Goodboy!Badboy • pjm + jjk

13 ! GOODBOY

SALVEEEEEEEEE

Espero que gostem do capítulo, comentem bastante, deixem a ⭐ se isso acontecer e boa leitura 💕

░★░

Responsabilidades
Bolsista estúpido
Jeon, deixa pra lá, por favor
★★★

Meus pais não gostaram nadinha do fato de eu ter chegado quase onze da manhã em casa. E piorou quando confessei não ter passado aquela noite em casa, de fato.

Confessei porque eu não quero mentir. Porque sei que não vou suportar ter mais uma coisa para me preocupar. Basta ter que ocultar informações, como o fato de sair algumas noites para tentar fugir da realidade ou simplesmente agir como um garoto que nunca faz nada de errado. Nesse momento, com coisas demais para ter que me preocupar para não perder o controle, chega num momento em que eu só quero contar a verdade.

Porque sei que não vou dar conta de sustentar mais uma mentira por tanto tempo.

E eu quero. Quero não ter que ocultar informações ou mentir. Quero poder dizer que não sou aquele garoto que todo mundo acha que sou. Quero poder dizer que sou sim amigo do playboy mais encrenqueiro daquela escola e que nos damos muito bem. Que somos muito parecidos em diversos aspectos. Que a gente não é perfeito e faz muita merda.

Quero dizer todas essas coisas sem receber atenção, sem sentir que todo mundo vai mudar o jeito que olha e fala comigo, que ninguém vai querer me fazer parar de andar com Jungkook por sermos "diferentes". Porque ele não é "boa companhia", porque "não presta", porque não é "boa influência", porque sou "melhor" que ele, "melhor" que isso. Mas isso não vai acontecer. Pelo menos não enquanto estivermos na escola. Porque eu sou um bom garoto e Jungkook é o completo oposto.

Só que isso não é verdade. No final, Jungkook e eu somos parecidos demais. A questão é que não tenho coragem como ele tem. Não depois que todo mundo já criou uma imagem de anjinho para mim. Além disso, meus pais já têm coisas demais para se preocuparem no momento. Chega de chateações e preocupações.

Então deixa quietinho do jeito que está. É, no final das contas, o que dá menos dor de cabeça. Mais trabalhoso, de fato, mas não preciso dar satisfações. Eu faço sem que as pessoas saibam, e é isso. Elas não precisam saber de mais nada do que acham que sabem.

Porém, a minha saidinha noturna não agradou meus pais. Foi a primeira vez que os vi ficar tão decepcionados comigo. E eu fiquei mal por isso. Me senti péssimo. Pedi desculpas. Muitas desculpas. Porque detesto ser repreendido pelas minhas atitudes impensadas e ser chamado atenção por causa delas. Mas mais do que isso, detesto pilhar os meus pais, que já tem os próprios B. Os. para esquentarem a cabeça.

Ou as minhas irresponsabilidades.

— Eu só precisava de um tempo sozinho — murmurei, tentando não derramar lágrimas. Elas estavam a uma gota de começar a sair sem o meu consentimento. — Desculpa, não vai acontecer de novo.

— O problema não é você ter saído e passado a noite fora. Foi não ter avisado — meu pai disse, sério.

— Onde estava esse tempo todo? — minha mãe questionou.

Eles estavam em pé na minha frente, e eu sentado no sofá.

— Na casa de um amigo. Eu juro que não foi nada demais.

Eu escutei por mais quase dez minutos sobre ter que ter avisado antes, sobre os perigos de andar sozinho de noite, sobre ser responsável, sobre ter sido um garoto comportado até agora e continuar sendo, e emendaram em um monte de assunto que não tinha, aparentemente, nada a ver, mas que me fizeram encolher no sofá. Como, por exemplo, o meu comportamento na escola, as minhas notas, a bolsa, a faculdade e o trabalho.