capítulo vinte e cinco

3.5K 341 146
                                    

CAPÍTULO VINTE E CINCO.
CAPÍTULO POR THIAGO.
📍 SÃO PAULO — SP.
ALGUNS DIAS DEPOIS.

Depois de toda a turbulência da situação de uns dias atrás, eu fui atrás do filho da puta do cara que no papel é o genitor da minha Lia.

Consegui descobrir o endereço com a Nique, e quando eu cheguei no local, não encontrei nada além da casa vazia, sem praticamente nada, e o pouco que tinha destruído. Através de uma vizinha, eu tive a notícia que ele foi levado pela rapaziada do movimento, e ninguém mais viu ele, um senhor chegou na conversa e soltou que o papo que rolava pela comunidade, é que ele foi morto pelos caras.

Quando eu contei pra Lia e pra minha sogra, a reação delas não foi de surpresa, tristeza ou pena. Não afetou elas em nada saber disso, acredito eu que a única parada que elas sentiram, foi a sensação de alívio. Alívio de saber que esse vacilão não ia mais tá na vida delas.

Hoje é Natal, geral aqui em casa e eu não podia tá mais feliz. Muito dahora vê todo mundo reunido. A minha família tava conversando e eu tava mais afastado um pouco junto da Lia, da Nique e do Ghard. Peguei meu celular pra gravar um vídeo pra aparecer nos storys, e comecei as graças.

— Aí rapaziada, aniversário de Jesus, cês não vai me arrumar briga hoje, pelo amor de Deus. — falo gravando os storys e os três dá risada.

Viro gravando o casal e depois viro gravando minha mulher, que estava sentada na minha perna, com um dos braços passado pelo meu ombro e com o rosto encostado no meu.

— Olha essa mulher, mano... — gravo a Lia depois de beijar o rosto dela. — Que isso, muito linda rapaziada. — ela ri sem graça. — Já veio de verde que é pra nós ter filho,
que falam que verde é pra ter filho...

— Amor... — ela me repreende cheia de manha e eu dou risada parando os storys.

Depois de um tempo aqui trocando palavra, tava quase virando a noite, antes de dá meia noite, nós orou agradecendo ao homem lá de cima por todas as paradinhas das nossas vidas, e quando deu meia noite, geral se abraçando, desejando feliz natal.

Começamos a entrega dos presentes, primeiro as crianças, depois geral foi dando o que tinha comprado pra cada um, e até o Sete ganhou umas paradinhas. Entreguei os meus, e deixei a Lia por último já que ela me deixou também.

— Feliz natal de novo, minha preta. — selo a boca dela e coloco a caixinha no colo dela.

Eu tinha montado uma caixa com a linha de perfume e hidratante que ela gosta, junto de outras paradinhas lá que ela se amarra em usar, e tinha um vestido e um salto.

— Obrigada, vida. Feliz natal de novo, também. — ela sela minha boca. — Aqui, o seu presente.

Peguei a caixa média da mão dela, e nem precisei abrir pra saber que eu ia gostar.

— É muito ruim te dá presente, porque você tem tudo. — ri junto dela. — É muito ruim dá alguma coisa pra alguém que tem ou que pode ter tudo.

— Verdade... — segurei o rosto dela. — Eu tenho tudo... começando por você. — selo a boca dela que sorri grandão.

— Lindo! — ela volta tatear a caixa que estava em seu colo. — Pode abrir?

— Pode, deixa eu te ajudar...

Ajudei ela abrir e ela foi tateando as coisas, e o sorriso que deu quanto provavelmente reconheceu os vidro dos produtos, não tinha preço nenhum que pagasse.

— Cê percebe tudo, né? Eu tava louca, não estava achando essa linha em lugar nenhum.

— Eu faço de tudo por você, Lia. Seja de uma parada mais simples a uma parada mais complexa.

Amar | VEIGH.Onde histórias criam vida. Descubra agora