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Minjeong acordou lenta e gradualmente. Percebeu a luz do sol sobre o rosto, o latido distante do cachorro do vizinho e o cheiro de Jimin, que a cercava por completo, quente e concentrado. Ela se enfiou sob os lençóis com um sorriso de alegria.

Um peso considerável ao seu lado a impediu de se enrolar no lençol, e Minjeong franziu a testa. O que era aquilo? Levantou as cobertas e ficou olhando, em choque, a perna que envolvia sua cintura. Sua cintura coberta apenas pela camisa social. Ela havia dormido sem pijama.

E não seguira sua rotina. Estava toda suja. E sua boca... Um ecossistema inteiro devia estar se formando nela para bactérias resistentes a antibióticos. Minjeong levantou da cama num pulo, totalmente concentrada em correr para o banheiro. Fio dental, escovação, chuveiro, pijama.

Jimin a puxou de volta e beijou sua nuca.

— Ainda não.

— Estou nojenta. Preciso me limpar. Eu...

Jimin chupou seu pescoço e puxou seus quadris, se projetando para a frente e cercando-a.

O corpo dela quase entrou em colapso. Seus braços e pernas enfraqueceram. Minjeong sentiu um calor tomar conta de si. A intensidade do desejo a deixou assustada e envergonhada. Ela precisava segurar sua mente e seu corpo. Mas seu autocontrole tinha ido para o espaço.

— Bom dia. — A voz dela, rouca e áspera, provocou um arrepio em sua espinha.

— B-bom di... — Uma mão se enfiou por dentro de sua camisa e agarrou um seio. Ela deveria ter entrado em pânico, mas não foi o que aconteceu. Jimin a acariciou sem pressa, despertando uma sensação potente em seu ventre. Quando começou a descer, os músculos da barriga dela se contraíram.

— Quero passar a mão em você aqui. — Jimin pôs a mão espalmada sobre seu sexo num movimento ousado, e o calor do toque por cima da calcinha a deixou em chamas.

Minjeong agarrou o pulso dela com a intenção de afastá-la, mas sua mão se recusava a colaborar. O antebraço de Jimin era firme, com uma musculatura bem definida e pele macia, o que a distraía.

— Isso é uma permissão? — murmurou ela. Minjeong queria, mas não sabia como lidar com aquele seu lado. Seu corpo a mandava dizer “sim”. Sua
mente a empurrava para o “não”.

O corpo venceu a batalha, e seus quadris se arquearam na direção da mão dela. Jimin puxou de lado sua calcinha, beijando sua nuca enquanto traçava com o dedo a entrada úmida de seu corpo. Uma respiração profunda abalou seus pulmões. O pânico e o prazer entraram em colisão.

— Você já está molhadinha, Minjeong. Parece que você é do tipo que vai de zero a cem em menos segundos.

— Isso é algo ruim? — Ela tentava desesperadamente se agarrar a um pensamento coerente. Precisava raciocinar o tempo todo, medir seus atos e suas palavras. Quando se soltava, sempre cometia erros; se atrapalhava, chateava os outros e morria de vergonha.

Jimin continuou tocando-a de leve, circulando seu sexo com movimentos enlouquecedores. Os dentes dela roçaram sua pele antes de dar uma lambida e um beijo em sua nuca. Um arrepio se espalhou por sua pele.

— Definitivamente não — ela falou.

— Por que não? — A ruiva esfregou os pés nas pernas de Jimin, cravando as unhas nos braços dela. Sai de perto. Chega mais. Recupera o controle. Deixa rolar.

— Não acho que devemos falar sobre isso agora — Ela enfatizou a palavra “agora” com movimentos bem próximos de seu centro. Ela estremeceu, à beira do orgasmo.

Jimin mordeu sua orelha.

— Você está quase gozando. Não precisei fazer nada.

— É porque estou fantasiando com você desde quinta passada. — Ela nem acreditava no que havia dito.

Behind Your Touch - WinRina Onde histórias criam vida. Descubra agora