriam ver o noivo do príncipe Aziraphale e homenageá-los de alguma forma, por isso ontem e ainda hoje a cidade está em festa com várias pessoas na praça principal.
Mestre Aziraphale era considerado o favorito dos monarcas, mesmo estando no terceiro a sucessão será considerado a mão direita do futuro imperador.


O mordomo andava pelo salão principal quando ouviu um pequeno tumulto na escadaria.

Mesmo sendo um beta ele sentiu uma leve fragrância vindo junto.

Era os mestres.

Ele vai até a escadaria e vê Mestre Crowley descendo determinado enquanto Mestre Aziraphale descia tímido tentando pará-lo.

- Querido... espere um minuto por favor.
Eles já brigaram? Mordomo lembra como sempre brigava com sua esposa e como podia ser temperamental na frente dela.

- Aí está você! - Mestre Crowley falou com o mordomo que apenas se curvou.

- Mestre, no que posso ser útil?
- Quero que mande uma mensagem ao castelo principal. - Vossa altera Crowley fala sem rodeios. - Diga que eu e meu marido iremos comparecer a festa hoje de noite.
- O céus. - Aziraphale agarra o braço do marido e suspira nervoso. - Ignore essa ordem, Shadwell.
- Ignore ele e apenas diga. - Mestre Crowley falava sorrindo.

Shadwell já era experiente então não se abalou com o atrito de feromônios que acontecia ao redor deles, mesmo que estivesse nervoso o cheiro de Aziraphale era algo mais floral, algo que apenas saia quando estava feliz.

Ir à festa? Isso significava sair em público.

Shadwell olha educadamente o pescoço do seu mestre, ele ainda não estava marcado.

Isso significa que pretende consumar o compromisso esta tarde?

Bem....

- Perdão mestre Aziraphale. - Shadwell se curva. - A ordem de um ômega é sempre a mais soberana dentro de sua casa. - Ele olha agora para seu mestre Crowley. - Irei informar imediatamente e também chamarei o alfaiate.

Ele apenas vai enquanto Aziraphale suspirava de frustração.


Aziraphale olha para o seu marido que apenas sorria para ele.
- Viu? - Crowley sorria com seu rosto brincalhão e maligno. - Vamos sair hoje. Isso significa que não tem onde fugir.
- ...Oh, querido. - Aziraphale suspira novamente e olha para onde o traidor do Shadwell foi. - Tem certeza de tudo isso? É tão repentino que depois não terá volta.

Ele olha para o seu marido.

- Minha mãe me disse ontem. - Crowley fala olhando para o lado, ele ficou um pouco nervoso.- Que não devemos dizer adeus ao passado, pois ele já virou um vazio.
- Sua mãe é muito sábia...
- Não é? - Crowley segura as mãos de seu lindo alfa com intenção de tranquilizá-lo. Mas não planejou bem o próximo passo. - Ehn hn - Ele fica procurando as palavras certas. - E eu acho que meio que tipo... hn somos casados e devemos er... meio que juntos procurar olhar para frente... talvez?


- Bem inspirador. - Aziraphale o incentiva.

O cheiro floral de ervas subia rodeando Crowley como recompensa.
- Hn É... eu sou uma pessoa inspiradora. - O príncipe Crowley sorriu.
- Oh, sim, eu consigo ver. É muita sorte a minha.

- Não é?


Aziraphale olha para o lado vendo dois empregados se abraçando enquanto admirava a cena um tanto íntima dos seus mestres.

- B-Bem. Podemos almoçar antes? - Aziraphale só não queria falar o que seria "antes do que" em voz alta. Era demais para ele.
- Hn... Ok. - Crowley não ligava.




Crowley sentou na mesa farta com a ajuda de um servo, mesmo a mesa sendo imensa Aziraphale sentou do seu lado, deixando a ponta da mesa vaga.

Ele pediu para o seu prato ser posto ao lado de seu marido e os servos fizeram sem demora.

