Meu Ômega Indomável

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VEM QUE FALTA 2 MIN PARA MEIA NOITE!! FALEI QUE VINHA CARAIO

AMO VCS!!!

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O Dia amanheceu e Aziraphale já estava bem melhor depois de dormir um pouco. Crowley não deixava ele sair da cama e é claro ele não pretendia sair da cama também.

- Querido. - Aziraphale sorrio. - Eu virei um travesseiro?

Aziraphale estava deitado na cama de barriga para cima usando uma túnica simples de algodão. Crowley usando suas roupas normais do dia-a-dia, ele estava o abraçando de lado, sua perna e seu braço estavam em cima do seu marido. Ele estava perfeitamente confortável. Seus cabelos bagunçados estavam em volta do seu rosto sonolento, mas ele não se importava.

- Hn.

Ele só gemeu em resposta.

- Oh, isso é adorável de sua parte. - Aziraphale fingia entender enquanto ria.
- Hm
- Me protegendo enquanto durmo? Que cavaleiro.

- Hmm

- Perdão, querido, vou ficar quieto agora.

Aziraphale triste fez um pequeno beicinho, ele estava se divertindo, era como falar com um bichano.

Ele fechou os olhos e voltou a dormir.

Quando o sol estava caindo uma bandejas com vários alimentos foi posta na cama.

Na bandeja de ouro tinha alguns doces, frutas, e um chá das ervas que Crowley escolheu.

Aziraphale estava sentado na cama enquanto Crowley estava sentado atrás dele servindo de apoio para ele se encostar. Crowley abraçava sua cintura enquanto Aziraphale bebia chá.

- Hm... Um tanto amargo...mas está fazendo minha garganta melhorar. - Aziraphale fala com calma. - Não quer comer também, querido?
Aziraphale coloca o braço para trás e encosta as costas dos dedos na bochecha de Crowley.

- Eu sinto mais prazer em te ver comer, docinho. - Ele pega um cacho de uvas e coloca perto da boca de Aziraphale. - Venha. Isso vai tirar o amargor.

Crowley sorria soltando seus feromônios para o seu marido quando ele com obediência abriu a boca e mordeu uma uva.

- As uvas estão muito boas. - Aziraphale morde mais uma e pega o cacho para ele comendo mais algumas. - Acredito que seja a época delas.

Ele tira uma e vira o corpo mostrando para Crowley.

- Aqui querido, experimente.

Crowley abre a boca e deixa Aziraphale alimentá-lo.

- Hm, nada mal.

- Certo? - Aziraphale pergunta de bom humor e volta a comer as uvas.

Crowley fica agarrando sua cintura enquanto estava atrás dele na cama.

Aziraphale soltava poucos feromônios de felicidade.

Isso deixava Crowley mais feliz. Seu cheiro floral o atraia.

Crowley abre a boca e passa a língua na lateral da orelha do seu marido fazendo ele se assustar na mesma hora.

- Oh-Oh que-querido, por que fez isso? - Envergonhado ele vira para o marido.

- Marido, eu já tinha pensado nisso antes... mas - Ele sorri mostrando os caninos. - Você é sensível na orelha, certo?

- O qu-Ahn - Ele vira o rosto quando Crowley começa a chupar e lamber sua orelha.

Ele segura os braços de Crowley que estavam o apertando.

- Hnn Querido. - Ele suspira abrindo a boca.

Ele vira o rosto para o lado que estava Crowley e resolve beijá-lo.

Seus lábios se encontram em um beijo de desejo.

Aziraphale joga seu braço para trás e acaricia o cabelo do seu marido enquanto o beija.

Ja Crowley decide levantar sua túnica e enfiar sua mão dentro. Sua túnica ficou levantada expondo sua intimidade ereta, já sem nada. Crowley fica apertando o peito de Aziraphale com a ajuda das suas unhas longas enquanto o beijava.

Suas línguas sedentas de desejo se esfregavam uma na outra.


-Ahn - Aziraphale vira o rosto parando o beijo. - Querido. - Ele suspira tentando sorrir. Vamos, espere um pouco. talvez uns dias até que o veneno não seja mais um problema, odiaria te envenenar de alguma form-hn

Crowley volta a beijá-lo sem se importar.

Aziraphale nunca usaria sua força contra seu marido. Ele fecha os olhos com força sentindo que a boca de Crowley era bem mais poderosa do que o veneno.

Seu marido o solta e vai deslizando na cama até ficar em frente a ele.

Quando eles estavam um ao lado do outro, Crowley o fez deitar e se deita sobre ele sem deixar de beijá-lo.

A bandeja estava por um triz de cair da grande cama, mas eles não pareciam se importar.

Aziraphale acariciava as costas do seu marido com uma mão enquanto a outra ainda segurava as uvas.

O beijo era caloroso.

Suas línguas se esfregam lentamente uma na outra com prazer. Eles queriam apreciar o momento.

