Para protegê-la do perigo, eles ocultaram a verdade.
Por descuido, ela se tornou uma arma perigosa.
Ela é apenas uma garota normal - até descobrir certos segredos.
Ele, melhor amigo do irmão dela - o que não impede dele ser completamente obcecado po...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No hospital, ao lado da cama do meu irmão em coma, senti um abraço por trás. Sabia que era aquele idiota. O meu coração apertou, misturando dor e desconforto.
— Não chore, princesa…
Essa voz, esse abraço…
A sua voz ecoava, um abraço envolvente. Mas ao rejeitar o toque, exclamei:
— Não toque em mim, seu imbecil! — ao encará-lo, percebi que seu rosto estava um completo desastre.
E por um momento me perguntei, quem terá feito isso com ele.
Ele encarou-me com olhos que, por um momento, traíram arrependimento.
— Foi só uma brincadeira idiota, Kethylyn. — murmurou. No rosto machucado, havia vestígios de culpa que contrastavam com a confiança de antes. Ele estava com a roupa de paciente.
Ignorei suas desculpas, mantendo a guarda alta.
— Uma brincadeira? — perguntei com um sorriso desacreditado. Só pode ser uma trolagem. — Isso não é engraçado, meu irmão está em coma! — o peso da situação pairava entre nós, enquanto tentava entender o que o levou a fazer algo tão insensato.
Já fazem alguns dias, mas a ferida que ele abriu no meu coração ainda está aberta. Foda-se que eu estava com ele apenas para tirar o Dylan da minha cabeça. Mas se bem que nós dois nos usamos. Ele para ganhar uma aposta, e eu para esquecer outra pessoa.
Seu olhar desviou-se por um instante, como se procurasse palavras que pudessem consertar o estrago.
— Eu não sabia sobre o seu irmão. E foi uma aposta idiota, e eu sinto muito, Ket… — o semblante de Erick mostrava uma mistura de remorso e arrependimento, mas minhas emoções ainda estavam à flor da pele.
Semana passada ele não foi um dia sequer na escola, e agora eu entendo o porquê, ele estava aqui, no hospital.
Permaneci cética diante de suas palavras.
— Desculpa não vai consertar nada, Erick. Desculpas não vai fazer tudo voltar no tempo. Você devia pensar nas consequências das suas ações antes de agir impulsivamente. — a sala do hospital estava carregada de tensão, refletindo a gravidade da situação.
Ele suspirou, parecendo genuinamente abatido.
— Eu sei que estraguei tudo… — ele encarou o chão, soltando uma risada sem humor. — Mas posso fazer algo para que você possa me perdoar? Quero compensar de alguma forma, eu fui um idiota. — sua expressão buscava desesperadamente uma chance de redenção, mas eu ainda hesitava sobre as verdadeiras intenções por trás de suas palavras. — Sai comigo?! — Lasthen soltou, esperando ansioso pela minha resposta.
