CAPÍTULO 23

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— Isabela Oliveira (5 semans depois)

As coisas entre mim e Caio estão boas, bem melhores do que imaginei, acho que estamos nos tornando bons amigos.

— Você está com aproximadamente 12 semanas de gravidez, isabela. — Fala a doutora Tatiana, em mais uma consulta pré-natal. — o feto está com aproximadamente 5,4 centímetros e está tudo ótimo com o desenvolvimento.

— Quando poderemos descobrir o sexo? — Pergunta o Caio.

— Daqui a algumas semanas poderemos descobrir, Caio. — A doutora Tatiana o responde mais logo volta seu olhar para mim. — Você precisa cuidar mais da sua saúde Isabela, vejo que está um pouco abatida e os níveis de ferro no seu sangue não estão bons, você está tomando todas as vitaminas que eu prescrevi? 

— Estou sim doutora, só que minha vida está uma correria! Mais vou me cuidar mais, tudo pela saúde do meu bebê. — Ela assente mais, Caio me olha com um olhar de reprovação.

Logo quando saímos da sala médica, Caio começa a falar:

— Você ouviu o que ela disse, isabela, você precisa se cuidar mais, por você e por nosso bebê! 

— Eu sei, Caio, é que tudo na minha vida está um caos, tem minha mãe no hospital que a cada quimioterapia eu vejo que a saúde dela está mais debilitada e no meu emprego que também está um caos.

— Pede demissão, eu posso te ajuda com tudo que você precisar! — Ele fala como se fosse simples

— Você não pode me pedir uma coisa dessas, Caio, Eu preciso pagar as contas de casa e a mensalidade da minha mãe naquele hospital.

— Eu posso fazer isso por você, isabela! 

— Aí, Caio, você é impossível! Já disse que não, eu prometo que vou me cuidar mais, agora quero o meu sorvete! 

— Como você é chata, viu. — Ele reclama e me controlo para não rir.

(...)

Após ele me dar o meu sorvete, ele me leva até o hospital para uma visita a minha mãe.

— Eai, vai ter coragem de ir comigo? Minha mãe tem perguntando de você. — Eu falo ainda dentro do carro.

— Não tem o Porquê eu ir lá. — Ele fala.

— Claro que tem! Você é o pai do meu bebê e minha mãe sempre foi gente boa com você, vai, não custa nada, só 10 minutos.

— Tá legal, vamos. — Ele diz por fim e vamos até o quarto que minha mãe está e quando chegamos lá ela está sendo alimentada por uma enfermeira, o que é estanho pós eu vi ela se alimentar sozinha ontem. 

— Oi mãe! Olha quem tomou coragem e veio te ver, o Caio! — Eu digo que aproximando e quando vejo a fisionomia em seu rosto meu mundo desaba, ela está mais abatida que o comum. 

— Olá querida. — Ela diz suavemente que claramente ela está precisando fazer forças até para falar. — Olá Caio, quanto tempo hein? — Caio assente e logo a enfermeira termina que alimentar minha mãe e sai. 

— O que está havendo, mãe? A senhora parece estar mais fraca.

— Nada de mais querida, só tive mais uma sessão de quimioterapia hoje e isso acaba com qualquer um, mais me conta, como foi a consulta do meu netinho ou netinha? — Ela pergunta e falo que está tudo bem, mais contínua tensa e preocupada pela situação da minha mãe.

— Vou deixar vocês a sós, acho que precisam desse momento, vou estar te esperando no Carro Isabela, até mais dona Elisa. — Diz o Caio e logo sai, eu me viro para minha mãe e digo:

— Agora, fala mãe, o que aconteceu? — Pegunto e vejo minha mãe soltar um suspiro.

Além do Acordo: Reencontro De Corações Onde histórias criam vida. Descubra agora