- Eu adoro o seu cheiro. - Crowley fala virando o rosto para o pescoço de seu marido. - É bom.

- Oh..Querido. O seu também. Eu amo ele. - Aziraphale larga as uvas na cama e coloca a sua mão agora livre no quadril do seu marido enquanto a outra vai para o seu cabelo.

Crowley suspira feliz.

- Ama? - Ele morde a carne macia do pescoço de seu marido e em seguida passa a lingua. - O que mais ama em mim?

Aziraphale abre os olhos e olha para o lado tentando ver seu marido.

Ele queria ser apreciado?

- O querido. Eu estou apaixonado desde que te vi no altar. - Aziraphale alisava os cabelos vermelhos como se tentasse mimá-lo.

Crowley desce o quadril e encosta seu volume duro na intimidade exposta de Aziraphale.

- Me corteje mais, me atraia mais. - Crowley leva o rosto até o ouvido de Aziraphale o voltando a lamber e beijar.

Os olhos brilhantes de Aziraphale brilham no escuro do anoitecer.

- {Seus olhos são como a lua cheia depois de uma chuva forte.} - Sua mão que estava no quadril do seu marido vai para a sua bunda e a aperta fazendo seus volumes se apertarem mais. Crowley geme. - {Seus cabelos são como chamas ardentes de um ritual.} {Seu corpo não foi moldado, mas sim esculpido.} {Seu cheiro, sua voz, seu olhar todos são como o destino que me liga a esse mundo e me puxa.} {Se um dia eles decidirem me soltar "Hei de morrer de tanto amar como pude".}

Crowley levanta o rosto pasmo. Ele conhecia aquele verso antigo.

Ele olha para o marido que apenas te olhava com carinho.

Ele se declarou? Crowley pensou em apenas brincar com seu lindo marido tímido, mas sentiu seu coração esquentar.

- Hn... Oh....Espere! - Crowley sai da cama e corre para fora do quarto. Ele foi embora descalço, mas usando as roupas que sempre veste, calça apertada preta, camiseta larga vermelha e colete apertado preto.


Aziraphale suspira rindo da energia do marido que apenas o largou em uma "situação" dificil.

Ele abaixa a túnica e se levanta pegando a bandeja.

Ele deixa a bandeja na pequena mesa que fica entre as poltronas e o sofá.

- Voltei! - Ele volta como um furacão.

Aziraphale estava de pé soltando com cuidado a bandeja. Ele olha sem entender seu marido.

- Oh, certo.

- Veja - Crowley corre até o marido e mostra o que estava segurando.

Era um lenço branco com um bordado simples e delicado de flor em dourado.

Era o lenço que Aziraphale havia lhe dado no dia do seu casamento.

- Veja! - Ele abre e mostra que tinha uma pequena flor murcha e quebrada dentro. - O dente de leão ainda está dentro.

-....Eu vejo?

Crowley passa o lenço no pescoço e pulsos.

- Pronto! Aqui está - Ele fica mostrando o lenço. - É todo seu.

Crowley fecha os olhos meio envergonhado colocando a mão na bochecha, fingindo ser uma "dama tímida inglesa".


Mas quando sente que seu marido estava em dúvida ele abre os olhos de novo.

- Docinho?

- Hn? Oh, perdão - Ele aperta os olhos olhando para o lado. - É que...bom. espere. - Ele vai até o seu armário e pega o lenço vermelho simples sem desenho feito de seda. - Eu já tenho esse.

- O que? Certo, mas...Veja, eu acho que você não está entendo. Esse lenço que estou lhe devolvendo é a resposta dos meus sentimentos.

Eu estou tentando me declarar aqui, seu desgraçado. - Os olhos de Crowley ferveram de raiva e o cheiro de brasa subiu.

- Sim, sim, conheço bem a tradição do seu reino. - Aziraphale lembra de ter estudado bem. - Mas eu realmente gosto mais desse... - Ele olha para o lenço vermelho e acaricia ele. - Veja, a textura do tecido mostra sua qualidade... eu nunca tinha tocado em nada igual e quando te vi entrando na igreja...logo percebi...Esse tecido é o mesmo do seu vestido de casamento, certo?

Crowley lembrou, é verdade. Quando o seu vestido foi feito, sua costureira lhe ofereceu uma amostra e ele sem dar importância e sem paciência para pensar em qualquer lenço decidiu usar essa amostra.

- Hn...Sim. - Ele fala frustrado fazendo Aziraphale sorrir em satisfação.

- O eu sabia! Viu? Seu marido tem um bom olho para as coisas. - Ele ria enquanto olhava o lenço com amor.

- Tsc.... - Ele estava com ciúmes de um lenço? - Pelo menos. - Crowley vai até ele tentando pegar o lenço. - Pelo menos me deixa colocar meu cheiro nessa {porcaria}.