Crowley percebeu que tinha muitos ingredientes que conhecia do seu reino na mesa.

Molhos à base de iogurte e temperos apimentados, pratos recheados de vegetais e peixe fresco.

Ele toma a sopa que estava em seu prato e se maravilha por esta está apimentada e refrescante.

Ele realmente pensou que teria que comer aquela comida sem gosto e sem pimenta dos ingleses, na inglaterra o sal era o único tempero que importava, o que deixava tudo triste e sem graça.

Ele se sentiu querido e bem vindo quando a comida tinha o mesmo gosto das comidas de seu reino. Sem dúvida uma ótima comida, mesmo que quase nunca coma, realmente pensou em comer tudo desta vez.

Será que até nisso seu marido pensou? Ele não sentiu nenhum cheiro de gordura em nenhum lugar, não tinha nenhuma carne estranha ou o clássico "porco com uma maçã" que ele via em banquetes.

Ele olha para o lado e vê Aziraphale começando sua sopa sem reclamar.

Era quase como se ele comesse aquilo a vida inteira.

Ele pegava o pão que tinha na mesa e com a mão mesmo ele o abriu fazendo uma fragrância de trigo e fermento sair. Era um cheiro de pão fresco.

Ele ainda com as mãos mergulha o pão na sopa e começa a comer sem demora. Ele suspira em um gemido satisfatório.

Ele parecia tão feliz e satisfeito que Crowley sentiu fome só de vê-lo.

Ele nota que estava vendo por tempo demais quando Aziraphale abre os olhos e olha para ele.

-Hn? Oh! Pe-Perdão querido, eu raramente como com pessoas ao redor... fui mal educado demais, certo?

Ele quis dizer da sua etiqueta.
- Não mesmo, eu gosto de como come. - Crowley queria vê-lo comendo mais. Sentiu orgulho de seu marido parecer gostar da comida da sua terra.

- Não é do... seu agrado querido? - Seu lindo alfa olhava para o seu prato preocupado.

- É do meu agrado. - Crowley fala colocando os cotovelos na mesa e encostando a mão na bochecha. - Não deixei de notar...... que a maioria dos pratos são do meu reino.

- Oh. - Aziraphale sorrio. Eles estavam falando informalmente e como estavam sozinhos na mesa não seguiram à risca o código de etiqueta. - Sim! Eu nunca tinha provado pimenta antes, é realmente interessante. Sabe o nome da iguaria que tem este peixe?

- Hn... - Aziraphale pega um garfo cheio de peixe na brasa e oferece para o seu marido. Ele abre a boca e come sem se importar. - Vejamos, acho que tem...pimenta rosa... alecrim e pela cor um pouco de açafrão.
-Oh, simplesmente delicioso. - Aziraphale enche a boca para falar isso. - Podia comê-lo todos os dias. - Aziraphale fala com orgulho deixando o cozinheiro que estava parado de pé no canto da parede com outros funcionários mais orgulho ainda.
- Sim, acho que seu cozinheiro tem muito talento.
- Ele tem não é mesmo? - Aziraphale olha de relance para o cozinheiro e lhe dá um sorriso amoroso de "bom trabalho". - Por isso tente comer mais. - Aziraphale pegou gosto em servir Crowley, então ele insistiu mais uma vez lhe colocando uma segunda garfada em sua boca.


- Eu tenho o meu peixe para disfrutar, não precisa ficar me dando o seu. - Crowley diz isso mesmo que tenha comido novamente a garfada sem questionar.

- Ora... não tem problema, eu posso comer. - Aziraphale se inclina um pouco deixando sua fragrância mais próxima do rosto de seu marido. Ao se inclinar ele pega um pouco do peixe de Crowley e colocando a boca. - Hn... acho que o seu está mais gostoso.


Ele gemia de felicidade.

Príncipe Crowley pensou qual era o propósito, cada um tinha seu próprio peixe para desfrutar, mas se sentiu feliz por alguma razão quando estava compartilhando a comida com Aziraphale do que comer a sua sozinho.

