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- Adivinha da onde estou vindo? - perguntou lisa, apoiando as mãos em minha mesa

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- Adivinha da onde estou vindo? - perguntou lisa, apoiando as mãos em minha mesa. Examinei o rosto maquiado e o decote profundo.

- Humm... Do inferninho mais próximo? - provoquei.

Ela sorrio largamente.

- Da sala do presidente. O park quer falar com você.

Levei menos de uma batida de coração para entender o significado daquele sorriso. Ela havia contado a park sobre o meu acordo com o hyunjin. E agora queria explicações, ou coisa pior.
Ela não esperou por minha resposta. Encaminhou-se para sua mesa sacudindo os quadris.

Corri para o nono andar, colocando na cara minha expressão mais sincera e esperando que isso bastasse para convencer park e não levar suas suspeitas adiante. Ele e Inês, a secretária do presidente fazia um milhão de anos, me esperavam com cara de poucos amigos na sala da presidência, com uma pilha de papéis sobre a mesa que fora de vovô por tanto tempo. A Lee fora o primeiro empreendimento do vovô, por isso ele tinha um carinho especial pela empresa de cosméticos.

- Fiz um levantamento completo sobre os salários dos funcionários e, analisando atentamente, vi que você tem razão, felix. O que pagamos não é suficiente para se ter uma vida confortável – park disse, me pegando no contrapé. Não era aquilo que eu esperava.

- Não é mesmo – concordei, atônito.

- Nem eu nem seu avô fomos informados sobre isso. Veja bem, eu não posso simplesmente aumentar o salário de todos os funcionários, assim, do nada. Haveria um rombo no orçamento da Lee.

- Entendo. Mas você não pode priorizar quem ganha menos? - sugeri.

- Não é assim que as coisas funcionam. A empresa trabalha como um todo. Não posso dar aumento apenas para uma parte dos funcionários. É antiético e quase ilegal – explicou ele, um pouco sem paciência.

- Humm... Acredito que mais pessoas tenham jornada dupla. Não estou me queixando de barriga cheia. O que eu ganho, e, imagino, o que a maior parte dos funcionários ganha, não é suficiente para viver com o mínimo de conforto. Esse mês tive que escolher como gastar meu dinheiro. Entende o que eu quero dizer? Eu nunca precisei fazer isso antes. Talvez essas pessoas tenham feito isso a vida toda, mas, honestamente, como você acha que uma mãe ou um pai se sente tendo que escolher se vai colocar comida na mesa ou, sei lá, comprar um tênis novo pro filho? Ser pobre é difícil!

Park passou a mão pelo queixo ligeiramente pontiagudo.

- Eu compreendo. E o que você propõe, já que um dia tudo isso será seu? - ele questionou, abrindo os braços.

Desconfiado, perguntei.

- Por que a minha opinião importa agora?

- Porque você é o herdeiro disso tudo. Em pouco mais de um ano, tudo isso será seu, não é? - ele me lançou um olhar penetrante.

Procura-se um marido •hyunlix•Onde histórias criam vida. Descubra agora