Parte 16 - Casa

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Nem bem os filhos colocaram os pés dentro de casa, eles ouviram seu pai reclamar do horário, disse que nenhum dos dois tinha consideração nem pela própria mãe.

"Basta, Ming! É meu aniversário e eu quero paz nessa casa!" A mãe gritou.

Eles a abraçaram e foram jantar, tentando ignorar a cara feia de seu pai.

[ 🐶 Cheguei. Sinto sua falta. Nong Nao também]

A mensagem do namorado chegou quando Pran estava na metade do caminho para sua casa. Não fazia sentido  ficar sozinho no apartamento se ele podia ir para casa dos seus pais e, quem sabe, ver Phat, mesmo que de longe.

Ele chegou tarde por causa do trânsito e ficou durante muito tempo conversando com sua mãe.

Quando subiu para o seu quarto, correu até a janela e olhou para casa vizinha. Era de madrugada e estava tudo apagado.

"Não! Eu não vou fazer isso!" Pran dizia para si mesmo, passando a perna por cima da janela "Isso é loucura..." ele cantava baixinho num falsete desafinado, tentando se equilibrar no muro "Você perdeu o juízo."

Ao encostar na janela de Phat, ele agradeceu por estar aberta, porque ele nem cogitou a possibilidade dela estar trancada. Ele entrou e viu Phat só de cueca deitado na cama. Seu braço levantado acima da cabeça era um sinal de que ele dormia profundamente, Nong Nao estava esmagado debaixo dele usando a roupa que Pran deu e isso o fez rir.

Ele deu um passo em direção a cama e chutou o banco da bateria, que tombou. O barulho não foi alto, mas Phat acordou assustado e sentou na cama. Pran correu até ele e tampou sua boca para que não gritasse.

Talvez ele não tenha visto quem era o invasor, mas assim que a mão dele tocou seu rosto, ele inspirou profundamente e sabia que estava tudo bem.

"O que você tá fazendo aqui?" Phat cochichou.

"Não é só você que tem saudade! Tranca a porta, acho que acordei sua família toda."

Phat obedeceu e aproveitou para tirar o banco caído do caminho.

/"Phat, está tudo bem?"/ Era a voz de sua mãe.

"Sim, eu fui abrir a janela e tropecei. Desculpa, mãe!"

Ele ficou parado esperando ouvir o som da porta do quarto dela se fechar e Pran, sentado na cama, observava Phat, semi nu, parado em pé na frente dele.

"Você é louco! Eu achava que você fosse uma pessoa decente e agora descubro que você invade a casa dos outros de madrugada." Ele sussurou, fingindo uma raiva que não existia e se sentou.

"Você me faz perder o juízo!" Pran salivava de luxúria.

Ele não deixou Phat dizer mais nada e o beijou e se deitou sobre ele.

Não demorou muito para a cueca de Phat sumir e Pran estar com a cara no meio das suas pernas. Phat mordia o próprio pulso para não gemer ou fazer qualquer outro som alto, isso era delicioso e o descontrolava. Com a mão livre ele acariciava a cabeça do namorado que trabalhava incessantemente no seu pau. Ele estava com tanto tesão e há tanto tempo, que ele gozou muito rápido.

"Acho que eu fiquei um pouco excitado demais." ele sussurou.

"Eu também senti sua falta."

Pran tirou sua camisa ao mesmo tempo que Phat abaixava as calças dele e segurava seu pau e movimentava a mão devagar. Suas bocas se tocavam com fome e eles quase não respiravam.

Phat o soltou e chegou sua boca perto da orelha dele:

"Pran!" O nome foi dito em um sussuro que fez Pran se arrepiar "Eu quero você dentro de mim."

No palco - Bad Buddy MultiversoOnde histórias criam vida. Descubra agora