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Joyce continuou habilmente me torrando a paciência, e ninguém falava comigo além do necessário

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Joyce continuou habilmente me torrando a paciência, e ninguém falava comigo além do necessário. Até o rapaz musculoso.– pelo menos ao que me parecia – e grosseiro, cujo nome não me dei ao trabalho de perguntar, se manteve distante depois de duas ou três tentativas de me abordar. Eu fugia dele assim como do relógio de ponto. O mesmo acontecia em casa. Eu me esgueirava pela mansão, tentando evitar qualquer encontro com a dupla dinâmica. E acabei conseguindo, graças a jisungi, que me convidava para dormir em sua casa quase todas as noites. Eunbi e Choi não me preocupavam mais.

Duas semanas depois de começar o meu martírio na Lee cosméticos, Choi deu o ar da graça durante o almoço para perguntar como eu estava me saindo.

- Eu mal vejo você. Parece que nem moramos na mesma casa. – O que, para mim, era um alivio. – como estão as coisas por aqui, felix?

- Humm... – resmunguei enquanto mordia uma batata malcozida. – Olha em volta, Choi. Todo mundo me adora. Isso aqui é o céu!

Ele observou os rostos curiosos que nos observava. Joyce, no outro canto do grande salão, parecia prestes a explodir, sem saber o que falávamos.

- Eles podem estar com medo de você – ele sugeriu. – Afinal isso tudo um dia será seu.

- Medo – zombei – De um herdeiro falido. Sou mesmo assustador.

- Tenho uma coisa para você.- ele colocou a mão no bolso interno do paletó. Meu coração disparou.
- Uma carta!

Ele sacudiu a cabeça.

- É uma coisa que seu avô queria que ficasse com você. Isto está fora da herança. – Ele me entregou um saquinho de veludo azul. – Sei que não tem valor comercial, mais acho que você vai gostar.

Arfei quando vi o relógio que vovô nunca tirava do pulso – a pulseira de couro negro, um pouco desgastada, contrastando com a caixa dourada.

- Foi o primeiro bem de valor que o vovô comprou com seu próprio dinheiro – apontei.

- Eu sei, ele me contou. Mas não vale nada hoje em dia. Sinto muito – ele deu de ombros.

Para mim valia mais que um diamante do tamanho da cabeça do Choi, o que não era pouca coisa. Não pude evitar as lágrimas.

- Obrigado! – pulei da cadeira para abraça-lo.
Ele pareceu sem jeito com a minha demonstração de gratidão, e deu uns tapinhas desajeitados nas minhas costas.

- Eu só cumpro ordens, felix. Mas você entendeu o recado? Sorri.

- Entendi! Claro que entendi! O vovô queria que alguma coisa dele ficasse comigo, para que eu sentisse sua presen... – me interrompi. Sacudi a cabeça e sorri, sentando-me novamente. – Ele quer dizer Não se atrase, não é?

Ele assentiu.

- A Joyce me disse que você se atrasou todos os dias desde que começou a trabalhar.

- Não é bem assim. Hoje cheguei só quinze minutos atrasado. É quase o mesmo que chegar na hora – me defendi.

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