Para protegê-la do perigo, eles ocultaram a verdade.
Por descuido, ela se tornou uma arma perigosa.
Ela é apenas uma garota normal - até descobrir certos segredos.
Ele, melhor amigo do irmão dela - o que não impede dele ser completamente obcecado po...
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Estávamos parados em frente a sala de aula, a professora estava escrevendo no quandro.
— Vamos... — Digo soltando um suspiro.
Olho para os dois idiotas, cada um ao meu lado, Dylan estava com um moletom preto, com capuz levando — para esconder as marcas das mãos do meu irmão em seu pescoço —, uma calça jeans e o seu coturnos preto — ele não foi diferente das meninas, Dylan também pegou as roupas do meu irmão, agora está parecendo um Ryan 2.0 —, o meu irmão não estava muito diferente do seu clone, ele estava com as roupas da mesma cor, a única coisa que muda é que Ryan está com um tênis branco.
— 3... — Ryan começou a contagem.
— 2... — Dylan continuou.
— 1 — Finalizei. Entramos pela porta dos fundos.
Nos separamos, cada um entrando em uma fileira e continuamos caminhando. Ajeitei a minha mochila que estava escorregando no meu ombro e continuei indo reto, igual aos meninos. Os olhos dos alunos caíram sobre nós a cada carteira em que passávamos, e sussurros surgiram.
E como previsto a professora se virou e nos encarou com um olhar julgador.
— Para onde vocês estão indo? — A mais velha questionou sim o gis em sua mão.
— Embora — Falamos em uníssono.
— O quê? — Ela perguntou confusa. — Sentem logo nas suas cadeiras, antes que eu chame a diretora! — Ela finalizou virando-se novamente ao quadrado, voltando a escrever.
Nos olhamos com um sorriso vitorioso, e caminhamos em direção as nossas cadeiras que estavam vazias.
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Depois de assistimos as aulas, nos encontramos da cantina.
— Então, você vai, Keke? — Raphaela perguntou.
— Se você continuar a me chamar assim, eu não vou — Peguei uma bandeja e me direcionei a fila de alunos.
— O grupo todo vai, e você não vai ser excluída! — A minha amiga continuou, parecendo estar determinada em me fazer ir.
