Eles se beijaram sedentos e sem pausa. Todas as suas versões colidiram e eles não queriam mais se separar, pelo menos não nessa vida.
Phat segurava o rosto de Pran com as duas mãos e enfiava a língua na sua boca, que respondia na mesma intensidade. Pran envolvia aquele corpo forte a sua frente com os braços e puxava-o contra o dele.
Ofegantes, eles se afastaram e se olharam pela primeira vez. Seus corações batiam descompassados. Phat soltou o rosto de Pran, descendo suas mãos pelos braços dele, enquanto Pran ainda o segurava pela cintura.
"Acho que foi um erro..." Phat disse apertando os punhos de Pran "Foi um erro! Desculpa!"
Eles se aproximaram e se beijaram de novo mais lentamente, como se saboreassem o gosto um do outro.
"Sim, foi um erro!" Pran concordou com os olhos ainda fixos na boca de Phat.
O beijo foi curto, um leve tocar de lábios, seguido de mais um beijo rápido. Pran trazia a cintura de Phat para perto dele.
"A gente não pode mais fazer isso, né?" Phat sussurrava e Pran balançou cabeça afirmativamente.
Phat passou seus braços em torno dos braços de Pran e também o segurou pela cintura. Quase não havia espaço entre eles e deram outro beijo.
"Esse foi o último. Não vai acontecer de novo!" Pran disse e passou a língua pelo lábio inferior de Phat que gemeu baixinho.
Os dois estavam com as testas encostadas, respirando profundamente. A ponta do nariz de Phat roçava o nariz de Pran, que fechou os olhos.
"Você tem que ir embora agora?" Pran murmurou.
"Eu posso ficar mais um pouco."
Pran apoiou a cabeça no ombro de Phat e eles se abraçaram.
"Eu posso ficar a noite toda aqui!" Phat disse baixinho no ouvido de Pran e cheirou seu cabelo.
Eles deram as mãos e foram para o quarto de Pran.
____________
Pa acordou e Phat não estava lá. Talvez ele já tivesse saído, apesar dela não ter visto a hora que ele chegou.
Era sábado e ela estava com preguiça de levantar, mas tinha combinado de ir até a casa de Ink. As coisas entre elas estavam evoluindo bem, apesar de ser um pouco mais lentamente do que ela gostaria.
Pa ria sozinha lembrando do quanto sua namorada ficava envergonhada quando elas se beijavam. Apesar de ser bem mais alta do que Pa, Ink se encolhia, tímida, quando as coisas esquentavam um pouco mais. Ela teria paciência, porque sabia que ficaram juntas por toda a vida.
Ela se levantou, tomou banho e saiu.
Ink a esperava ansiosa e já tinha preparado mais comida do que as duas seriam capazes de comer durante todo o final de semana. Quando Pa chegou, ela correu na direção da namorada e se abaixou, segurando o rosto dela entre seus longos dedos e a beijou.
Ink geralmente não era carente dessa forma e Pa achou que essa foi uma supresa muito boa para o começo da manhã. As duas conversavam sobre a faculdade, os amigos, a relação ainda abalada entre Phat e seu pai, o que ainda afetava muito a sensibilidade de Pa. Elas também discutiram sobre a investigação que estava travada. As imagens do bar não eram tão nítidas e a superlotação dificultava a identificação do atirador.
Ink percebeu que Pa tinha ficado abatida e por isso mudou de assunto e sugeriu que elas deveriam viajar juntas assim que tivessem uma folga para esquecer desses problemas.
Quando já estavam saciadas, foram para o estúdio de revelação de Ink. Ela tinha feito alguns registros para o curso de fotojornalismo e ensinaria sua namorada os processos para revelação analógica. Pa era muito esperta e pegou rápido todos os passos desse procedimento.
A sala era escura, com um leve brilho avermelhado e isso era ótimo porque Pa não veria as bochechas envergonhadas de Ink.
A fotográfa apoiou sua cabeça no ombro da namorada enquanto esperavam a revelação das fotos. Pa ria do comportamento mais expansivo dela e a abraçou pela cintura.
Ink se endireitou e Pa achou que ela tinha ficado constrangida novamente e iria se afastar, como todas as vezes anteriores. A garota, no entanto, se colocou na frente de Pa e pegou seu rosto com as duas mãos e a beijou.
Foi um beijo duro no começo, ela apertou seus lábios contra os de Pa e depois se afastou e inspirou profundamente. Sua expiração soou como uma gemido. Ela ainda estava de olhos fechados e Pa admirava seu rosto, cada detalhe era perfeito. Ela amava aquela pintinha que Ink tinha na bochecha.
Ela abriu os olhos e puxou novamente a namorada para um beijo, dessa vez mais intenso, suas línguas se tocavam e as mãos de Pa passeavam por suas costas, pressionando-a para que não escapasse de novo.
Ela não fazia ideia de que Ink não iria parar dessa vez.
A boca de Ink desceu pelo pescoço de Pa beijando e lambendo, sedenta pelo seu gosto. Ela inspirava seu perfume e isso a atingia como uma droga, suas pupilas estavam dilatadas e seu coração acelerado.
Suas mãos desceram do rosto dela até a base da sua camisa e seus dedos trêmulos a seguraram. Pa assentiu e ela puxou para cima juntamente com o top que ela usava. Ver corpo dela nu não era novidade para Ink, mas agora ela podia tocar e apreciar mais detalhadamente.
O toque dos seus dedos era suave e hesitante. Ink os deslizava pela clavícula, descendo entre os seios até o umbigo. Sua mão se moveu para o lado direito da barriga de Pa e desenhou o contorno da sua cicatriz.
Elas se olharam.
Ink se abaixou e começou a beijar todo o trajeto que seus dedos tinham acabado de traçar. Pa jogou a cabeça para trás quando os beijos eram próximos ao pescoço, depois voltou o rosto para baixo para observar a boca da namorada passando entre seus peitos e ela gemia alto conforme a boca descia até sua barriga. Ink ajoelhou e beijou seu machucado e Pa fez um carinho em seus cabelos.
Ela subiu um pouco e beijou os seios de Pa, chupou um mamilo e depois o outro. Seus dentes a arranharam levemente, Ink sorriu e Pa percebeu que era de propósito. Mesmo parecendo insegura, ela estava brincando com a namorada.
Ink apertava a cintura de Pa enquanto descia o rosto em direção ao seu short, a respiração dela era quente perto do cós. A cada beijo, ela o puxava um pouco para baixo. Isso era enlouquecedor.
Ink puxou para baixo as peças que faltavam e voltou a beijar as pernas de Pa indo em direção a parte interna da coxa direita e depois na esquerda. Pa se encostou na parede e Ink abriu um pouco mais as pernas dela e lambeu sua barriga, descendo sua língua até tocá-la entre as pernas. Sua língua era macia e quente e os movimentos eram intensos e delicados. Ela lambia e chupava, fazendo Pa gemer alto. Seus dedos entravam e saíam de dentro dela e a sensação era maravilhosa.
Ink apoiou a perna dela no seu ombro sem parar de chupá-la e Pa, que já estava no seu limite, expirou com um gemido alto e gozou.
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No palco - Bad Buddy Multiverso
FanfictionNanon lançou essa música, "Please try again" e ele gosta muito dessa ideia de mundos alternativos, por isso eu fiquei pensando: E se Ming perdesse a bolsa de estudos para Dissaya? E se Dissaya conseguisse a bolsa, mas largasse no meio pra casar? E s...