CAPÍTULO 13

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Isabela Oliveira - Duas semanas depois

Eu pensava incessantemente naquela noite com o Caio, todos os dias. Minha mente estava consumida por memórias que me deixavam à beira da loucura. Desde daquela noite eu nunca mais o vi ou tive notícias dele.  Saio do transe quando escuto alguém me chamar, olho para a porta do hospital e ali está o médico me chamando para conversar, dou um beijo na mão da minha mãe e o sigo para porta, quando estamos do lado de fora eu pergunto:

— Está tudo bem? Achei que minha mãe estava reagindo ao tratamento e que em breve poderiam tirar ela do coma para começar o processo de quimioterapia. — Disparo.

O médico me tranquilizou, dizendo que minha mãe estava estável e que era hora de retirá-la do coma induzido. Ele explicou que, quando ela acordasse, passaríamos por mais exames e iniciaríamos a quimioterapia. O tratamento seria rigoroso, com duas sessões por semana e uma série de medicamentos diários.

— Compreendo... — Com uma pitada de esperança eu pergunto: — Doutor, há uma chance real da minha mãe se recuperar totalmente disso? — Pergunto

— Não posso garantir nada, mas sempre há esperança. Vamos monitorar como ela responde a este novo tratamento. E eu prefiro que ela fique aqui no hospital por pelo menos dois meses de tratamento que é a fase mais complicada.— Ele respondeu com sinceridade. Agradeci ao médico por sua franqueza e ele explicou que planejava retirar minha mãe do coma ainda naquele dia, com a minha autorização, é claro

— Claro! — Responde prontamente.

— Ótimo! Vou preparar a autorização por escrito. Em breve, suspenderemos os medicamentos, e talvez amanhã de manhã ela acorde.

Voltei para o quarto, com o coração cheio de esperança. Desejei que tudo corresse bem e que minha mãe estivesse pronta para mais uma luta. Eu nunca sairia do lado dela.

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