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Mentira também é ocultar verdade
Por que você não cuidou de mim

Luisa Sonza feat Baco Exu do Blues - Hotel Caro

O quarto completamente escuro e a brecha de luz que passava por debaixo da porta me deixava aflita

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O quarto completamente escuro e a brecha de luz que passava por debaixo da porta me deixava aflita. Uma sensação de tirar o maldito fôlego quando ouvi passos vindo do exterior do cômodo, eu gostaria de me levantar e sair dali, procurar uma janela ou até mesmo abrir a porta. Mas era como se eu não tivesse controle das minhas pernas, elas simplesmente não me obedeciam.

E mesmo querendo sair dali eu sabia que não podia. Eu sabia quem estava ali do outro lado.

O choro de uma criança ecoou alto indicando que estávamos no mesmo cômodo. Comecei a tatear o chão com dificuldade, me desesperando cada vez mais. Minhas malditas pernas pareciam me manter presa ao chão, eu comecei a tentar rastejar pelo cômodo que estava coberto pela penumbra.

- Maya?! - minha voz saiu entrecortada e eu tentava me manter em pé, tentando me apoiar numa parede - Maya!

Mas as minhas pernas eram as minhas piores inimigas nesse momento, puta merda. O desespero era sufocante, me arrancava arfares pesados e ao mesmo tempo que sugava todo o ar dos meus pulmões, parecia que eu estava cheia. Assim aue consegui me erguer, meus joelhos tremeram levemente e meu corpo congelou ao ver um par de pés fazendo sombra naquela mesma luz que passava por debaixo da porta. O choro aumentou, a criança soluçava alto em puro desespero.

- Maya! - eu tentei gritar mas a minha voz mal se projetou.

A porta se abriu.

Puxei o ar com força e agarrei o lençol da cama, assustada e com um pouco de frio pelo ar condicionado do meu quarto, olhei ao redor e não vi Wagner no cômodo

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Puxei o ar com força e agarrei o lençol da cama, assustada e com um pouco de frio pelo ar condicionado do meu quarto, olhei ao redor e não vi Wagner no cômodo. Meu corpo todo parecia estar em estado de alerta até finalmente entender que eu não estava correndo perigo nenhum. Soltei um longo suspiro e passei os dedos pelo cabelo que estava levemente bagunçado, agora me perguntando aonde Wagner foi.

Minha respiração foi regulando conforme eu percebia que não estava correndo perigo algum, que eu estava segura no meu apartamento. Me joguei no colchão e fiquei encarando o teto, lembrando que Wagner estava aqui comigo foi impossível não sorrir. Me virei e agarrei o meu travesseiro, escondendo o sorriso que estava estampado no rosto. Fizemos as pazes e meu deus, eu estava tão feliz!

Fantasize  •° WAGNER MOURA °•Onde histórias criam vida. Descubra agora