CAPÍTULO 12

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Isabela Oliveira

Caímos ofegantes na cama, me viro de barriga para cima e solto o ar lentamente tentando acalmar as batidas intensas do meu coração. O sangue vai esfriando e me dou conta do que realmente aconteceu, isso doí com para caralho, puxo o lençol para cobrir meus seios e me sento na cama tentando descobrir onde está meu vestido, até que escuto um riso baixo vindo do outro lado da cama, viro minha cabeça vendo ele me encarar enquanto passa a mão no cabelo.

— Ta rindo do quê? — Pergunto mal-humorada.

— Desse seu jeito, está desesperada por suas roupas para ir embora porque tem medo de se entregar de novo para mim! 

— Isso não é verdade babaca, mais onde está a minha calcinha? — Pergunto olhando pela cama mais não encontro.

— Essa daqui? — Volto a olhar para ele que está com minha calcinha nas mãos, me estico tentando pegar. 

— Me dê. — Me estico mais, até ficar praticamente debruçada sobre ele.

— Te dou ela, se você confessar que amou ser fodida por mim de novo.— Mais nem morta eu falaria uma coisa dessas. 

— Você se acha muito. — Falo tentando pegar a minha calcinha, sinto suas mão agarrar minha cintura me fazendo me aproximar mais dele. — Me solta já! 

— Primeiro você precisa me confessar o que te pedi! 

Ele é muito cabeça dura e não iria desistir.

— Você foi... legalzinho! — Digo e vejo seu ego falhar por um milésimo segundos, aproveito e consigo pegar minha calcinha, levanto rapidamente da cama e visto e vou atrás do meu vestido que está perto da porta.

— Poxa docinho, não achei que você se tornaria uma mentirosa. — Ele disse, e sinto o ódio ferver no meu sangue, eu sempre odiei esse apelido.

— Se me chamar assim de novo, eu quebro sua cara! — Ele cai na gargalhada, ele conseguiu o que queria, me irritou, visto meu vestido e vou até o espelho e dou uma arrumada no meu cabelo e quando me viro de novo para ele, ele está em pé totalmente nu, desço meus olhos por ele e o encontro semi- ereto de novo.

— Meus olhos estão aqui em cima, docinho. — Ele diz e solto um suspiro tentando me controlar para não matá-lo 

— Já cumpri o combinado, até nunca mais. — Saio do seu quarto rapidamente antes que me dê há louca e eu faça mais alguma besteira... pego meu celular que deixei em cima dá mármore da cozinha e vou para o elevador. Bem, acho que fiz uma grande besteira na minha vida, os sentimentos que achei que tinha conseguido enterrar, agora estavam ali, a flor da pele.

Além do Acordo: Reencontro De Corações Onde histórias criam vida. Descubra agora