Mores, nesse cap tem uma cena bem nítida de BDSM. Eu geralmente faço cenas mais leves deste gênero, mas nessa, podemos dizer que está bem mais nítido, caso se sinta desconfortável com o tema eu separei a cena (/////////) isso vai aparecer quando começar. Será logo no começo e novamente vai aparecer quando acabar (//////////)Dito isso, se divirtam.
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O quarto estava com algumas velas acesas ajudando a iluminar o ambiente.
- Oh docinho - A voz trêmula de Crowley ecoava pelo quarto mal iluminado.
As janelas grandes que ocupavam quase toda a parede estavam fechadas, mas por trás das cortinas abertas tinha uma bela vista do céu noturno. A lua era minguante naquela noite.
A lua estava fina e amarela como os olhos de Crowley, a lua minguante revelava o começo do ciclo do cio dos sangues puros. Seu lado mais animal veio à tona. Um lado selvagem e incontrolável mostrando que estavam mais próximos dos ancestrais do que parecia, para os ômegas, não era diferente.
Para Crowley. Não era diferente.
O quarto estava uma verdadeira bagunça, taças de prata estavam jogadas no chão, frutas e queijos estavam espalhadas pela mesa em frente o sofá e as poltronas do quarto.
Tinha um grande rasgo em uma das cortinas abertas do dossel como se fosse rastros das garras de um animal selvagem.
Aziraphale suspirou trêmulo, seu nariz sensível não era seu aliado naquela noite. É a primeira vez que o cheiro de um ômega o afetava daquela forma.
- Vamos, docinho, me dê um filho. - A voz chorosa de Crowley implorava. - Eu quero um filho seu.
Crowley gemia delirando com seu próprio cio. Ele estava com as mãos amarradas na cabeceira da cama. Foi a única forma que Aziraphale encontrou de controlá-lo.
Um sorriso malicioso apareceu no meio das madeixas vermelhas e onduladas que estavam no seu rosto, seus olhos estavam olhando para cima como se não soubesse como voltar ao normal.
- Alfa - Ele choramingava. - Meu doce marido, eu preciso... Eu preciso de mais.
- Tenha paciência, querido. - Aziraphale suspira, gentilmente ele coloca uma das pernas de Crowley no seu ombro e beija a sua coxa.
Ele tirava seu pênis lentamente e entrava com a mesma paciência como se estivesse experimentando.
Ele revira o rosto e tenta se soltar pela décima vez enquanto tremia de felicidade.
Ele mexia o quadril por conta própria, isso fez Aziraphale levantar sua mão, ele encarou Crowley e deu um tapa forte em seu quadril, fazendo o ômega parar de mexer.
- Ahnn - O gemido era de felicidade, Crowley revira os olhos.
- Vamos, querido. - Aziraphale acariciava com a palma onde bateu. - Se mexer pode te machucar... Tenha paciência.
O corpo de Aziraphale estava ajoelhado sobre o seu marido, seus olhos brilhantes se perdiam na escuridão, seus cabelos platinados pingava de suor, sua respiração ofegante deixava o quarto mais abafado do que nunca.
Ele tinha que tentar se acalmar, se não tudo viraria um caos. Mesmo que o cheiro de seu marido fosse muito até para ele, ele tinha que continuar com a razão.
Mas era difícil.
Seus braços, pescoço e costas estavam cheios de arranhões e mordidas e seu lábio estava com um pequeno machucado no lábio de baixo.
- Me dê mais, me beije, me beije docinho, eu prometo que não vou te maltratar de novo. - Os olhos de Crowley não tinham nenhum foco. Era como uma besta que não podia ser confiável.
Ele sabia, a besta sabia que seu amável marido não lhe negaria nada.
Enfeitiçado por amor.
Aziraphale abaixou o rosto e deixou seu ômega lamber o seu lábio bem onde estava ferido. Ele suspira e abre a boca, os caninos de alfas foram revelados, Crowley sorri e abre sua boca próxima do seu marido mostrando que tinha uma aparência canina semelhante. Eles ficam respirando ofegantes com o rosto bem próximo um do outro. Um beijo nunca aconteceu, Crowley estava delirando demais para conseguir. Ele apenas queria sentir mais o cheiro de seu amável e doce marido.
