Pa e Pran estavam terminando de preparar os aperitivos e Phat estavam arrumando a mesa para receber sua mãe e Dissaya. Ink viria depois de um ensaio fotográfico.
Dissaya tinha encontrado com a mãe de Phat no supermercado um dia. Ela estava sozinha e começaram a conversar sobre seus filhos. Dissaya falou que o apartamento deles era uma graça e que eles estavam super bem.
Por mais que ela encontrasse os filhos esporadicamente, Phat a mantinha afastada da sua vida, como um modo de poupá-la dos questionamentos do seu pai.
Ele a convidou para conhecer a casa nova assim que se mudou, mas seu pai descobriu e os dois discutiram. O filho não queria que ela passasse por isso de novo.
Pran tinha comentado sobre a briga dos vizinhos com a mãe, então quando as duas se encontraram, Dissaya achou que era uma ótima oportunidade para que elas estreitassem laços.
A mãe de Phat tinha dito que sairia para fazer compras com uma amiga e esperou pela vizinha em um café, de lá as duas foram para casa dos meninos.
Phat tentava não pensar no seu pai e aproveitar cada momento da presença dela ali.
Ink chegou e ela a abraçou como a uma filha.
Pran sorria por ver a felicidade do seu namorado, ele queria que todos os dias fossem assim.
Eles contavam sobre seus trabalhos, tentando não falar dos problemas porque o clima estava muito agradável. Pa falava sobre o quanto Davika a incentivava no trabalho e sua mãe ficou orgulhosa.
Phat disse que o estágio era diferente do que imaginava, mas tinha feito bons amigos que o ajudavam e Pran segurou sua mão como encorajamento.
Foi uma tarde leve e agradável e, apesar de ninguém verbalizar, todos tinham o mesmo pensamento de que era triste não poderem ser assim sempre.
Antes de saírem, a mãe de Phat viu Nong Nao e o pegou.
"Eu não acredito que você ainda tem isso! Como você o chamava mesmo?"
"Nong Nao, mãe!" Phat respondeu encabulado, porque Dissaya avaliava o estado do brinquedo.
"Você era tão pequeno quando seu pai o comprou. Você lembra?"
Phat fez não com a cabeça, ele sabia que Nong Nao sempre esteve lá, nunca pensou sobre de onde veio ou como entrou na sua vida.
"Você deveria ter uns três anos e tinha se machucado e seu pai comprou para que você não chorasse." Ela respirou fundo e se despediu do filho.
________________Pa ainda estava feliz com o final de semana em família e seus colegas foram contagiados pela sua energia.
A semana seria boa, ela dizia a si mesma. Nesses poucos meses em que estava trabalhando, Davika a chamava para debater os projetos em que trabalhariam e que ela considerava importantes, pois Pa era muito criativa e sempre apresentava diferentes pontos de vista.
Pa gostava disso, mas também se incomodava, porque sabia do seu potencial e ficava inconformada por ninguém ter cogitado efetivá-la como assistente junior, já que de certa forma, era isso o que ela fazia.
Naquela tarde, durante uma reunião, foi apresentado um projeto terrível. Ela via que seus colegas se olhavam descrentes da proposta do cliente, porém nenhum deles se posicionava contra o absurdo que ouviam.
Os diretores pareciam animados e Pa bufou, já irritada e sentindo que não tinha nada a perder.
"Algum problema?" O diretor da campanha perguntou com desprezo "Você parece descontente, menina? O que você sugere para essa campanha?"
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No palco - Bad Buddy Multiverso
Fiksi PenggemarNanon lançou essa música, "Please try again" e ele gosta muito dessa ideia de mundos alternativos, por isso eu fiquei pensando: E se Ming perdesse a bolsa de estudos para Dissaya? E se Dissaya conseguisse a bolsa, mas largasse no meio pra casar? E s...