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* livro da autora Carina rissi, isso é apenas um adaptação, terceira tentativa de postar se o wattpad derrubar dessa vez eu desisto.

* livro da autora Carina rissi, isso é apenas um adaptação, terceira tentativa de postar se o wattpad derrubar dessa vez eu desisto

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A balada não foi das melhores naquela noite. Não compensou todo o trabalho que tive para sair às escondidas do vovô, que me proibiu mais uma vez de sair durante a semana. Cheguei em casa mais cedo que de costume, por volta das quatro da manhã, louco para cair na cama. Nuvens pesadas cobriam a lua, deixando a casa muito sombria. Sempre achei a mansão meio assustadora ao cair da noite, mais vovô adorava – tinha boas recordações incrustadas nas paredes cor de creme.

Para não atrair atenção, subi sorrateiramente os degraus da escada dos fundos que ligava a cozinha ao andar de cima, mas que obrigatoriamente me fazia passar pelo corredor do quarto de meu avô. Prendi a respiração, tentando fazer o mínimo de ruído possível ao passar pela porta branca com entalhes delicados. Meu esforço foi inútil, claro.

- Felix! – chamou vovô, numa voz baixa, porém firme.

Suspirei pesadamente, soltando os ombros antes de abrir a porta e enfiar a cabeça por uma fresta no quarto iluminado apenas pela luz do abajur.
Vovô estava sentado na enorme cama, um livro nas mãos, o rosto desapontado.

- Você achou mesmo que eu não notaria sua escapadinha? Não acha que é um pouco tarde para estar indo para a cama? – quis saber vô Dong, me observando por sobre os óculos.

- Tecnicamente é cedo, já que tá quase amanhecendo...

- Entre, felix– ele ordenou.

Grunhi, tudo que eu queria era ir para minha cama, de preferência sem levar bronca. Contudo, eu sabia que vovô correria trás de mim até soltar todos os cachorros. Era inútil tentar escapar.
Arrastando-me bravamente, como um condenado à cadeira elétrica, me sentei no pé da cama.

- Onde você estava? – ele indagou, a testa enrugada, os cabelos grisalhos ligeiramente desarrumados.

- Com o Ji. Era aniversário dele.– Jisung era meu melhor amigo desde... bom, desde que eu me lembrava. Nós nos conhecemos no maternal e, depois que ele me salvou de um monstro horrível no parquinho do colégio, nunca mais nos afastamos. Éramos inseparáveis.

- Claro. Ele está com quantos anos agora? Cento e três? Porque nos últimos dois meses você foi a pelo menos oito festas de aniversário do seu melhor amigo.

Droga!

- Eu disse aniversário? Eu quis dizer despedida de solteiro.- Vovô suspirou.

- Felix, eu já sou velho o bastante para saber quando estão querendo me enganar – ele fechou o livro com um movimento brusco e tirou os óculos de leitura. – Eu não entendo. Sempre dei tudo a você, nunca lhe faltou nada. Acho que o problema foi exatamente esse, não é? Acabei mimando você demais. Você é um homem adulto há algum tempo. Tem vinte e três anos, mas ainda age como um adolescente irresponsável. Quando vai criar juízo, querido?

Procura-se um marido •hyunlix•Onde histórias criam vida. Descubra agora