Capítulo 21

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Los Angeles, Califórnia
22 de abril, 2018
08:28 AM

— Acorda! Acorda! Acorda! — alguém gritava, enquanto me sacudia

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— Acorda! Acorda! Acorda! — alguém gritava, enquanto me sacudia.

— Oi! Oi! — digo atordoada, olhando rapidamente para os dois lados.

— Kethylyn! Kethylyn! — duas mãos me seguraram pelos ombros. — Calma sou eu, a Rapha. — diz ela com um sorriso repentino.

— Mas que… — o xingamento falha, quando vejo o Dylan sair do meu banheiro, apenas com uma toalha, em volta de sua cintura. Arregalo os olhos, olhando fixamente para o garoto encostado na parede, com os braços cruzados.

— O que foi? — a garota perguntou, enquanto Dylan soltava uma risada divertida mordendo o lábio inferior.

Raphaela olhou para trás, vendo o seu irmão sendo coberto por apenas uma toalha. Ela se vira novamente para mim, com os olhos arregalados, e a boca em um perfeito”o”. Depois de um segundo, a sua expressão estava cheia de malícia.

— Não, não, não! Raphaela, não é o que parece, juro! — digo, tentando me explicar, segurando os seus ombros.

— Acredite amiga, não era minha intenção interromper esse momento íntimo de vocês. — Rapha disse, rindo abertamente, olhando para mim de cima até onde o cobertor cobria enquanto se levanta, indo até o irmão.

Droga! Não era para eu ter tirado a minha blusa!

— O quê? Não! — exclamei, ainda atordoada pela cena inesperada.

— É bom ter produzido os meus dois sobrinhos! — disse ela para o irmão.

— Não! Nós não transamos! — repito, angustiada .

— Chrysthyan e Chrystophe? — ele perguntou, na maior cara de pau.

— Isso! — exclamou ela, contente.

— Não! — exclamei, mas ninguém fez questão de me ouvir.

— Pode apostar, em nove meses você vai ter um sobrinho nos braços — Dylan ergueu a mão direita.

— Isso! — Raphaela exclamou, dando um tapa na mão do irmão. Depois indo em direção a porta.

— Pelo que eu saiba, as duas pessoas ficam nuas quando transam! — exclamei, quando ela saiu.

— Não precisamente. — duas vozes soaram em uníssono.

Olhei para a porta, e Raphaela estava apenas com a cabeça dentro do quarto. Reviro os olhos, deitando-me novamente na cama.

— Depois que vocês terminarem, venham lá embaixo, tenho uma notícia ótima! — disse ela, e depois o barulho da porta fechando ecoou no quarto.

— A GENTE NÃO FEZ NADA! — gritei.

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