- O que? Não precisa! - Aziraphale vira o corpo protegendo o lenço fazendo Crowley se irritar mais e tentar subir nele. - Eu gosto do cheiro dele, lembra o nosso casamento.

- Sabe o que mais lembra o nosso casamento? Eu! - Crowley rosnou furioso tentando pegar o lenço.

- V-Vamos querido. - Aziraphale lembra de algo. - Oh, está vendo o lenço branco?

- Essa coisa? - Ele segura o lenço o amassando. - Finalmente voltou a ter juízo e vai aceitar?

- Hn? Não! Eu ia dizer - Ele suspira tentando olhar para Crowley enquanto protegia o lenço. - Que esse bordado fui eu que fiz.


Fui eu que fiz.

Crowley olha o bordado simples com outros olhos.

Fui eu que fiz.

A frase ficou ecoando na cabeça dele.

Eu que fiz.

A flor, que flor era aquela?


Ele agora ficou interessado.

- E... - Ele limpa a garganta voltando a ter postura - E que flor seria essa?

- Oh é um cravo. - Ele sorria envergonhado voltando a guardar o seu precioso lenço dentro do armário.

- Um cravo.

- Sim, é vergonhoso dizer, mas... antes de casar tive que pesquisar sobre você. - Aziraphale fala com sua voz gentil. - Eu sei... é meio estranho, certo? Já que nosso casamento era algo inevitável, não havia razões para fazer isso. Mas mesmo assim o fiz.

- E então? - Crowley não queria admitir, mas ele fez o mesmo. Só que o que encontrou foi um absoluto "reservado" no seu histórico.

- Eu descobrir que desde 13 trabalhava com fitoterapia e botânica, descobrir que na guerra com suas descobertas salvou milhares de vida. - Ele sorria com admiração de fã - Enquanto eu estava aqui trancado nesse castelo, meu ilustre marido foi para o mundo onde ficou na linha de frente até os 16. "Se quiser saber sobre seu governante, pergunte ao seu povo." - Aziraphale fala um conselho antigo do seu reino. - Seu povo, querido. - Aziraphale segura na sua mão fazendo seu marido corar. - Te admira como eu te admiro. Depois desse dia deixei de pensar em nosso casamento como "inevitável" para "Inefável" - Aziraphale beija a mão de Crowley. - O cravo significa devoção, admiração e amor.

- Seu desgraçado lindo! - Crowley coloca os braços em volta do pescoço de Aziraphale e volta a beijá-lo feliz.




No dia seguinte era uma manhã calma em Jade.

Aziraphale ainda estava se recuperando e Crowley não saia de perto dele.


Mas a calmaria passou quando.

Fora do quarto um tumulto foi ouvido.

Alvoroço e mais alvoroço.

- Hn? - Crowley olha para a porta confuso.

Aziraphale só suspirou.

- Deve ser ela.
-Ela?





A princesa herdeira estava subindo as escadarias.

- Princesa. - O único que podia falar com ela era o mordomo. - Vossa alteza real. Nossos mestres estão no aposento, por favor. Se puder esperar um pouco na sala, eu poss-

- Não ouse ficar no meu caminho, eu to sem paciência hoje. - Os feromônios de alfa subiram fazendo ele se afastar.



Ela apenas sobe as escadarias como um furacão.


- Como Tracy, minha adorável Miranda, consegue acalmá-la? - O mordomo lembra de sua querida esposa que era governante da casa Escarlet do príncipe herdeiro. - Essa princesa é o furacão.




- Estou entrando! - Ela avisa já abrindo a porta do quarto de Aziraphale. - Mas que merda.

Ela vira o rosto irritada com o cheiro de ervas, incenso e brasa que eram quase medicinais.

- Até a porcaria do cheiro de vocês é meloso. - Ela rosna indo para uma janela e abrindo.

Ela olha para cama e vê

Seu cunhado sentando nela de túnica enquanto seu marido de roupas normais estava do seu lado.... pintando suas unhas.

- É sério?

Ela se aproxima para ver melhor, um alfa, homem, dominante, estava deixando suas unhas serem pintadas?

- Olá cunhada. - Aziraphale fala sorrindo. - Veio ver como estou?

Crowley só a olhava arisco. Ele tenta se concentrar no seu trabalho.

- Vocês são casados ou são amigas adolescentes?

Crowley e Aziraphale se olham.

- Você foi ao nosso casamento, cunhada. - Aziraphale fala indiferente.

- Tsc, seu jeito me irrita. Está pintando as unhas agora?

- Sim, é azul claro. - Ele sorriu feliz. - Ele sugeriu dourado, mas achei que seria muito ousado.

- Eu gosto de azul também - Crowley fala enquanto pintava a última unha da mão direita.

- Oh! Jura? - Aziraphale fala orgulhoso de ter feito uma boa escolha.

- Eu não tenho tempo para vocês idiotas! - Ela rosna irritada. - Vim falar o que descobrir.



Good Omens - OmegaverseOnde histórias criam vida. Descubra agora