O cheiro de seu alfa era delicioso e se misturava bem com a fragrância da comida. Ele não queria estragar isso, então apenas ficou também roubando a comida de seu lindo marido.
Eles ficaram nessa dinâmica até seu almoço acabar.


Crowley acabou comendo mais do que o normal naquele almoço o que na verdade o surpreendeu.


Quando terminaram de comer, Aziraphale levou Crowley até o salão principal.

- A comida estava fastastica. - Seu gentil Alfa o falou sorrindo. - O que acha de um pequeno passeio pelo jardim? Posso te mostrar várias coisas bonitas que tem em nossa mansão também.

Seu alfa estava tentando fugir de novo.

Crowley abraça o braço fofinho de seu marido e sorri enquanto se inclinava.

- Ou podemos ir para seu quarto. Se bem me lembro, me deu permissão para entrar quando quisesse, não foi?


- Pri-Príncipe Crowley! - Aziraphale o repreendeu enquanto Crowley apenas soltava sua fragrância e se inclinava mais em Aziraphale deixando o seu cheiro propositalmente em sua roupa. - Não fique soltando tantos feromônios, estamos no primeiro andar.
- Se fosse o seu quarto, não teria problemas, teria?

-.....Oh querido. -Aziraphale suspira. O cheiro de Crowley estava com uma fragrância gentil, não tinha nada de aborrecimento. Apenas perfume.

Mas isso estava perturbando Aziraphale mais do que o cheiro de aborrecimento de seu marido. Seu alfa interior queria abraçá-lo e dizer o quanto era adorável.

Ele sabia.

Que estava se deixando ser seduzido como um alfa barato.

Mas não ligou.

- Vamos então? - Crowley segurou sua mão e eles foram juntos até a escadaria.





Quando chegaram ao quarto de Aziraphale, Aziraphale entrou e foi Crowley que fechou sua porta.

Pela primeira vez em sua casa Aziraphale se sentiu exposto, Ele se abraça lembrando que estava sem seu paletó, isso fez ele se sentir quase nu.

Antes dele falar algo Crowley o abraça por trás.

Os seus olhos se fecham.

O cheiro floral e doce voltam a se misturar e eles suspiram juntos em paz.

Esse é o cheiro que Crowley quer sentir pelo resto da vida.

Ele ficou inalando com o rosto perto da nuca de Aziraphale.

O cheiro floral era como camomila, o cheiro acalmava e ninava Crowley.

Mesmo calmo Crowley se sentiu ofegante sem razão.

Um cheiro de um alfa sangue azul o estava dominando e ele queria mais, ele queria ser domado, ele queria ser amado e apreciado pelo seu lindo e tímido marido.

Aziraphale sentiu atrás dele, o cheiro de seu marido estava diferente.

- Querido? - Ele vira e coloca a mão no rosto de Crowley, seu rosto estava quente e suas bochechas e nucas vermelhas. - O querido... me perdoe, eu não consegui controlar direito o meu feromônios e-

- Não. - Crowley coloca as mãos no peitoral de Aziraphale, ele queria sentir aquele aperto e pressão de feromônios de novo. Ele estava animado. - Vamos, faça de novo.

- Querido... - Aziraphale suspira abraçando o marido. - Como eu ousaria?

Crowley sorri, ele leva as mãos até o braço de Aziraphale e conduz suas macias mãos até o seu quadril.

- Apenas seja um alfa bonzinho. - Crowley suspirava meio tonto. - E pegue o que é seu.

Crowley se inclina e encosta seus lábios nos lábios macios de seu marido amoroso.

Não tinha mais volta, naquele quarto, Aziraphale seria de Crowley e Crowley seria de Aziraphale.














////////////////////////


Hoje n tem colegial, mas amanha vou postar os dois sz


Good Omens - OmegaverseOnde histórias criam vida. Descubra agora