Crowley sem piedade soltava mais do seus feromônios ao redor de Aziraphale que apenas ficava com a respiração mais irregular.
Com o rosto de Aziraphale bem perto do dele, ele não se importou de sussurrar palavras sujas para o seu alfa. O vai e vem lento continuava, a entrada molhada de Crowley deixava o pênis duro de seu marido entrar facilmente e deslizar até seu nó. Ele sentia cada sensação como se estivesse sob o efeito de afrodisíacos.
Crowley estava com as mãos e os braços amarrados e levantados, isso revelava muito bem seu peitoral e deixava sua cintura mais afinada. Ele parecia gostar de ficar exposto e indefeso. Talvez seja por isso que continuava falando palavras sujas.
Eles respiravam ofegantes com os lábios quase se tocando, o rosto sério de Aziraphale era um contraste para o sorriso de Crowley. Uma voz sedutora parecida com um demônio tentava tirar Aziraphale do sério.
- Gosta de me ver amarrado? ahn Isso. Continue, isso é tão gostoso. Entre até o fim. Aah. Isso, isso...Se eu estivesse solto seria meu marido que seria amarrado ahn, gostaria de ser amarrado por mim, safado? Gosta da sensação de ser sufocado pelo meu cheiro, docinho? E se fosse minhas mãos?
No meio da escuridão um sorriso saiu da boca de Aziraphale.
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3 dias antes.
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Precisou de 3 carruagens para trazer a família de Crowley com segurança a Jade.
A mesa de jantar estava farta, os servos de Jade andavam com agilidade de um lado para outro para não deixar nenhum convidado de copo ou prato vazio. O melhor vinho foi servido, a comida é típica da saudita, molhos cheios de sabor, frescor feito com iogurte, limão e pimenta, peixe fresco, pão macio em variedades, arroz temperados e fritos, empanados especiais e doces regionais cheios de cacau e geleia.
A ponta da mesa estava sendo ocupada pela mãe de Crowley enquanto Aziraphale preferiu ficar do lado de seu marido, várias conversas separadas foram ouvidas e não teve um minuto que a mesa ficou silenciosa.
No total tinha 7 irmãos de Crowley fora a rainha.
Aziraphale estava sentado do lado de Crowley e do seu outro lado estava o um irmão alfa de Crowley, sua pele era mais escura e ele tinha várias cicatrizes pelo corpo.
Aziraphale olha para o lado vendo Crowley conversando irritado com sua irmã beta que estava do seu lado.
- {Então, cunhado.} - O irmão alfa sangue puro sorria de orelha a orelha. - {Como fez para colocar a pedra da lua na orelha? Eu pensei que seu povo não tinha costume de colocar acessórios no rosto. Se bem que meu cunhado, é bem diferente dos outros nativos daqui, certo?}
- {Acredito que sou como os outros, príncipe Leviatã.} - Aziraphale fala de forma respeitosa. - {Foi meu marido que decidiu furar minha orelha e colocar. Antes disso, nunca coloquei nenhuma joia na minha orelha.} - Ele fala com um certo orgulho enquanto tocava na orelha.
- {Foi meu irmão mesmo que furou?} - Ele sorriu apertando os olhos - {Com toda certeza tem coragem em deixar um ômega sem coração te furar, cunhado meu.} - Ele encosta na orelha de Aziraphale para dar uma olhada. Aziraphale não se importou, sabia que no país de Crowley o contato físico entre família era normal. - {Como é de Crowley que estamos falando...Se fosse outro alfa, seria o olho que teria perdido.}
- {Bom, fico feliz por não ter sido esse o caso.} - Aziraphale faz uma pequena piada educada. - {Posso dizer que tirei a sorte grande por receber um presente tão precioso de meu marido.}
Os olhos afiados e amarelos do alfa sangue puro encaravam os olhos tranquilos e azuis brilhantes do alfa sangue azul.
O irmão de Crowley Leviatã achou a aura de Aziraphale estranha demais para um alfa de sangue azul, agora que estava na sua casa, seu território, dava para sentir seu cheiro de forma mais nítida, mas não sentiu repulsa ou tentou invadir seu território com o seu cheiro, na verdade ele percebeu que na mesa todos os feromônios se acalmaram para apreciar melhor o cheiro tímido de ervas que caia muito bem com a comida.
