2 ! BADBOY

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SALVEEEEEEEEE

Agora bora conhecer o nosso badboy

Espero que gostem do capítulo, comentem bastante, deixem a se isso acontecer e boa leitura 💕

░★░

Amor e traição
Os socos ajudam um pouco
Mas ele ajuda mais

★★★

Um, dois, três, quatro, cinco. Cinco socos desferidos com todo o meu ódio naquele saco de areia pendurado no teto do meu quarto.

E depois mais cinco.

Só falta sair espuma da minha boca de tanta raiva.

A questão é que chega num momento que meus bíceps fraquejam. Eles doem, queimam, reclamam, pedem por arrego.

Eu preciso parar.

Frustrado, soco uma última vez o saco de pancada e deixo que a minha testa suada vá de encontro à superfície de couro. Estou ofegante, sinto meu coração acelerado bater na boca, os músculos dos meus braços ardem, mas a raiva que sinto não some independente do que eu faça.

Bufo irritado e me afasto do objeto pendurado, puxando o lacre de velcro das luvas de boxe com os dentes.

Passo o antebraço tatuado na testa, tirando um pouco do suor dela, e a mão envolvida pela bandagem vermelha pelo pescoço com o mesmo intuito de me livrar do suor.

O relógio ao lado da minha cama brilha os números 04:40, indicando que já faz mais de duas horas que eu estou torrando todo aquele ódio.

— Inferno.

Passo os dedos entre os fios de cabelo úmidos de suor e sento no tapete que cobre o centro do cômodo, passando a fazer um abdominal atrás do outro até sentir, mais uma vez, meus músculos arderem. Desta vez os da barriga.

05:32. Da manhã.

Fico novamente de pé, me apoiando na cama para não cair, e volto a socar o saco de pancada sem me preocupar em colocar as luvas. Mas não aguento. Dou três socos frouxos e chego a conclusão de que já não tenho mais força para isso.

Não nesse momento.

Desenrolo as bandagens das mãos e me apoio nos joelhos, respirando de forma longa para recuperar o fôlego mais rápido. E então, depois de dar uma breve olhada em mim no espelho – que pega toda a porta do meu guarda roupa –, vou direto para o banho. Como nada mais cobre meu corpo além da cueca e do calção largo, em segundos já estou pelado embaixo da água gelada.

— Desgraçada! — ralho baixo, odiando o fato das, sempre que fecho os olhos, imagens da noite passada aparecem na minha frente como se fossem reais de novo.

Eu não sei com exatidão quanto tempo passo embaixo do chuveiro, mas é o suficiente para o sol iluminar tudo lá fora. Quando saio com a toalha amarrada na cintura, meu quarto é banhado pela luz amarelada já que a porta de vidro está aberta, assim como a cortina que costuma cobrir. A porta leva para a sacada.

Visto, mesmo a contragosto, parte do uniforme ridículo. Meus braços ainda estão sem forças, com certeza começarão a doer em algumas horas, e sei que levará uns dias até voltarem ao normal.

Não é a primeira vez que eu faço algo parecido.

— Já de pé, meu amor?

Me viro para a porta recém aberta abotoando o terceiro botão da minha camisa. O homem vestido com um terno preto e com os cabelos grisalhos perfeitamente penteados para trás segura a maçaneta com uma das mãos, e o fato de estar tão arrumado já diz que tem compromisso.

Goodboy!Badboy • pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora