Para protegê-la do perigo, eles ocultaram a verdade.
Por descuido, ela se tornou uma arma perigosa.
Ela é apenas uma garota normal - até descobrir certos segredos.
Ele, melhor amigo do irmão dela - o que não impede dele ser completamente obcecado po...
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- Não deveria trazer uma faca para uma luta de espadas, maninho. - a voz de Reyan soou ao meu de toda aquela gritaria.
As coisas meio que saíram um pouco do controle. O prédio todo estava em chamas. Já coloquei mais de trinta pessoas para fora, só restava apenas nós três.
- Que faca o quê... Eu trouxe foi uma AK 47, quer sentir uma bala bem no meio da testa? - perguntei com sarcasmo.
- Não, tenho quase certeza de que a dor vai ser pior do que essa que você está sentindo no abdômen... - ele disse soltando uma risada.
- Posso te contar um segredinho? - perguntei sorrindo, antes que ele respondesse eu continuei. - Eu tô de colete aprova de balas, seu idiota. - digo formando uma bola de chiclete, logo em seguida estourando-a.
- Ah que pena... - a sua voz saiu tristonha. - Mas se você quiser, eu posso tirar o seu colete e te matar de uma vez por todas. - ele sugeriu, soltando uma risada sem humor.
Escuto os teus passos se aproximando ainda mais perto de mim. Passos cautelosos.
- Credo... Não é atoa que Katiane fala que eu sou o mais sã de todos dos três... - murmurei me preparando para atacar ele.
3...
2...
1...
Agora!
Assim que Reyan atravessou a porta, fui para trás dele, dando-lhe um mata-leão. Ele se contorceu tentando afastar o meu braço.
- Me solta! - ele disse, ou melhor tentou dizer, pois a sua voz estava fraca.
- Onde ele está? - perguntei em um rosnado.
- Está procurando por mim? - a voz dele soou, e em seguida senti algo perfurar a minha cintura.
Demorei um pouco até raciocinar o que tinha acontecido, mas logo a minha visão ficou turva, os meus braços começaram a soltar o pescoço do Reyan, as minhas pernas fraquejaram, e então tudo apagou de vez, fazendo com que eu caísse no chão.
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