Aziraphale, mesmo sendo dono da casa, em nenhum momento deixou seu cheiro se sobrepor ao cheiro de nenhum dos convidados, nem mesmo como um ato de proteção. Era como se confiasse em todos lá. Ele era ingênuo demais? Ou muito esperto?
Era a primeira vez que Leviatã gostava de um alfa de cara.
Sua pele era pálida como porcelana, isso ativou a vontade de alfa de marcar aquela pele perfeita, seus cabelos cacheados eram como de um anjo, seu olhar era respeitoso e seu sotaque britânico deixava a língua arabe mais bonita.
Ele engole em seco.
- {Não seria ele que tirou a sorte grande?} - Leviatã falou sorridente enquanto segurava a mão enluvada de Aziraphale. Seus olhos dourados brilhavam.
Crowley sentiu um calafrio e olhou para o lado do marido deixando a conversa com sua irmã de lado.
- {Como é que é?} - Crowley rosnou sentindo o cheiro enjoativo dos feromônios de Leviatã tentando circular Aziraphale.
- {Ei, cunhado.} - Leviatã segurou a mão de Aziraphale com as duas mãos e esfregou sua bochecha nela, deixando o seu cheiro na luva - { Não quer abandonar meu cruel irmão e se juntar comigo no meu harém? Será meu predileto.}
- {Eu falei que ele era irresistível.} - A irmã alfa de pele escura gritou do outro lado da mesa.
Aziraphale só sorria educadamente tentando ser o mais respeitoso possível. Mas até ele tinha o seu limite, ele abriu os olhos e mesmo sorrindo ele ficava encarando sua mão, sua mão, a mesma mão que tinha o cheiro adorável de seu ômega agora estava presa nas mãos duras de alguém que não era seu marido, dava para sentir a rejeição.
Leviatã ficou pálido achando que passou dos limites quando o mesmo olhar azul frio de rejeição se levanta sem paciência e o encara. Aí está... O desconforto de alfa com outro alfa.
Antes de Leviatã o soltar e se desculpar, Crowley sobe na mesa enfurecido e como um animal pula em cima do irmão fazendo ele cair para trás junto com a cadeira. A cadeira quebra e Crowley revela que estava segurando uma faca de prata, ajoelhado no peito do irmão, mesmo com seu corpo sendo mais esbelto ele ergueu com as duas mãos a faca e usando todas as forças de seus braços fez ela descer com tudo para o rosto do seu irmão, a intenção era de matá-lo. Leviatã se defendeu por pouco, ficou surpreso pela brutalidade tão direta de seu irmão.
- O que acha irmão? De uma nova cicatriz? - Crowley rosna arisco.
- Era brincadeira, eu juro que era brincadeira, droga.
Ele empurrou o Crowley e tentou se levantar para fugir, mas Crowley avança em cima dele novamente. Uma luta corporal no chão começou.
Os irmãos animados se levantaram e ficaram incentivando a briga.
Aziraphale continuou sentando na cadeira, ele suspira sentindo dor de cabeça.
Aziraphale já ouviu falar em algum lugar que existem duelos de honra entre alfas, só não achou que estaria no meio de algo parecido.
Aziraphale levantou a mão chamando o mordomo.
- Traga outra luva, sim? - Ele tira a luva branca que estava segurando e entrega ao mordomo. Os dois agem como se nada tivesse acontecendo. - Eu não preciso mais dessas, pode jogar fora.
- Sim, alteza.
Crowley insultava e amaldiçoava o seu irmão em arabe e seus irmãos começaram a arrodear os dois enquanto eles destruíram a sala de jantar.
Ele segura a taça e decide aproveitar do vinho, já que o vinho foi uma das poucas coisas que não foi destruída.
- Perdão pelos meus filhos, meu querido genro.
- Oh. - Aziraphale para e olha para a rainha que ainda estava sentada na ponta da mesa. - Não se preocupe. - Ele sorri. - Na minha família, são raras as chances de um bom almoço juntos, então estou feliz desta sala está barulhenta.
- {Eu tenho certeza que disciplinei eles para serem respeitosos e aprender a conduta imperial.} - A rainha suspirou triste. - {Se eu tivesse apenas filhos como você, eu estaria no céu.}
Aziraphale rir e cora com o elogio deixando uma pequena fragrância floral sair recompensando a rainha.
- {Mas sabe, querido genro. Meus filhos geralmente só são assim com pessoas que eles confiam.} - Ela cora aproveitando o cheiro floral e soltando seu cheiro de ômega, um cheiro materno gentil não deixou Aziraphale desconfortável, na verdade ele se sentiu acolhido, estranhamente acolhido. - {Você já é um filho para mim, obrigada por cuidar de meu filho tão bem.} - Aziraphale para de sorrir ficando mais sério. - {Seria muito no futuro me chamar de sogra em vez de rainha?}
- {Eu adoraria, sogra.} - Ele responde sem questionar. - {Por favor, venham mais vezes, quando vierem para a inglaterra novamente saiba que taram quartos na casa Jade esperando por todos.}
- {Sim, digo o mesmo para o meu genro.}
- {Oh, sim, certamente ia adorar conhecer seu país, gostaria de visitá-los com frequência junto com Crowley.} - Ele diz de forma mais informal.
Ele não deixará Crowley muito tempo longe de seu país natal.
Os olhos da rainha brilharam de esperança. Ela apenas acenou educadamente com a cabeça.
- {Mas...Sogra.} - Ele suspira. - {Existe outra razão para esse convite.} - Ele olhava nos olhos da sogra. - {Poderia me escutar?}
A família de Crowley estavam na sala de estar de Jade, existiam muitos sofás e poltronas e todos sentaram como desejava, mesmo tendo um lugar vago no sofá ao lado de Aziraphale, Crowley arisco decidiu sentar em seu colo enquanto encarava com raiva alguns de seus irmãos.
deliciosos biscoitos foram postos na mesa de centro junto com um belo jogo de chá, alguns aceitaram o chá que podia ser adicionado licor, outros decidiram continuar no vinho.
Aziraphale falou com calma tudo o que aconteceu do envenenamento e como poderia ter afetado as famílias e com isso seus países.
Todos ficaram sérios junto com a rainha que apenas suspirou olhando a xícara de chá na mão.
- {Então esse duque Hastur está planejando o retorno de uma guerra?}
- {A que custo?} - O irmão ômega de Crowley perguntou confuso.
- {Não está prestando atenção?} - Uma beta de cabelos curtos e menor do que todos da sala responde calma. - {Negócios de escravos.} - Ela olha calma para o Aziraphale. - {Certo, cunhado?}
- {Sim, princesa.} - Aziraphale suspira, mas logo sorri quando Crowley ronrona para ele no seu colo. - {Prendemos o servo, mas por ele não falar inglês e por não parecer ter nem 18 anos, acredito que essas práticas ainda estão muito ativas.} - Ele fica pensativo. - {Deixar ele sair foi a melhor opção, desta forma o duque não fica alerta e também já avisei ao gabinete que faltarei nas reunião desta semana por está doente. Isso vai fazer ele pensar que ainda estou lutando contra o veneno e nos dará um certo tempo.}
- {Que inteligente cunhado.} - A irmã beta de Crowley sorri. - {Um príncipe faltar em compromissos formais é algo que chamará a atenção de todos e meu cunhado não parece ser do tipo que chama atenção.} - Ela toma o chá. - {Isso fará ele pensar que realmente está entre a vida e a morte.... É tão bom conhecer alguém que não é só músculos e feromônios.} - Ela diz feliz fazendo alguns dos meus irmãos ficarem tristes
- {Eu sou inteligente também!} - Uma ômega falou começando a abraçá-la. - {Fala que eu sou inteligente}
- {Para, irmã}
- {O servo passou para um dos meus servos uma lista essa manhã.} - Aziraphale levanta a mão pedindo a lista para o mordomo. O mordomo leva até a rainha.
Na lista de um papel amassado havia alguns nomes que pareciam ser os próprios servos que assinaram.
Todos eram nomes e escritas asiáticas.
- {Esses são alguns nomes de escravos que tem no ducado. Ele não conseguiu muitos por que a grande maioria tem medo, mas sua mãe lhe falou um nome, o nome do fornecedor de escravos. Sogra, a senhora conhece alguém chamado... Ligur?}
A temperatura da sala baixa, aquele cheiro irritado estava saindo da rainha que apenas olhava para Aziraphale. Ele não estava com raiva de Aziraphale, ela estava irritada pelo que aquele nome representava.
