28 ! BADBOY

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SALVEEEEEEEEE

Espero que gostem do capítulo, comentem bastante, deixem a se isso acontecer e boa leitura 💕


░★░


Dá um tempo pro coração, velhinho
Cuida do meu filho, Jungkook
Você fica uma delícia concentrado
★★★

É madrugada de sábado e eu e meu pai estamos acordados ainda, assistindo TV.

Eu pedi a chave do estúdio na manhã do dia anterior, sexta-feira. Mesmo que eu só tenha aula com Jina na segunda-feira, eu sabia que ela estaria na escola na sexta já que dava aula todos os dias, então passei lá no final das aulas.

— Devo confessar que estou ansiosa para ver seu trabalho, Jungkook — ela disse, pegando os utensílios sobre uma das áreas de trabalho e os colocando em uma cesta de palha.

Ela sempre fica para organizar as coisas e eu queria falar com ela sozinha, sem a presença dos outros alunos. Era o momento perfeito.

— Não espera muito, Jina — murmurei, cruzando os braços. — Eu tenho uma habilidosa mania de decepcionar as pessoas, sabia? Eu raramente surpreendo alguém. Pelo menos não no bom sentido. Você precisa de ajuda pra limpar?

Ela parou de guardar as ferramentas na cestinha e me olhou.

— Não precisa, obrigada. — Sorri de lado. — E você me surpreende sempre que aparece nas minhas aulas. — Desviei os olhos, suspirando. — E não estou falando apenas pelo fato de vir na aula, mas pelas coisas que faz nela. Jungkook, você é muito talentoso! E mesmo que destrua tudo o que faz no final, ainda sim é bonito te assistir trabalhando. — Apontou um dos teques sujos de barro na minha direção. Teques, tecnicamente, são ferramentas que se usa para ajudar a dar forma no barro. Há vários tipos para vários fins. — Você é surpreendente sim, garoto.

Torci levemente o pescoço e troquei o peso de uma perna para outra.

— Eu só quero a chave que você falou que ia me dá, Jina — falei, mudando de assunto.

A mulher soprou um riso e voltou a juntar a bagunça.

— Vai se comportar?

— Sempre — garanti, arrancando mais uma risada dela.

Por fim, andou até a mesa, ao lado do quadro que quase nunca é usado, e pegou um chaveiro de coruja com uma única chave. Ela balançou a corujinha no ar antes de jogar na minha direção.

— Cuide da minha segunda casa, hein?

— Pode deixar — falei assim que agarrei, notando apenas pelo toque que a coruja foi feita de argila.

— Espera... — Eu estava quase saindo quando chamou a minha atenção. — Já pensou em trabalhar com isso? Escultura, modelagem...?

Abri e fechei a boca algumas vezes sem saber muito bem o que dizer.

— N-não. Eu só... faço porque gosto. — Saiu meio cortado quando enfim consegui dizer algo.

— Hm... Acho que deveria pensar sobre a possibilidade. Eu vejo um potencial enorme em você. — Meu rosto esquentou muito. Minhas orelhas também. — Eu conheço pessoas que pagariam horrores pelos seus trabalhos. Adoram coisas delicadas. Feiras de artesanato também são uma opção. — Sorriu meigo para mim. — E a minha velhinha trabalha com fotografia. Eu chamei ela pra vir no dia da exposição fotografar os trabalhos de vocês. Eu não entendo muito de marketing, mas ela sim. Também é uma opção, vocês podem conversar.

Goodboy!Badboy • pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora