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Cheguei ao prédio da Lee Cosméticos a maior empresa do país no segmento de cosméticos, fundada por meu avô e tia Celine cinquenta anos antes, às nove e quinze

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Cheguei ao prédio da Lee Cosméticos a maior empresa do país no segmento de cosméticos, fundada por meu avô e tia Celine cinquenta anos antes, às nove e quinze. Não foi fácil chegar quase na hora. Jisung e eu tínhamos ficado acordados até tarde tentando pensar em uma maneira de resolver minha situação, e quando o relógio despertou, as sete em ponto, nem ouvi. Ele me sacudiu diversas vezes, até desistir e ligar o meu MP3 nas caixinhas de som no volume máximo, me fazendo pular da cama.

Comi alguma coisa, depois passei um tempo contemplando minhas roupas, sem ter certeza de como deveria me vestir. Eu não tinha muita – alias, nenhuma – roupa de escritório, de modo que me decidi por um jeans preto e uma camisa cinza estava na mochila do ji. Apesar dele ser mais curvilíneo que eu, ele não se importou que eu pegasse a camisa emprestada, afinal concordamos que um vice-presidente deveria estar vestida de forma profissional.

Olhei-me no espelho os cabelos lisos estava num dia bom, os olhos azuis, realçados pela vermelhidão e pelo inchaço causado pelo choro, não estavam tão mal. Eu poderia passar por um descolado executiva em crise alérgica, mas com o cabelo superbrilhante. Foi um tremendo esforço chegar apenas quarenta e cinco minutos atrasado, mas a mulher do RH, uma ruiva de cachos tão pequenos e indomados, presos no alto da cabeça por um rabo de cavalo, que se parecia muito com um espanador não concordou comigo.

- Veja bem.– ela começou. – Recebi ordens do Dr. Choi para tratar você da mesma forma que trato qualquer outro funcionário. Aqui você será apenas o novo assistente de secretária. Não receberá benefícios ou regalias por ser neto do senhor Dong. Espero que esse atraso não se repita, estamos de acordo?

- Não entendi direito.- apoiei as duas mãos sobre o balcão comprido. – Eu vou fazer o quê, dona?

Ela revirou os olhos.

- Meu nome é Janine, não dona. E você é o novo assistente da secretária Joyce, do setor sete. Ela vai lhe ensinar tudo assim que você mexer esse traseiro e for para o sétimo andar.

- Deve estar havendo algum engano.- eu disse sorrindo para a Espanador. – Eu sou o neto do dono da empresa. Não vou ser secretário de ninguém.

- Concordo, você vai ser assistente de secretária – ela sorriu triunfante.

- Eu cursei cinco anos de faculdade de artes. Não vou ficar anotando recados. Pode esquecer! – cruzei os braços sobre o peito.

- Creio que vai sim. Pelo menos o Dr. Choi disse que você não tinha alternativa.

- Vou ligar para ele.- eu disse, petulante, pegando o celular. Por alguma razão, eu já tinha adicionado Choi a minha lista de contatos. Agora sabia que era meu subconsciente agindo, tentando me alertar de que eu estava numa enroscada. – Ele vai te dizer que é pra eu trabalhar na gerência de alguma coisa por aqui. Talvez vice- presidência ou algo do tipo.

- Por favor, ligue, Vossa Alteza!- ela respondeu com ironia.

Fechei a cara e liguei para Choi, que para minha perplexidade, me informou exatamente o mesmo que a Espanador. O cargo que vovô havia me designado era o de uma simples assistente de secretária. Assistente!

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