- {Infelizmente conheço, é tabu falar disso...Isso foi antes de eu e o rei nos casarmos. Ele já era noivo do atual imperador que foi seu primeiro marido. Li...Ligur era seu irmão, o irmão de Lúcifer....ele era um dos vários irmãos que ele tinha, mas certo dia, ele cobiçou o imperador, o seu primeiro ômega. - Ela olhou relutante para o lado, a alfa de pele escura olhava pasma.
- {Está falando que ele tentou fazer algo contra meu pai?}
- {Isso..já faz muitos anos, veja.... Ele sentia muita inveja de seu irmão o rei e tentou pegar seu marido.... C-Certo dia, o país estava em festa pois o primeiro herdeiro estava sendo gerado no útero de seu pai.} - Ela olhava para aquela que sempre chamou de filha, mesmo que fosse apenas sua madrasta. - {Ele sentiu raiva e então....Fez.... seu pai perder a criança, da forma mais bruta que podia... E-Ele...}
Ela colocou a mão na boca, fantasmas a assombraram no seu olhar. Ela não ousaria continuar a frase.
- {Seu pai ficou inconsolável durante vários meses, seu marido, o seu rei, mesmo sabendo que Ligur era seu irmão, não conseguiu perdoá-lo, mas ao mesmo tempo não queria matá-lo. Ele tem olhos amarelos como os nossos e sua pele é escura como a nossa, mas ele não é de nossa família, ele não é mais. Ele foi banido a anos. Ele... Ele agora é duque do reino vizinho.... O...O que esse monstro faz da boca de meu genro?}
Aziraphale olha de canto de olho seu marido.
Crowley não sabia daquela história, como todos daquela sala pareciam surpresos.
- {É dele que vem os escravos.} {Sogra, ele faz mercado humano em seu país e vende para a europa.} {Seu cliente mais fiel e também sócio é Duque Hastur... Com a guerra terão mais escravos e com mais escravos, mais dinheiro e lucro para esse tal de Ligur e Duque Hastur.} .... {Duque já foi ministro da economia antes de tomar seu posto, acredito que tentar se livrar de mim seria mais conveniente.} - Aziraphale continua sério e direto. - {Eu apenas preciso de mais algumas provas e conseguirei lidar com o Duque.} {Mas com o fornecedor ainda ativo, o problema não será resolvido, perdão lhe pedi isso sogra ma-}
- {Basta} - Ela levanta a mão. Ela suspira cansada e se levanta. - {Eu informarei ao rei, lidaremos com o nosso assunto interno.} - Ela rosna irritada e decide falar em língua antiga como uma maldição. - {Até a próxima lua cheia, o fantasma da terra de Canaã não existirá mais.}
Sua filha alfa de pele escura segura seu braço. Quando todos ao redor dela rosnam em aprovação, como se defendesse sua mãe, dava para se ver que ela era a líder neste momento da Matilha.
No final da tarde Crowley e Aziraphale ficam no portão olhando as carruagens partindo. Eles estavam com uma expressão séria no rosto.
Crowley segurou a mão de Aziraphale fazendo um rosto mais sutil aparecer no rosto do alfa.
- Desculpe Crowley, como me pediu contei para sua familia. - Ele suspira e olha para as carruagens indo.
- Foi a melhor opção, docinho. Não subestime minha família, somos fortes. - Aziraphale sorrio.
- Eu tenho certeza disso. - Ele levanta a mão de Crowley e a beija. - Mas prometo que vou ajudar como puder a minha sogra daqui. - Ele suspira olhando a mão de Crowley. - Nada de ruim vai acontecer com a nossa família, querido.
Com o final da festa de casamento finalmente completando uma semana.
No dia seguinte a família real dos sangues puros partiu de volta para o seu reino.///////////////
levou um tempo para fazer mas to de volta~~
ah, vou responder os comentariooos~~
(Nó é o nome da entrada para o útero de um ômega, em outro cap vou explicar melhor essa anatomia)
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Good Omens - Omegaverse
RomanceUm casamento entre dois reinos não era um compromisso, era um laço, uma promessa, um tratado eterno que não juntaria duas pessoas, mas duas nações. A paz reinou e com ela o destino de Aziraphale um príncipe Alfa se ligou com Crowley um exotico prínc...