Los Angeles, Califórnia
22 de abril, 2018— Meninas, eu vou ao banheiro, já volto. — avisei para Raphaela e Kethylyn.
— Tá bom, mas vai rápido, o avião acabou de pousar na pista. — disse Kethylyn, apontando para os vidros, com várias pessoas descendo do avião.
Vou rapidamente até o banheiro, faço xixi e lavo minhas mãos, logo depois as secando.
Eu já estava voltando para onde as meninas tinham ficado, quando sinto cheiro de café.
— Ai droga, eu preciso de café… — olho ao redor, e vejo uma cafeteria.
Ando até o estabelecimento, e quando adentro o aroma do café é ainda mais forte, está tocando |Black Magic|. As paredes são das cores bege e verde, com algumas plantas perto do balcão, e algumas mesas de vidro transparente. Tem poucas pessoas, não está tão cheio como eu pensei que estaria.
— Um café com leite gelado, por favor. — pedi para a atendente.
— Um minuto. — disse a garota, saindo do balcão, desaparecendo rapidamente atrás de uma porta.
Depois de quase dois minutos, a atendente voltou com o meu café.
— Cartão ou dinheiro? — perguntou ela, sorridente.
— Dinheiro. — retribui o sorriso.
— São oito dólares. — ela disse, colocando o copo em cima do balcão.
— Que caro… — murmurei — Aqui… — tirei o dinheiro do meu bolso, dando-lhe logo depois.
— Obrigada e volte sempre.
Peguei o café e sai da cafeteria. Assim que saí, senti o meu telefone tocar.
— Droga. — tirei o aparelho do bolso, e levei até a orelha. — Oi.
— Onde você está, Bru? — a voz de Kethylyn soou na ligação.
— Eu já estou voltando, passei em uma cafeteira rapidinho para comprar um café. Ah, sim. Não compre café no aeroporto, é caro para… — antes que eu termine de falar, alguém esbarra em mim, e a tampa do café se abre, espalhando todo o líquido gelado da pessoa. — Meu café caro! — exclamei, ao vê-lo derramar quase todo no chão.
A pessoa falou alguma coisa, mas eu não entendi nada além de “droga”. Acho que ele não fala inglês. Parece ser alguma coisa em espanhol.
— Bru? — esqueci Kethylyn no telefone.
— Um minuto, um garoto esbarrou em mim. — desliguei a chamada.
— Eu esbarrei em você? — uma voz masculina exclamou.
Olhei para o garoto arqueando uma sobrancelha confusa.
É, parece que ele fala sim inglês.
— An, sim? Você não olha para onde anda, e agora a culpa vai ser minha? — perguntei, indignada.
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Através De Uma Aposta
RomancePara protegê-la do perigo, eles ocultaram a verdade. Por descuido, ela se tornou uma arma perigosa. Ela é apenas uma garota normal - até descobrir certos segredos. Ele, melhor amigo do irmão dela - o que não impede dele ser completamente obcecado po...