Amar | VEIGH.

capítulo onze

CAPÍTULO ONZE.
CAPÍTULO POR CECÍLIA.
📍 SÃO PAULO — SP.
UNS DIAS DEPOIS.

— Tchau mãe, beijo. — falo abrindo minha guia e logo sinto ela me abraçar.

— Tchau meu amor, se diverte lá.

Ela foi comigo até a porta, ouvi o barulho da porta do carro bater e logo o perfume do Tico. Sorri e ouvi ele falando com minha mãe.

— E aí tia, suave? — ela respondeu e logo senti ele perto de mim. — E aí linda, tudo bem? — ele me abraça depois de deixar um beijo no meu rosto.

— Tô bem. E você?

— Bem também. — silêncio se instalou depois disso.

— Gente, vão logo... daqui a pouco vão passar metade da noite aqui. — ri junto do Tico e ele pegou na minha mão. — Vai, vai, vai... beijo.

— Beijo tia, fica na paz aí.

— Beijo, mãe.

Fomos nos afastando, ouvi ela fechar o portão antes da gente chegar no carro. Ele abriu a porta pra mim, fechou e depois entrou no carro.

— Fico muito sem graça de falar contigo perto da tua mãe. — ele fala soltando uma risadinha.

— Um garoto tímido, né? — ele ri mais.

— Tá ligada, né? — senti ele se aproximar e a respiração dele bater contra meu rosto. — Posso falar direito com você, agora?

— Pode. — assenti sorrindo e ele colou nossos lábios.

Ele me beijou, e depois de uns minutos, encerramos com uns selinhos.

— Cê tá linda. — ele quebra o silêncio e eu sinto um carinho dele no meu rosto.

— Obrigada. — sorri.

Incrível que mesmo com pouco tempo, a nossa relação é uma coisa muito leve, muito boa, uma coisa que me faz bem. Eu gosto de estar com ele, de estar perto dele. Depois do beijo lá em casa uns dias atrás, a gente se aproximou muito mais que antes, e eu gosto disso.

Ele deu partida com o carro, a mão na minha perna fazendo um carinho, e ele conversando sobre o dia dele, e eu sobre o meu.

— Minha mãe ficou toda animada quando falei que cê ia lá pra casa. — ele conta e eu ri botando a mão encima da dele.

— Ela é uma amor, super carinhosa. Eu gosto muito dela.

— Ela se amarra em você também.

Depois de uns minutos chegamos na casa dele, descemos do carro e ele veio pro meu lado pra gente entrar no elevador.

— Oxi... — ele fala surpreso. — Um cachorrinho, viado. Que gracinha, mano. Vem cá, vem.

Escutei o barulho do cachorro respirando, e por estar próximo acredito que o Tico estava com ele no colo.

— Deve ser de alguém do prédio.

— É, eu acho que é sim. Ele é daqueles chiques de apartamento mesmo. — ele ri. — Que fofinho, mano. Olha só. — ele pega minha mão e põe no cachorro.

Tateei percebendo que o cachorro é de estrutura pequena e bem peludo.

— Vou gravar e jogar pro insta, vai que o dono vê. — assenti concordando.

Ele gravou o vídeo e depois disso entramos no elevador, chegamos no andar dele e assim que ele abriu a porta avisando que chegou, a mãe dele ae aproximou.

— Oi m... Tico, de onde saiu esse cachorro? — ela pergunta fazendo a gente ri. .

— Tava lá no estacionamento, mãe.